domingo, 30 de setembro de 2012

Smile

The smile may be shy,
The smile may be sly,
But it's always present,
Ally in the darkest moment,
When night comes down to conquer
But never able to force me to surrender,
When the silence may tame the mind
But never really cause a fright,
Because, love, your smile is always here
On my mind, making my lips move, wishing to be there.


Bush - Glycerine

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Para (re)começar [sem realmente acabar coisa nenhuma]

Bem, decidi dar um novo rumo a este blogue. Não é bem um novo rumo, é mais uma aquisição ao extenso repertório que já aqui se encontra. Não se trata de um novo visual ou textos mais ou menos poéticos. Diria que é algo de uma natureza mais pessoal, mais sincera. Uma nota das conclusões a que chego, vejo e conquisto. Não é algo a que possa chamar realmente de crónica ou texto de opinião, é mais algo a que alguns (vocês sabem quem são) chamarão de diário.
Comecemos pela minha vida actual. De férias (que estão a terminar), em casa dos pais, pobre tal como o resto do país e, ainda como o resto do país, à espera que o dinheiro caía do céu,
Pessoas envolvidas na minha vida: pai de férias que lentamente tenta controlar o universo informático e que me desliga os jogos para jogar os seus (o que me obriga a pôr password no computador e a bloqueá-lo quando não quero que ele mexa), mãe nas mesmas "férias" em que cerca de 15% da população portuguesa também está, três irmãs, todas elas fora de casa, um cunhado cuja testa se torna mais proeminente com cada dia que passa, dois sobrinhos que me fazem dizer que o tempo voa, uma namorada óptima que amo (e que, desde já, rosna a todas as minhas leitoras femininas não-familiares que não existem), um amigo que  é independente de relações amorosas mas totalmente carente quando se trata de tarefas domésticas e não-domésticas, outro que conheço há anos mas que nunca vejo (isto na realidade aplica-se a dois), outro que sai de um relacionamento e já quer entrar noutro, uma amiga que não pode comer cheetos sem parecer um adolescente no auge da puberdade e outra que ainda não chamo amiga mas que tanto falei com ela que não podia deixar de a mencionar (e porque é ruiva!).
Creio que por esta altura já se estão a perguntar se este texto tem algum sentido ou se é apenas uma pequeno auto-biografia. Não se preocupem, eu também! Este pequeno grande discurso é, no fundo, uma introdução ao que há de novo por este deserto. E nesta introdução quero também dizer: odeio o meu curso, quero sair de casa, quero ser publicado, quero fazer sexo três ou mais vezes por dia, quero que todo o meu exercício mostre resultados e, pela última vez, não, não quero uma chucha!
Deixo-vos uma conclusão e uma pergunta. Conclusão: Podia estar pior e podia estar melhor, só não o estou porque não quero (sim, sim, já sei, já mo disseste um milhão de vezes!). Pergunta: Que característica intelectual permite identificar um génio mesmo que este pareça um idiota? Já me lembrei de várias mas têm sido "rejeitadas" por idiotas no literal sentido da palavra que também possuem tais características. A única que ainda não foi posta de parte é a capacidade de manipulação através de diálogo. Se tiverem qualquer outra teoria, digam-me. Desejo muito saber o que me falta, quanto custa e onde comprar! (certamente não em Portugal).

Beijos, (nada de) abraços e (sonhem com) muitos palhaços. 

The End Has No End - The Strokes