terça-feira, 30 de outubro de 2007

Alma de perdição

E agora olho para as horas e reparo que já não estás cá. Apenas um rasto da tua alma que deixaste para trás para que eu continue contigo contigo na memória. Não era preciso, estás lá sempre, nunca de lá sais. Possuis-me a alma, rasgas-me a carne do meu corpo, ocupas a minha visão que me persegue em todo o lado. Perdição de alguém que se encontrou, voltaste agora para ser a minha. E ainda nem te mostras-te ao Sol que teima em queimar-me até aos osso.
Tens frio. Eu tento aquecer-te mas nada mais sai do que palavras que não aquecem a minha própria alma. Porque nem consigo convencer-me de algo que é mais forte do que eu demora a desaparecer, não consegue morrer, apenas se esconde fundo na alma onde os mais genuínos picos de raiva se encontram. E está com medo. Assim como eu estou de não conseguir estar contigo a todo o momento, não por disponibilidade mas sim por tu não quereres. E a resposta atrasasse, compreensivelmente, assim como a expectativa perdura até que o gelo derreta.
És a única flor no meu jardim murcho que teima em crescer até ao Sol e não te quero perder. Agarro-me a ti com toda a minha força para que fiques comigo mas ainda piora tudo. Não te quero magoar, não te quero fazer sentir vazia por dentro, não quero que morras, alma de perdição, mas também não quero que me faças perder no teu encanto mortífero. E respondo à indiferença e à distancia com palavras de adoração eterna e profunda. Ignorância àqueles que se interessem envolver, sinto-me bem contigo e é tudo o que interessa.

Cegueira incondicionável.

Sento-me no canto obscuro enquanto que a noite continua a prolongar-se lá fora, com as estrelas escondidas por detrás das nuvens, brilhando e ofuscando toda a vida área que se encontra por lá. Também a minha alma lá se encontra, vagueando sem fim, procurando uma nuvem onde tu repousas, com a tua face a mostrar o reflexo da lua. E vejo a tua alma, apenas um reflexo da minha que me aquece quando estou frio no pensamento e me acalma quando os nervos estão prestes a explodir. És a mais delicada flor no Jardim Do Éden e és preta. És o verniz preto que pinta a alma.
Seca é a luz que se reflecte sobre mim, enquanto perdido nos pensamentos de ti. Sentimentos nunca mútuos que cegam os pobres de alma mas que persistem e mantêm a sua luta por um momento de felicidade, um beijo seco na face, um abraço quente quando se precisa de alimento. Não consigo descrever esta prisão que se abate sobre mim, apenas sei que as paredes estão a fechar-se sobre mim e que estou a ficar sem ar para respirar. O ar que és tu. Continuo sentado mas a minha alma voltou ao corpo pois eu não estou onde eu queria estar, na tua mente, tocando na tua alma com o mais tenro toque. E o mal re-incarna em mim.
Tarde demais para voltar a expandir a defesa da alma e do coração, os meus sentimentos por ti já tomaram conta e não és nada mais do que um reflexo que me mata lentamente. E o tempo passa e as paredes não param de fechar. O ar escasseia, sinto que me escorregas pela palma da mão e que me deixas abandonado à morte certa na cegueira incondicionável que me causaste. Mas ainda gosto de ti e vejo nas lágrimas que me escorrem da face para o céu. Levanto-me então para lembrar-me da dor e da felicidade que te tornaste.

Verniz preto

Vejo o mundo rodar e sinto que a rosa se abre. Uma impura força da natureza, vezes demais queimada pelos raios do sol, os mesmos que eu tento protege-la. E todos os dias, chuvosos ou solarengos, lá estou eu perto dela. Talvez até demasiado para o seu gosto mas demasiado afastado para o meu. Até ao ponto em que apenas se escreve. E é bem sabido que a escrita é apenas a reflexão da alma, a minha pertence a ti. És o verniz preto que me pinta a alma.
Reconheço a dor na tua voz, a mágoa nunca esquecida das tuas palavras, o choro que conténs dentro de ti para que os outros não descubram o quão sentimental és. Mas eu continuo a escavar mais fundo, descobrindo cada vez mais essa parte de ti e gosto dela, torna-se essencial para mim, é ela que me faz escrever e és tu completa que me faz sentir, que fazes a minha alma mostrar-se por completo num campo aberto à espera de um arco perdido que me atinja para morrer. Reflectes-me por dentro.
Escondes-te no teu próprio mundo, eu tento entrar a todo o custo, exponho-me vulnerável à tua mercê de forma a que percebas que as minhas palavras são reais e que as minhas intenções não são de te trazer mais mágoa. Porque essa já tens a mais sobre ti. E não a libertas de forma a que não cometas mais erros no futuro, que não caias demasiado pela pessoa errada, pelas razões erradas. Não quero ser mais um estorvo na tua vida, quero ser uma gota de água que cai do céu e te limpa a face de todo o horror e medo.
E a verdade escondida atrás da sombra, essa dissimula a sua existência a todos os outros mas os teus olhos já se esqueceram dela. Os teus olhos estão cegos a qualquer amostra de ser humano que te tente trazer a felicidade de que precisas para caminhares mais confiante, mais forte. Porque foste pisada demasiadas vezes, rosa pintada de preto, e agora já não encontras forças para te voltares a erguer do solo para a cruel realidade que tem apenas alguns raios de Sol a brilharem. Gosto de ti verniz preto.

domingo, 28 de outubro de 2007

Excadescere amore (procurare)

"Não deixes o teu sorriso esmorecer, nunca, pois ele será a salvação de todos os homens da terra que são cegos ou demasiado fracos para andarem sozinhos" - disse-me ela enquanto morria nos meus braços, os seus olhos a procurarem o desconhecido e o seu corpo a perder todo o calor suave que me confortava. E, enquanto via os seus olhos fechar lentamente e a raiva se apoderou de mim, dei-lhe a maldição da vida eterna apenas com o tenro toque dos meus dentes, lambendo o seu sangue para a vida morta a que a condenei. Injustamente. Nesse momento senti-me fraco e fugi, sabendo que nos encontraria-mos mais uma vez no futuro.
Escondi-me sempre nas sombras, sabendo dela apenas por rumores nas vilas pelas quais passava. Sentia a sua alma assim como ela sentia a minha porque ficámos para sempre ligados através da dor e da mágoa daquele momento. Ela espalhava os seus horrores, cravava os seus dentes sem amor nem piedade apenas pela satisfação de fazer os outros sofrerem aquilo a que ela foi obrigada a sofrer por egoísmo meu. Já não era amor que ela tinha por mim, aquele amor humano e puro que ela tinha, mas sim ódio e sede por vingança pelo monstro que ela pensava que a tinha transformado. Sentia a sua alma a perder-se cada vez mais fundo à medida que ela avançava para absorver a vida de outra pessoa. E chorava por ela. Perdia-me nos puros pensamentos de suicídio e tristeza pelo amor que tinha perdido. Aquele que ia perder de qualquer forma.
Estava chuvosa, a noite em que ela finalmente descansou. Talvez estivesse a aprender a viver com o facto de que nada que ela fizesse pudesse alterar o seu estado. Eu sentia a sua alma a repousar enquanto ouvia o canto angelical dos anjos no alto das igrejas, observando-me e sentindo pena pela minha mágoa. Foi tal que começou a guerra entre eles, os anjos, e nós, os demónios. Os seus olhos caridosos brilhavam no escuro neste momento raro de paz entre as nossas duas espécies. Nem me dei ao trabalho de levantar o olhar a eles porque sabia que ela estava a chorar e que eu próprio o iria fazer em breve. Ouvia o seu chamamento.
Todos os dias sentia a sua dor e miséria nos gritos assustados das suas vitimas, todas as noites sentia as suas lágrimas a escorrerem-me na face pela mágoa e a raiva que ela sentia na sua alma, sempre ligada à minha. Ela perseguia-me, queria respostas, queria a minha morte mas também queria ver-me mais uma vez, sentir o meu amor na sua bela face para a consolar e saber que nunca a esqueci, que me escondi na minha vergonha e na minha própria mágoa e egoísmo. Porque nunca a quis perder e troquei todas as almas do mundo pela dela. Mas caminhava no sentido do desconhecido sempre perseguido pela sombra do remorso e do medo, tentando ignorar o meu amor por ela.

sábado, 27 de outubro de 2007

Misery dressed in white

Watch as the planets align and decide you fate, condemn you to a thousand pains, judge you by your sins and errors, the ignorance to the higher power above you and stupidity of worshipping false gods. As the Earth moves and secretly conspire against you, the fire is burning in your soul and you can't deny the fever, the will to go back to the old times, when you had your love within your arms warming you as the night got colder and colder. You feel dead, incomplete. You enter in a solemn trance and you see the sun shining as you walk on Eden's Garden for no reason at all. Forgot the memories, you're just re-living your life. Doesn't it feel good? Or does it feel like a slap in your face? Remember where you made your error.
The Gods above watch you as you move trough your mind, seeing the fight in your interior, having no pity, having no mercy, only rage to content their desires. And you feel like a toy in the hands of a child, you feel used, you realise that you're just a puppet of an above power. Deception takes over. Empty becomes your life as you walk trough the streets and see the people smiling, happy and ignorant, unlike you. The chosen, the doomed, the cursed forever more to see the things the other away. And the planets align for you, for your soul remains after your body's death. And in each life you learn an important lesson until you live your last time, the time that you know it all.
You fall into your own blackhole of pity, where the darkness is created by the mind and the pain is operated by voice, the voice of silence. There, insanity is something good, is a thing that everyone has. You take your own body into a dance so you realise, this is nothing more than a fraction of hate. You're just another piece of the puzzle of the God's entertainment. But deep down you know, the soul always remains. You get out of your trance and wonders if it was all a dream. But you don't have to look deep down in your soul to realise that life itself is nothing more than a collection of realities that are futility and weak to the eyes of the God's. You're just another puppet in the hands of the Planets, the real Gods.

Hatred for myself

Hatred for myself, for the words that I've spoken, for feelings that I wrote. And all because of you, all because you've come too deep to let you go now. Unless you want me to. No voice of reason to talk, no mind to analyse, just the silence between us in this awkward moment, the moment that I brought with my own sins. And I wish that you would just give me a word so I could close my eyes and die in the pool of shame where I've fell. Destroy me, by all meanings, for all that I've become and the friendship that I've ruin. Only now I've realised that. And I have no way to change it, but I feel no remorse, as usual. I won't fall again.
We share the world, we share the words but we suffer the consequences of our own mistakes in the shadow of undieing sun, the true corner of my soul. And I hate myself, so should you, for words that I've created in my mind to tell you how I felt, the cause of our dead friendship and my horrors. And you suffer more because of me. And that's the reason of my hate for myself, because I always do the wrong things, at the wrong times, moved by my futility. And I'm sorry though this word will never wash away the sins.
And I now, I'm superficial and needy but I'm trying to change. I'm an idiot and I just can't admit it. And I only say shit when that's the last thing you need. Hang me at your mercy, that which I hope that doesn't exist so I can disappear, vanish from this Earth into the unknown. Kill my glass smile and turn my life into a torn in god's feet. Hatred for myself as much as love is fake.

Prisão de gelo

Presa dentro dessa prisão de gelo não vês as chamas que ardem no meu olhar. Não te quero dizer que gosto de ti neste momento, apesar das nossas almas coincidirem e da nossa personalidade ser mais do que o reflexo um do outro. E seduzes-me apenas com palavras escritas nos teus olhos tristes que não te permitem ver mais do que uma barreira gelada que te mantém aprisionada em ti própria. Quero ser eu aquele a dizer que te quero salvar de ti própria, que quero partir essa fortaleza de gelo e trazer-te o calor do exterior, o calor das chamas que ardem nos meus olhos. Porque elas ardem por ti. E talvez seja mais medo do que dificuldade em expressar o que sinto neste momento, medo de que te afastes e percas toda a ideia que tens de mim na tua cabeça. Porque tentei com que não tivesses ilusões daquilo que eu sou. Sempre fui verdadeiro e honesto, não minto para te impressionar, porque apenas recentemente te vi mesmo. Mas sinto-me sobrecarregado de futilidade porque pouco tempo passou desde que sei o teu nome e, apesar de nos vermos todos os dias, penso que não é suficiente para ter algo realmente forte. Mas a minha alma diz-me algo diferente. Diz-me o que nós dizemos todos os dias, que somos iguais. Mas não consigo apanhar o teu lado mais sentimental, aquele que disseste que tinhas quando estavas apaixonada. É mais um factor para o medo. Mais um medo. O medo de que leias isto. Tenho quase a certeza de que vais, ou hoje por meu intermédio e superficialidade, ou amanhã quando acordares e tiveres mal disposta. Esse medo é maior que os outros dois separados porque esse medo é combina tudo, combina-os e torna-os num.
Luto comigo próprio para não imaginar o sabor dos teus lábios, como seria agarrar-te e poder dizer que te adoro e tu me responderes igual. Porque sei que, se o imaginar, não acontecerá. Sempre foi assim, porque haveria de mudar contigo? E não sei se já te deixei marca, como tu dizes que tenho de deixar para te lembrares, por isso luto ainda com mais força. E digo e repito a mim mesmo que nem tu nem eu estamos interessados, que tu me vês como um puto com mania que é mais velho e que te mente constantemente, de forma a que não queres nada comigo. É causa de dor, tenho de dizer que sim, mas é melhor assim do que continuar a iludir-me e imaginar situações que podem nunca ser reais. Sabes que eu prefiro ser directo em todos os assuntos mas há assuntos sobre quais não consigo falar directamente, assuntos que o medo psicológico se sobrepõe à vontade da alma. Erros. Naturalmente. Talvez até defeitos que não quero aceitar. Os medos continuam. Há mais o medo de que penses que sou mais um sentimental, que já te disse que era, e que isso te faça desinteressar ainda mais de mim. Que te faça afastar lentamente para a dor ser menor. Porque, apesar de essa prisão de gelo em que te colocaste por pecados de outros, ainda tens uma pequena fonte de calor a dar aos outros. Até mesmo a mim, a quem conheces há muito pouco tempo.
E continuo a pensar, será tudo uma ilusão? Estarei eu a enganar-me e a ti ao mesmo tempo? Não o quero aceitar mas tenho de enfrentar essa realidade porque é bem sabido que a minha futilidade é grande, por mais que tente afastá-la. Estarei eu a fazer-me de igual a ti para conseguir o que quero? Não gosto dessa realidade porque as minhas palavras não me parecem mentira a mim e pareço conhecer-te minimamente, apenas com aquilo que dizes. Então vem-me à mente a duvida se és tu que estás a fazer-te de igual a mim. Rejeito essa realidade porque já vi a sinceridade nos teus olhos. E apesar de abraçares e acariciares outros, continuo a querer-te nos meus braços à noite para te aquecer quando tiveres frio. Quero-te ao meu lado a todo o tempo para me perceberes e consolares quando me sentir mais em baixo. Mas agora penso que me acharás estúpido apenas por ter escrito isto. Pergunto-me se te aperceberás que este texto é para ti ou se serei eu a ter de te dizer. E aí, como será a tua reacção? Dir-me-às tu que sentes o mesmo que eu ou confirmarás os meus medos? Nenhum dos dois? E a dor aumenta e apercebo-me de que lerás este texto por meu intermédio, porque eu quero que leias e me digas o que te vai na cabeça ou na alma neste momento. Depois desaparecerei se o quiseres. Não sendo drama, não querendo aceitar tal ideia, continuo a pensar que nada será o que quero. Mas continuo a querer libertar-te dessa prisão de gelo em que encontras. Deixar-me-às?

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Desculpa

Não peço que me percebas ou que compreendas e aceitas as minhas acções e atitudes até porque, em toda a minha futilidade e cinismo, eu sei que errei, que te aleijei apesar de nunca o ter desejado e quem chora por dentro agora não és somente tu, também sou eu. E não se torna uma questão de quem é superior a quem ou quem é mais belo ou atraente do que o outro, torna-se uma questão de miséria e culpa. E, concentrando toda a culpa em mim mesmo, porque mereço, permiti-me odiar-me, detestar-me, desejar que este morra para poder construir outro. E peço-te, detesta-me tanto ou mais quanto eu me detesto. E não quero que caias na ilusão de que consegues suportar tudo sozinha, que a dor é relativa. Posso não ser um grande amigo mas tento sê-lo apesar de todos os defeitos que vejo ou não vejo em mim próprio. E proibo-me de te tocar enquanto não encontrar o perdão que preciso. Esse perdão vem de mim pois, para mim, o teu nunca terei porque não o mereço.
Quero que fales mal de mim, quero que me critiques e que tenhas os mesmos desejos de que este ser morra, aqueles que eu tenho. Não se tratam de desejos suicidas, apenas ódio pela minha superficialidade. Quero que te sintas melhor através da minha dor e tristeza porque agora sentes-te assim porque eu errei, porque eu me precipitei sem nunca perceber que os meus valores, que digo que sigo, estavam certos. Cada vez me asseguro mais disso e cada dia cresço um pouco mais, dando mais espaço ao ódio interior. E não penses que não sei o que te vai na mente agora porque eu próprio já passei pelo mesmo, do lado em que tu estás. E eras tu que lá estavas a recolher-me no calor dos teus braços e eu, cego, não via que eras tu. Por isso voltei a sofrer e agora errei. Sinto-me mal. Desculpa, aquela palavra que nunca será dita ou sentida o suficiente para que tenha o perdão. Mas espero que não me afastes porque ainda te quero ajudar, ainda quero ser teu amigo, nos momentos mais difíceis ou nos momentos mais felizes da tua vida. Mas nunca serei o mesmo triste, serei pior.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

The sacrifice

Appearance brings back the memories of past activities, futilities over and done, confirmed death by the sickness god that help me start this damn genocide that has made a revolution among humanity. Unstable minds, creative thoughts that come and run, black out and your memory is just another fragment of a dream, a dream you wish that it was true. And your screams become music to my hears, your weakness and your blood become my strength, my power, my will to survive and your voice of reason. And forgotten saints and angels fall from then sky into Hell. The sacrifice of the useless and weak.
You look torn and weak in that pit that you fell into. My friend, my sanity, you've fallen with the disease and you look at me with eyes of pity, the eyes that you always have when I'm down, when I'm with sorrow. And even in your time of death, I'm your concern, I'm the one that you're focused on. It's guilt. It's guilt that I'm wearing, not this black pane that makes me the god of death, the supreme lord of your life's. Because I've killed myself when I saw you, my friend, in that hole like a rotten animal, used object. And it's all in the sacrifice of yourself to me, you blood becomes my curse.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Enfim, a humanidade

Bom esta introdução não ficaria inovadora ou original se pusesse aqui a mesma história de sempre por isso resolvi por esta treta de toda de forma a que vocês acreditassem que isto é de facto mais um texto em que sinto maléfico e sarcástico. E, acima de tudo, aposto que vocês acreditaram. Continuando com a tentativa de ter piada, isto tendo em conta que a Kath não acha piada a estes tipos de textos que eu escrevo, hoje vim aqui falar de... coisas. Coisas, mais especificamente, que são coisas. Ora bem, e isto com a voz do Marcelo Rebelo de Sousa, vou começar por falar do amor. Portanto, e não falando metafóricamente, para mim o amor é uma ilusão psicológica, uma mensagem que se encontra no cérebro de forma a que acreditemos (neste caso, vocês acreditem) que estamos bem e que aquela pessoa é mais especial que as outras. Bom, é tudo mentira, isto porque, se de facto existe o amor, então está escondido atrás de uns arbustos a fazer uma orgia com a mentira, o pai natal e o coelhinho da Páscoa (eu sei a localização porque também já o fiz :p). Mas procura-se por todo o lado, até se afixam papéis nos postes de electricidade (referência a desenhos animados americanos) a dizer que se procura o tal cão ou gato. E esta última linha não tinha nada a ver com o texto. Seguindo em frente, o amor é como fumar, prejudica a saúde e diminui os anos de vida da pessoa e também enche os pulmões e cérebro de porcarias. No final de tudo, o amor é doloroso e é apenas comparável àquele último pedaço de dejectos que ficam presos no vosso orifício anal e insiste em não sair.
A outra blasfémia que vai sair daqui para o mundo apenas merecedor de uns quantos genocídios até à extinção da civilização humana é uma criticazita, se a quiserem ver assim, aos emos. Sim aqueles idiotas que põem uma franja à frente de um olho e depois admiram-se que vão contra as árvores. Não, não é só porque são mais burros que a Magda do "Sai de Baixo". São idiotas também porque cortam os pulsos e depois dizem que são fixes por causa disso. Mais valia darem um tiro nos miolos que o mundo ficava logo um sítio mais bonito como eles querem. Como se não bastasse, eles são idiotas porque são meio pseudo-punkers, meio pseudo-hippies. Pseudo-punkers devido à origem da música emocore, pseudo-hippies porque querem muito paz e amor mas nunca chegam a fumar ervas e essas coisas feias que eu não faço nem consumo (é verdade, agora não estou a ser sarcástico). E a sua procura por amor torna-se tão desesperante a aceitarem boleia de um estranho com olhar pedófilo que está retratado na imagem deste texto. Enfim, a humanidade.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Permanente cegueira

Joana: Liberta a mente, deixa que as palavras escorrerem da tua boca para o vazio, apenas um mensageiro para a minha alma, um elo, uma corrente na qual uma ponta és tu e a outra sou eu. E somo iguais, um reflexo de espelho distorcido. Envia a tua luz pelo meio da neblina, rodeada da escuridão que vai apertando, esmagando os ossos e tirando o ar dos pulmões até que chega a morte, meu pai, e te tire dessa sala maldita onde passam o filme da tua vida vez sem conta, fazendo-te chorar e renunciar à salvação da tua alma através do teu corpo. Mata o passado com apenas um gesto, limpa as lágrimas e afasta as mágoas. Dá-me a mão e prossegue o teu caminho.
Kath: Continuas a ser aquilo que és, não enganas ninguém, não tens a felicidade nem a infelicidade da ingenuidade porque continuas na idade da inocência, não de mente, mas de corpo. Não tocado, não profanado, não te queria fazer pensar constantemente em coisas que te perturbam e magoam. E, em vez de ajudar, apenas me afundo, cada vez mais porque continuo na minha ignorância, profanando blasfémias, sempre com esperança de que um dia me respondas da mesma forma. Os meus sonhos atormentam, a minha morte é genuína e possuí a alma, dia e noite, confrontado-me cada vez mais com relatos de pseudo-vidas.
E vou-me mantendo cego, abstraído de palavras para perceber o que sou e o que estou a fazer agora.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Dead lilies

Falling deep,
Going away,
Into the darkness and the empty,
The grave where I'll lay.

Between all the lies,
Bringer of hopes,
False illusions as time flies,
Land of the lost souls.

Searching salvation,
Followed by damnation,
Fulfilling no obligation,
But always fearing rejection.

Lost and hopeless,
In my childish way,
Ruled by foolishness,
With only selfish words to say.

And I look down,
Where anger smiles,
Happiness I've thrown,
Along with these dead lilies.

domingo, 21 de outubro de 2007

Não é um adeus, é um até logo

Escrevo esta carta para descontentamento geral, para dizer todas as coisas que te queria dizer mas não posso porque partiste para longe, deixando para trás imensas, talvez mesmo demasiadas, coisa, pessoas, sentimentos, projectos, sentimentos e memórias. Digo-te isto por aqui porque não te consegui dizer isto pessoalmente sem chorar, sendo que ambos sabemos que chorar nos torna mais fracos. Cresci como me ensinaste e agradeço todas as lições que me ensinaste, a bem ou a mal, mesmo quando o tempo estava pior e a tua cabeça não estava realmente lá. Sei que não pude, não sou nem nunca vou poder ser um dos teus grandes amigos pois eles estavam lá naquela noite e eles cresceram contigo. Não faço parte da tua infância, apenas da tua fase adulta. E sou mais o irmão de alguém que realmente amas, o que é raro, do que propriamente um dos melhores amigos que esteve lá com a mão no ombro quando choravas porque te doía o coração. Não compreendo as tuas motivações para certas coisas que fazes mas também é porque nunca cheguei à fase de ter a maturidade que tu tens. Simplesmente porque tenho menos doze anos que tu. Ainda posso não a ter, embora a deseje para ser algo mais para outros do que sou neste momento.
Estou em dor psicológica porque olho para a foto que tirámos o ano passado, no dia do meu aniversário e sei que não vais estar cá este ano para o repetirmos. Estou em dor psicológica porque sei que partiste e que só vais voltar daqui a muito, muito tempo. E não quero encarar a possibilidade de lá ficares porque sei que é uma muito forte e demasiado dolorosa para a aguentar agora. Talvez com o tempo. E talvez encontre mais alguém que me ajude a superar tudo isto, visto que a Sónia também está em dor apesar de não querer admitir. Orgulho maldito, ambos o temos. Concentro os meus esforços em acabar esta carta maldita sem te dizer na cara que preferia que ficasses cá mas isso seria uma atitude de criança e é isso que estou a tentar não ser, é isso que estou a tentar mudar em mim. Mas nada ajuda agora, o choro, o falar, o dizer para mim mesmo que isto é temporário. E toda a gente se cala quando digo que estou em dor com a tua partida. Ninguém sabe o que dizer, ninguém consegue ajudar. Ninguém além de eu próprio. E penso, quando verás tu esta mensagem, esta carta egoísta que te escrevo? Certamente não estarás cá, já estarás nesse lugar longínquo que nos traz dor a todos que deixaste para trás. Até ao mínimo ser ainda por nascer.
Neste momento caem-me gotas de água dos olhos mas não choro, porque chorar é para os fracos e eu não quero ser mais um desistente. A vista torna-se distorcida e tudo o que vejo à frente é uma grande fonte de luz que não se assemelha nada a ti. Procuro desesperadamente por uma forma de parar com esta queda de lágrimas que só atrapalham. E nada que diga, por mais longo que seja o texto, por mais palavras que saiam e sejam escritas, vão ser suficientes para te comunicar toda a rebelião e tristeza que vai dentro de mim. Hoje não estou para ninguém a não ser para mim próprio porque preciso do escuro e da solidão para me sentir melhor. Mas há sempre alguém que insiste em voltar à memória e matar-me o estado de indiferença em que estou. Esse alguém és tu, como já deves ter calculado. Porque deixaste uma marca muito grande na minha vida para não chorar a tua ida e não sentir a tua falta desde que nos abraçámos na tua despedida. Mas mantenho a esperança, como sempre o faço, que isto não seja um adeus mas sim um até logo, Ricardo.

sábado, 20 de outubro de 2007

Alteru

Leva-me tudo, tira este ser obscuro de mim e faz-me ver a luz do dia, a mesma luz que agora queima a minha pele. Ardendo por dentro eu caminho, esquecendo o passado e todos os que se cruzaram comigo no meu caminho para o destino. E todas as hipóteses de sobrevivência, todas os conselhos e lutas, desafios e sangue derramado foram em vão, pois a inocência esgotou-se e apenas eu caminho pelas sombras, procurando os teus olhos. Nos teus olhos procuro o conforto e a morte a toda esta solidão que se abate sobre mim mas tu escondes-te e foges mantendo esta nuvem de sofrimento sobre mim, deixando a chuva apagar o calor que vem do fogo de ódio e raiva que arde dentro de mim.
Não acredito no amor mas acredito em ti, ser de outro mundo que me vem assombrar os sonhos, até à luz do dia, caminhando pelo espaço aberto da minha mente enquanto as paredes se fecham e o céu se abate sobre a terra, formando o genocídio em massa que a minha alma precisa para se sentir segura. Sugas-me a energia do corpo e fazes-me sangrar, sangrar por ti, com um sorriso rasgado que lentamente desfalece e dá lugar às lágrimas que me escorrem dos olhos. Fazes-me esquecer da dor, fazes-me esquecer de mim próprio mas rapidamente me fazes lembrar da vida com um injecção de realidade vinda do teu ferrão. Sim porque és a escorpião fêmea que me mata lentamente com o teu veneno letal.
Preciso de uma explicação, preciso da tua compreensão mas tudo o que recebo é a ignorância e esquecimento dos factos verdadeiros da nossa relação.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Duality of the sin

Bitchy face,
You left without a trace,
Bring back the insanity,
That is my reality.

Take back your futility,
Take back your lies,
And disappear suddenly,
Walk as time flies.

Watch as my face fades,
Killed by time,
Hear what the old man says,
Never again will you be by my side.

Mind becomes cynical,
Nothing more than clinical,
Nothing left that is real,
Nothing more to do but to construct this door to steel.

And I, I contemplate the rain,
It becomes the dream,
And the dream becomes the pain,
As pain becomes my realm.

And this becomes the end,
Duality of the sin,
No-one to send,
And this our time has been.

They never breath

Violated, desecrated, abandoned, left behind this little piece of a men. So I write myself in small notes, forgotten man, insane, the soul. Beware the truth that burns your mind. You're aware of it but you still deny the fact that you're nothing of what you wished to be. Little boy, lying again to himself to go to sleep. Melancholic, nostalgic, intransigence, lost mind into the coffins. Futile fight against fate and against time, mind games with death as he dances into the fire of hell. Pain for the loss, closure to anyone, anything, at anytime. Because he can't control the things around him, he seeks a way to destroy himself in life.
Hatred soul, regret for the lack of attention and the mislead of his life. Condemned son to the never-ending pit. Fall in greatness to get where you want to be. And they never breath because they do not wish to make mistakes, be this flaw, this failure, this mystery and regret of your creator. Watch as the mind takes over the body and leads you into nothing, the nothing that you are and the worthless junk that you do and create. Run, hide, die in the hands of your own betrayal and hate the mind for the fate of the black rose that is laying on the floor, that feel from your hand for your death. Selfish pride, it won't let you fight.
Childish humour, pleasant and adorable. Stop playing with the autumn leaves as they fall from the tree into the floor because the never breath when your holding them. You've got the shadow of death in yourself. Stop with the childish ideas and all the dreams that you'll never accomplish, they're here to bring you down. Hide the death underneath you white clothes. And they never breath, they never show, they never reveal the truth to you. And it's torture that you seek, it's torture that you need. Demented being.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Closing... (once again)

Forget me, my friend.

I'll go on seeking doubts in your words, adorable one ^^

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Wretched words

Insanity's falling on me. And no one's there to pick me up from the floor where insanity has crushed and pushed me to. Angered at myself and others. With no inspiration or mind to talk about my problems, I'll leave you all, the few, to think about it.

Aquarius - set this on fire

Welcome back to the torture of life. We've been here before, remember? I've told you, again and again, that life isn't the love and pleasure that you so much desire, but the pain and deceive that you fear. Reliable and trustful, you continue to be blind to my helping hand and wondering around that closed alley, lost and desperate for something more that the loneliness that you're in. Black holes turn into inspiration, demented and decayed thoughts turn into life itself and the soul is erased, pull back into the darkness of your body and mind. Forgotten and forgiven, set this world on fire.
Turn around and see the light that covers all, the salvation to no interested body. And brought into this world to exist and make the difference in somebody's life, the one that isn't here quite yet, you continue to walk alone. Change the decisions and thoughts of your mind, lay yourself in a helping hand. Because friends are no burden to me, specially not you, one of my dearest friends. And I'll want you to walk beside me when I'm at the same position that you. Where will you be when I ask for your helping hand my friend?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Adolescentes = hormonas aos saltos = sexo => ciclo vicioso

A decadência humana chegou hoje ao seu ponto mais alto com a formação, não só deste texto como também por aquele facto científico que é a adolescência e todas aquelas coisas que vêm com tal que fazem os jovens pensar que o amor existe e outras coisas que a mente produz mas a alma nunca sente. Já para não falar para a estranha e inevitável necessidade de fazerem sexo. Sim as hormonas existentes no corpo de qualquer ser que ande por aí a deixar as suas marcas psicológicas no resto dos habitantes do planeta, ficam aos saltos assim que os jovens vêem algo que considerem minimamente decente em toda a sua futilidade, convencendo-se assim de que querem fornicar com essa pessoa. Sim porque com esta idade olhar também para a personalidade e inteligência de outra pessoa ou é estupidez ou é sinal de homossexualidade. Como eu disse, futilidades.
Não basta um grande número de jovens agradáveis à vista a passarem pela frente dos moços, estes têm de se babar e fazer os tais comentários como por exemplo: "És tão boa que te comia toda e não deixava restos" ou "Se fosse teu pai trancava-te na cave para mais ninguém te tocar que não eu". Sim comentários tristes que perturbam profundamente a minha mente e que me obrigam a manifestar a minha revolta por meio de um pseudo texto que nem graça tem. E como podem ver, eu mesmo não tenho jeito para os comentários estúpidos, até porque raramente os fiz na minha juventude. E nada demonstra melhor a imaturidade de estes jovens que não apenas "namorarem" pelo fim de semana em que vão estar juntos e vão finalmente ter uma oportunidade de satisfazer os desejos da mente. Devem ter batido com a cabeça em crianças ou assim... ah espera isso fui eu, cortesia de uma certa e determinada irmã pelo que ouvi dizer. Então são apenas imperfeitos e superficiais anormais.
Simplificando esta treta toda: adolescentes fabricam hormonas que se põem aos saltos e dão vontade aos jovens de fazerem sexo. Acabei basicamente de descrever a adolescência, tirando as depressões e essas outras coisas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Asylu

Salvation of any kind, irrefutable protection to any kind of monster that dares to burn, the wrong and the right, walking hand with hand, still seeking the end of the line, the country where everything belongs and everything mixes. On your every move, on your every word, the epiphany of the genius, wishing the death of a newly born star, the cynical and sickness in that idea. And another day begins, another planet is born from the ashes of another and madness reaches the point of happiness, and the minds are corrupt, blurry and without chances of survival. I'm the asylum of your ideas and fears.
Regret for the words you've spoken, all those feelings, all those sins. All the memories appear so vivid in your head, all revealed for the soul purpose, the lie that you've built within like a temple to worship fake gods, forgetting the sea that have eaten the forsaken and the rotten. Have you forgot how you've been the temple and god of so many people, have you lost all hope on your surroundings that you desperately need to contaminate the air? But in the end, there you are, looking at your reflection in the water, where everything is pure and clean, and you question, why is your reflection there, why does it show your face if you've forgotten others. But the others didn't forgot you. They won't help but will come to be helped. That will take you to ruin and madness, the need of a sanitarium to clean the thoughts of hate and fear. Then you come back, come back to me.
Isolation of your planet, the blank mind that suddenly turns to black and covers all. Those are the rain clouds that you see in me, those which you feared, the pit that you were afraid to fall into. And this asylum is about to crumble, just because you overdosed it with your problems and fears, your ideas and sins. Never will you be there to help me as I once did to you. Asylu is protection. And I'm no longer your asylu.

domingo, 14 de outubro de 2007

Solitariu

There is nothing more to say. Words are hard and incomprehensible in the middle of the sacred silence, the darkness of your own mind. In the mystery that is our thoughts, the server, the link, the connection of our soul, an attachment to our body, that burning bridge that enlightens our way into death. The oceans separates the remains of us. The bridge is broken and the words that come out of our mouth are profane. The winds whispers the lies that go in your head. Leave it all behind and sink deep in the earth, reveal your shame.
The emptiness. The futility, the realm of sin that has crumbled, tumbled as when I had a crown in my head and ruled this superficial earth. All seems to work in vain, this planet seems to spin for nothing for no one alive really cares about anything real, they only look outside, ignoring what's inside. You never care to know, you never care to acknowledge the thoughts of the others, you only care to fill your desire for pleasure. No perfect mortal to no immortal being. And all seems to be misplaced, used and fake. Nothing seems to fit but all continues to be broken, no one to fix because nobody cares. All in vain.
I close myself when I see a storm pass by. Bodies fly, humans cry and all others do is to run, is to leave each other behind and worry about themselves. All dead, all futile and lived to nothing. The fire is still burning, trough wind and rain, trough dry tears that mean nothing at all. And all I can do is to be alone. I close myself in you. Closure for better, closure to anything essential. Listen to the noise of the metal tears that are falling on the floor. The sound of death itself. It's here to take you. Teach me how to live or give up the fight. Don't throw a hand and hope to reach for salvation, let your self fall and reach death, the nothing, the void, the darkness of you head.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Revelação

Quero desaparecer. Porque sinto que as paredes estão a cair sobre mim. Cada vez vêm mais, cada vez mais vêem em mim uma salvação, uma ajuda, mas partem. Partem com aquilo que precisam, sugando a minha energia e deixando-me apenas com a sua raiva e os seus traumas em mim. E agora sinto a pressão. Não me importo de ajudar, muito pelo contrário, ainda me faz sentir vivo e que tenho algum propósito mas ajudar sem ser ajudado, ser amigo sem ter amigos, apenas degrada, apenas mata.
E ela. Ela controla-me, ela não me deixa respirar. É ela que me faz querer sair de casa. E ela prende-me. Cada vez mais, preso em mim próprio sem conseguir chegar àquele sitio seguro, àquele canto escuro a que considero casa. Porque ela acha que tem de saber do menor facto da minha vida, que tem de controlar cada passo que dou, cada segundo, cada vez que respiro. E isso prende-me e ela nunca vai perceber nem que lhe grite aos ouvidos. Quero desaparecer e ninguém me deixa ir.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Thoughts of you 2

Something's missing in me. There's an empty space in my heart that she made when she broke away, freely like the butterfly that she claims to be. I'm nostalgic, like I always am, but the thoughts of you and me in the those old times are bringing me even more pain because the one that you're with now is the only one that ever made me really jealous when we were dating. It looks like I was right and that you really never gave a damn to me. It was all a shame, a cover of what was really in your heart. And now you're there, with him all the time and I'm here, alone and broken, feeling the wind whisper a silent note into my hear telling me that you're alright and happy. I'm over you, I know, but sometimes I question if I'm really feeling that. Because I've thinking a lot about you lately and wishing that you would fly back here, near me and comfort me in my time of need just like it was before.
Remember those nights and days that we've spent in the phone, just talking and knowing each other? We really never knew each other, as much as we spoke and now you far and I can't communicate with you to know if you're really alright as the wind whispers to me. And nothing I do, nothing that others say will drive this pain away. And one of my biggest supports just told me to hate you, just told me to forget about you but here I am, disappoint her and writing to you again knowing, though, that you'll never read this and that time will erase this infernal thoughts. But will I ever see you again, see those beautiful blue eyes that I used to have here, at the end of this page, and will I hear our music again and smile with you because you're with me again? Have you forgotten those letters that I wrote to you, those words telling you the words that I couldn't say at the time with meaning, the words that are now forbidden to me by the sinners of hate.
I close myself in this shell that you've left behind because I can only barely breath. The thoughts of you are crushing my head, blocking my mind and consuming my soul. What is this isolation that you've made me come to? Why did you left behind all those moments? All gone away, for better or for worst, I've traded your ghost for my perdition. But still you hunt me and I can't take out of my head your memories, your smile, your eyes. How I got lost in your eyes. Those blue snakes that crawled into my eyes and took over my vision. Those deep blue sea eyes. They're the one's that I miss the most. And your kiss. Your sweet and to due for kiss.
What have I lost? What have I gained? This heart is still empty and nothing can fill it again except you. It's not love, it's just pain in my memories.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Mania da conspiração

Caros ingénuos e, cada vez mais, vitimas, venho por este modo declarar-vos que hoje escrevo não só pela mínima decência humana, coisa que nunca houve neste blog, mas também pelo respeito de algo que não me consigo lembrar e para vos avisar que as coisas pequenas e felpudas, também conhecidas para vocês como fofas, estão neste momento a planear tomar conta do mundo com todo aquele desconhecido e maléfico charme que apenas nos dá vontade de lhe fazer cócegas. É verdade, pinguins, coelhos, gatos e outras coisas que não me consigo lembrar agora, estão a planear tomar conta do mundo. Eles vão obrigar-nos a dar-lhes festas todas as horas, fazendo assim com que a humanidade entre num declínio muito mais apressado do que por nós próprios. Nada se compara à revolução que está prestes a tomar-se e nada do que façamos nos vai salvar do genocídio e exterminação da nossa decadente espécie. A menos que o façamos agora. Temos de parar de adorar estes animais, por mais adoráveis que sejam. Temos de lutar e resistir à tentação dos agarrar. Em vez de tal, temos de os esganar, cortar aos pedaços e impedir com que eles se multipliquem como os coelhos que são para que a nossa espécie continue a destruir o planeta tranquilamente.
Para começar, indo pelos mais fraquitos dos lideres, vou falar dos hamsters. Sim estas pequenas bolas de pelo que guincham e andam aí de um lado para o outro podem seduzir e conduzir em erro, a caminho de uma catastrófica morte, apenas com um pequeno olhar naqueles pequenos e redondos olhos que parecem estar cheios de ternura mas estão na realidade cheios de sede por poder. Eles planeam enrolar-se em si mesmos e rebolar até aos pés de toda a gente de forma a que nós os adoremos e fiquemos cegos. Pequenos sacanas, é o que eles são.
Continuando a subir, temos os coelhos. Sim os coelhos. Aqueles bichos que se parecem com o Bugs Bunny e têm orelhas grandes e pelos em todas as partes e mais algumas. A especialidade deles é mesmo reproduzirem-se. Eles não brincam em serviço. Quando fornicam, eles fornicam para conquistar o mundo. Os pais mandam os filhos para a rua mas nunca têm cenouras suficientes em casa para dar a cada um deles, de tantos que eles são. Vocês pensam que eles nunca passaram de coisas fofas mas eles controlam-vos mais do que vocês pensam. Eles virão buscar-vos.
Falando dos quase generais, aquelas criaturas que irão ser as segundas no poder, vou comunicar que tais são os traiçoeiros gatos. Se bem que revelam um pouco da sua faceta sendo arrogantes e convencidos e apenas nos deixarem tocar-lhes quando desejam festas ou comida. E depois arranham-nos quando não nos querem por perto, ou seja, quando estão a telefonar aos outros lideres para combinarem um maior pedaço do grande plano deles. E vocês acolhem-nos em casa como se fossem uns bichos que precisam de amor e carinho. Tão ingénuos que vocês são.
Finalmente, falando dos grandes conspiradores, dos verdadeiros lideres e, futuramente, reis do mundo e Universo, falo agora dos pinguins. Sim essas coisas adoráveis, não tão pequenas mas muito felpudas, aquelas coisas que vemos a andar de smoking no polo norte e a assustar ursos com pratos (como se vê na imagem) enquanto que estes dormem descansados. Penso que não há um desenho animado para os retratar mas fiquem só com a ideia de que são maléficos e que nos vão controlar e assassinar sem piedade. Eles querem sangue, vê-se nos olhos deles. Eles estão fatos do branco do polo norte. Eles vêm aí.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Só consigo descrever isto com o título "Animais"... ah espera esta caixa é para o título!!?? Rebeldia

Como sempre estou a sentir-me maléfico e, como quase nunca, sarcástico daí a vir aí mais uma porcaria de um texto tão extenso e sem piada que vocês chegam a meio e começam a insultar-me de todas as maneiras possíveis e imaginárias e a imaginar as maneiras mais originais, tortuosas e sangrentas de me matar. Mas eu hoje quero mesmo é falar daqueles animais que andam por aí nas ruas e não pedem licença, os pombos, entre outras coisas que mais tarde vou referir, ou não, mas talvez. Fazem parte do plano pronto. De qualquer forma, o que eu não entendo é como é que podemos deixar essas aberrações da natureza que podem apenas ser comparadas aquela comichão no pé que nos dá à noite, quando já estamos entre os lençóis a imaginar o dia seguinte mas que não podemos coçar porque nos faz impressão, andarem por aí como se fossem coelhos a multiplicarem-se como se não houvesse depois de amanhã. Para além de que não limpam depois de sujarem. Eles bem que podiam baixar e limpar-nos o casaco depois de nos cagarem em cima, pedindo desculpas e dizendo que vão ser os nossos escravos sexuais durante uma semana. Uma dica, vão pela sodomização que é mesmo fantástico vê-los a gritar com as penas todas no ar e a ficarem carecas XD Sim, porque uma pessoa já não pode estar bem descansando no seu terraço que quando abre os olhos vê um objecto não voador mas obediente às leis da física não identificado até cair no chão a ir em nossa direcção. E depois aquilo cai no chão, mesmo no exacto sítio onde a nossa cabeça estava e repara que aquilo são de facto dejectos de um pombo que voava lá em cima. Em vez de o animal do Bush combater os monhés do Iraque, aos quais acusa de ser terroristas, combatesse os verdadeiros terroristas da sanidade mental do pessoal e a higiene publica das ruas sujas de Lisboa e arredores. Com tantos animais em extinção, porque temos tantos destes pseudo bichos que não servem para nada? Morte aos pombos.
Falando agora de animais mais importantes e em menor número, foco agora o tema de esta coisa a que chamo texto naquelas bestas de duas patas que gostam de se chamar humanos. A sua decadência e tendência para se esquecerem dos outros e concentrarem-se nos próprios umbigos é coisa que deveras me fascina. Eu, acima de todos, para falar XD Sim, porque eu sou um grande conhecido quando se trata de me preocupar apenas com o meu umbigo, que está bem e limpo, obrigado por perguntarem, e nada mais. Como podem andar por aí esses animais sabendo que há outros animais de cores diferentes a morrerem naqueles cantos obscuros de África tipo Amadora e essas coisas feias? Eu sei que consigo mas eu sou fabulástico XD E depois há sempre as outras pessoas que têm tanta beleza que a querem preservar para elas próprias não deixando ninguém tocar-lhes nem que seja no braço. Há pessoas insensíveis, realmente. >.> Deixando aqui uma critica construtiva a toda a humanidade, eu parto: MORTE AOS EMOS, CHUNGAS, PRETOS COM MANIA QUE SÃO MAUS E A POMBOS.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Pit 2

Sun is rising though the rain clouds still remain in the sky, covering all with the sublime darkness that enchants me, that casts a spell upon me and makes e cry as the rain drops from them. No doubt, they're the tears of the Gods, the blood that once circled pure and clean, now filled with sin and hate. My own blood, my own mind, my body and my soul, myself. I bleed for the humanity, I cry out for the unborn child of my wife of Earth, my lie and my sin, my dream and my destruction. My way into the Hell that I take on Earth, the loud-mouths and lies said by the filthy humans that know as much as rocks is the stairway into the never-ending pain and misery.
Stricken and imprisoned to the back of a monster, falling down upon the darkness, trough the mountains, trough the tears, into the river where I'll drawn, into the warm embrace of the fake smile of the Lady of the River, the mystic that follows her into the unknown, the enthralment in me, consuming, controlling my head and turning my power into my weakness. Unsavior of the hate in the cult of the fake gods, controlling, breathing, taking down all humanity into the pit.

Day 2

Facada no coração, aposto que não sabias que já estava vazio, leonor...

domingo, 7 de outubro de 2007

Conta-me

Conta-me como funciona a tua mente, o que te perturbou tanto psicológico que te leva a fazer essas acções censuradas aos meus olhos e mente, coisas, pecados que disturbam a minha mente. Quero compreender-te, quero ajudar-te, que levar-te para um sitio melhor onde não exista lá nada dos teus problemas ou preocupações, apenas aquilo que consideras o paraíso. Corrompe a tua vida com algo mais do que essa permanente e densas sombra, o teu fantasma do passado, esses cortes profundos na tua alma que me fazem sangrar. Mostra-me que confias em mim como se a continuação da tua vida dependesse disso.
Apanho os bocados de vidro que estão no chão e que representam a tua vida e tento encontrar uma maneira de os juntar todos novamente para que não jorre mais sangue deles, para que não te tornes mais uma pessoa com tendências suicidas, mesmo que tenhas razões para tal. Conta-me os teus traumas, os teus terrores, os teus pesadelos de criança para que eu note que afinal confias em mim, para que não seja tudo uma mentira ou uma ilusão na minha cabeça. Porque encontraste aqui um amigo, não quiseste mais. Quanto tempo mais demorarás a perceber que estou aqui para ajudar e não para me tornar em mais uma má recordação de tempos passados?
Já não vejo o brilho nos teus olhos. Explica-me isso. Explica-me porque mataste a monogamia da tua vida e persegues apenas mentiras, falsidades para satisfazer o desejo de te sentires importante, de notares que há mais alguém que se importa contigo que não aquela sombra no escuro quando estás sozinha. Tu és quem consegues ser, não precisas de ser mais ou menos que os outros, não precisas de te esconder mas também não queres destacar-te na multidão. Então porque não te satisfaz isso? Porque estás tão desesperada a tentar provar coisas erradas às pessoas erradas, pessoas que não são tuas amigas mas sim demónios da tua vida passada e da tua vida presente.
Conta-me quem és e o que fazes aqui para que eu deixe de ser uma nódoa na tua camisola.

sábado, 6 de outubro de 2007

Entre o amor e a solidão

Porque me esqueci eu daquilo que defini para a mim próprio como futuro e caí no erro de me deixar cair nas mãos de alguém que não a própria pessoa essencial à minha existência, eu próprio? Porque me obrigaste tu a mudar completamente aquilo que se passa na minha mente para a tua imagem, a tua adoração, o teu próprio ser constituido e definido dentro de mim, a espalhar-se e a romper todas as margens e limites da vastidão da minha alma? A cada erro que faço tento mudar, tento criar consciência e aumentar a minha capacidade de raciocinar e de me controlar, de ter mais maturidade para conseguir o meu real potencial como humano mas tudo vai dar ao mesmo, continuo a cair no mesmo erro, naquele precipício profundo e escuro que me leva a questionar as razões da minha existência, naquele desespero e depressão que me obriga a levantar as mãos e tapar os olhos e que ainda me faz detestar mais a minha mente, o meu ser, a minha alma.
Falo e confesso, digo blasfémias que fazem os outros rir e chorar, coisas que apenas cortam mais fundo a minha alma que jorra agora rios de sangue sagrado, sangue que já foi corrompido e sujo, que volta para se sujar outra vez. Digo e re-digo aquelas coisas que aleijam, aquelas coisas que me fazem perder amigos, coisas essenciais para a existência humana. Porque, como disse hoje, não sou nada mais do que um animal racional, uma besta andante que mente a si próprio todas as noites de forma a não chorar, que pede desculpa por todos os seus erros e pecados, redimidos na terra mas cortes mais profundos na alma. Alma essa, condenada a ser perfurada, queimada, torturada nos rios de lava e fogo nos Infernos criados pela própria. Mas nada chega para mim, nada consegue satisfazer aquela vontade idiota de auto-congratulação, aquele ego infernal que parece nunca parar de encher, um balão que nunca rebenta. Mas no fim, sou eu o deixado para trás a fazer textos dramáticos acerca do quão dramática é a minha vida e não a dos outros.
Esconde a minha face na sombra da duvida, não mostres a imperfeição do ser que habita todos os cantos obscuros das cidades, corrompendo os becos sujos e empestados de pestes e animais irracionais mal cheirosos. Esse ser é a peste da humanidade. Essa peste acaba por ser eu, a tal besta. Encobre-me enquanto eu fujo para um abrigo ao Sol e à luminosidade da rua, os olhos que passam sobre mim, a julgarem-me à medida que passo por elas na rua. E à noite estou sozinho nesta cama de cartão a pensar no quão errática é a minha vida, o quão pouco significa a minha vida para os outros lá fora. E no fim apercebo-me de que apenas preciso de mim. Até que encontro outra pessoa com quem esse pensamento dissipa para voltar mais tarde concretizando um circulo vicioso de luta. Entre o amor e a solidão, na escuridão nada mais importa do que eu próprio.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Day 1

Ainda sinto o teu cheiro em mim, leonor...

A caminho do tempo e conhecimento

Bem, era ela a sentir-se maléfica hoje à tarde mas agora sou eu daí a ter de sair mais porcaria daqui (como começa a ser óbvio) e desta vez deve de ser... não sei, suponho que seja acerca da cidade de Lisboa, mais especificamente a parte da baixa. Aqueles pombos são mortíferos >.> Já para não falar de chatos. Com o seu cheiro decadente e o seu interminável e inexplicável talento para serem inúteis e feios, eles consumem grande do espaço e acabam por arder o oxigénio com o seu fedor. Difícil foi conseguir afastá-los, já que estava com uma jovem tão agradável que até atraí as criaturas mais feias e nojentas à face da terra. Daí a eu ter estado com ela (é apenas uma das muitas e estúpidas razões XD). O que me admiro mais é ainda não ter atraído a xuxa. E não, não sou mauzinho >.>
Continuando com a empestada cidade de Lisboa, sim, empestada até porque os pombos são os próximos mensageiros da peste negra de tão mal que eles cheiram e das coisas que eles bicam do chão. Mas o tema seguinte são aquelas infernais pastilhas com qual tive o horror e traumático azar de me cruzar sob a estátua do Sôr Luís de Camões enquanto estava sentado a conversar muito alegremente com a dita e cuja jovem e a tentar engatá-la com beijos meigos e suaves apenas para ela mais tarde reparar num sacana qualquer da pseudo série "morangos com açúcar", um anormal qualquer que ela acha lindo >.> Ele devia morrer. Voltando às tais pastilhas, uma amaldiçoada resolveu atormentar-me o resto da viajem de volta a casa estando colada à parte de trás das minhas calças. Claro que a jovem não conseguiu ver no caminho até aos armazéns do chiado onde havia um elevador com espelho e aí consegui reparar a maldita coisa.
Escusado apenas é dizer que ela passou a tarde a dizer que eu parecia jesus e um gajo qualquer que ela adora da série "vingança". Agora apenas resta o tempo e o conhecimento...

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Texugos mortos...

Bem como me sinto maléfico outra vez e como houve quem me pedisse mais textos destes (sim houve quem tenha percebido a piada), aqui está mais uma blasfémia (supostamente) com piada.
Não querendo usar a referência do titi acerca de texugos na máfia italiana e no contrabando de amendoins com uma seita de pandas gigantes satânicos, tenho mesmo de expor este caso porque se não será sempre o Sôr Adolfo a deboxar na xuxa e ela farta-se disso. Para além de que vou dizer muitas coisas que são verdade, muita gente pensa e muitos não dizem (tirando o Sôr Adolfo quando está a deboxar XD) não me importando com as consequências que daqui possam provir. Daí a ter de ser outro e é aí que eu entro. Como já referi antes, e até já comentei com o dito cujo Sôr Adolfo, a meu ver, o cabelo de xuxa parece-me um texugo morto. Isto para começar. Aquilo tá sempre da mesma forma, todo peganhento e realmente antes rapar a cabeça dela do que a minha. Pode ser que ainda sobre algum cheiro minimamente decente debaixo daquele texugo, visto que não há em mais lado nenhum.
Aula de português de segunda-feira. Já é muito mau ter três horas seguidas daquilo com uma stôra, na minha opinião, tão má que, aliás, já tinha mostrado ser o ano passado em inglês. Mas o pior nem foi isso. Ainda tivemos de fazer um trabalho. Os grupos (supostamente) eram de trâs mas havia uns de quatro e só por acaso eu tive a porcaria de sorte de ficar com a xuxa SOZINHO. Já é mau ter como "alcunha" na turma de "Darkside" pelos meus gostos musicais não aceites por ninguém da turma, como também tenho de fazer um trabalho com a xuxa. Uma entrevista. Que só por acaso tivemos satisfaz mais :D (tinha de expor a minha felicidade de ter conseguido ultrapassar aquelas três horas, de ter conseguido aguentar o mau cheiro dela - já lá chegamos - e ainda ter conseguido ter uma nota positiva). Continuando com aquilo que importa, a dita cuja entrevista foi acerca do pai natal (tema escolhido por mim para aqueles que não souberam ou não me ouviram a gritar quando ela foi ler) e de inicio ela fazia as perguntas e eu as resposta. Naturalmente, devido à grande incapacidade de utilização dos poucos neurónios que deus supostamente lhe deu, acabei eu por inventar grande parte da entrevista. Denotei várias vezes o mau cheiro (cá estamos) de que todos falam e que eu não tinha notado até segunda. Realmente tal coisa até doi. Mas lá aguentei, tirei positiva e não fui a ler. Pelo menos uma coisa de positiva tenho de acentuar nela (não, não é mentira) é que foi ela a arranjar as características da entrevista e teve isso certo. Para cada coisa má existe uma boa ^^

terça-feira, 2 de outubro de 2007

The man of a thousand pains

Forget the past, the sinful path that you've token, once again comes to your mind the memories of the forsaken pain, the essence of life that has began in the birth of someone else that matters to anyone that doesn't care of himself. While you bleed, I'll remember the forgotten, invoke the unique and original, the demons that once killed your body and let your soul loose just to destroy the hopes and inspirations of humanity, to be curse that was once so wanted the was worshipped, once so terrifying that was labelled a work of the demon, the nails in the cross of the fake saviour. Leave this room and leave a trail of blood, the food of the night watchers, so I can follow you into the darkness where your mind is the light, your body is the source of heat and your soul is the essence of all. Your face is getting pale as your strength fades away like a silent music that tells the story of the man of a thousand pains. Useless decadence, dementia token over as sanity has left you mind and your soul. I am your friend, I am your demon, I'm the story teller that hunts your dreams and decides your future. I'm your all as you are one of my other useless stories, blasphemies written in dirty papers made by sinful thoughts. Sins against our souls. Sins among those who dared to say that were born from the moon.
Letting go another person into the pit, letting another soul fall into the abyss, letting another body be devoured by the never-ending darkness just for your sake. You won't rest, you won't let the pain in your chest and shoulders to die because it's your curse and it ends to be your life. Without them, you'll only be the shell of a men that you were supposed to be, the man who dared to walk in this Earth supporting the weight of humanity. Devoted to your own cause, you've let go those who you love, those who love you, your home land and all it's secrets and mysticism. Lay your head in the grave of a lost soul in the graveyard of the moon shadows. You've got to keep on the journey into enlightenment.