sexta-feira, 28 de março de 2008

E a criança é...

A criança é uma rapariga. Parabéns mana ^^

segunda-feira, 24 de março de 2008

And you are

And you are...

one of those ordinary people (titi)
one of those buddies (didi)
one of those special friends (asca)
one of my comforts (pelucha)
one hurricane (ryta)
one of the special people [like a mother to me] (Carla)
one of the special people [like a big friend] (Sónia)
one of the special people [like... you ask too many questions xD] (Ana)
one of the family (Ricardo)
one trouble unsolved (My little Moon)
one past (Verniz Preto)
one who seems to always be there (John)
one always useful friend (Bárbara)
one friend in games (João)
one concert friend (Fouto)
one concert friend (Salgueiro)
one concert friend (Diogo)
one omnipresent huge (even if you didn't realised it yet) friend (Marco)
And you are, like you always have been, my godess, my inspiration, my blue eye angel, my love (Raquel)

Dudz... agora não se passem com a ordem, sabem bem que nunca é esta... e a quem me esqueci, é porque realmente não são importantes o suficiente para cá estarem. Adeus...

sábado, 22 de março de 2008

Rawr

The feeling is...

melancholic, burned out, drunk, eager for blood, wishing not to exist, in love, not loved, not loving, angered, solitaire, happy for the madness, enraged at self for creating too damn dramas in his simple life, doesn't know what to choose to listen, confused, distant, turned off, turned on, awaken, hungry, a little misplaced, needing beer, losing, winning, returning to the old self, realising that it's impossible, everything has changed, wishing to meet someone new, wishing to live alone, wishing to have only his mind to hide, changing the subject...

The word is....

strange, alive, dead, knowledgeable, unknown, inspirited, not patient, sleeping, drinking, washing, walking, observing, breathing, ignoring, solitude = happiness, mindwash = startover, moon, wolf, religion, serpent, uncle, ..., soulmate, lost, still, stood up, sad, laughing, sex, enjoying, stopped, not caring, relinquish, anguished, anger issues, becoming self, hopeful, the past...

The feeling is...

nothing real...

Nota: o texto expressa quase tudo o que se passa neste momento, mas também tem coisas que não poderiam importar menos. Pensem em mim (daquilo que conhecem) e aperceber-se-ão das palavras que realmente importam.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Verdade

Explica-me o que se passou, explica-me o que perdi, porque me passaste à frente e nada me disseste, porque já não consigo falar na tua presença, intimidando, ou simplesmente não consiga encarar o teu olhar de censura perante as minhas palavras. Como te disse, não esperava que compreendesses, muito menos que correspondesses ao que sinto, mas também não esperava a tua indiferença e desprezo. Não me parece que te tenha feito algum mal para merecer tal coisa de ti.
Sinto-me em baixo. Sinto-me fraco, sem conseguir comunicar, sem conseguir deitar um olhar, um que traduza todas as palavras que te quero dizer, um que me faça sentir que realmente tentei. Expulsa estes demónios de mim com palavras de conforto, ou fá-los crescerem mais fortes com palavras de ódio, mas dá-me algo a que me agarrar para continuar a viagem por entre o desconhecido futuro, as brumas que se aproximam mas que nunca realmente chego a penetrar.
Engasgo-me nas minhas próprias palavras, afundo-me na vastidão do meu ser vazio, porque assim o deixas ser, não me impedes de cair, não me esticas a mão e me agarras para algo melhor. E eu não te agarro o pescoço para te esganar porque aí estaria a esganar uma parte de mim existente há mais tempo do que pensas. E aperceber-me do facto de que tu desapareceres por mais do que um segundo da minha mente seria um engano faz-me sentir incompleto, repleto de escuridão. E se isto não te basta (o que eu já sei que não basta), deixa-me mostrar-te pessoalmente a verdade.

terça-feira, 11 de março de 2008

Relembra outrora

Deixa apagar a chama,
Pois o sangue foi derramado,
Deixa-te cair na cama,
Pois o teu amor foi exilado.


Abandonando tudo o que é teu, a liberdade da escolha, o espaço livre onde te podes ver liberta das trevas, as tuas amigas, onde podes ver a luz do Sol, resplandecente sobre os teus olhos esmeralda, queimando a tua beleza, dedicando o teu tempo à Deusa, a que não precisa de ajuda mas que nos mata a todos. Preciso do teu calor, preciso do teu conforto, das tuas palavras suaves, das tuas mãos de seda. Preciso de tudo o que tu não me dás e detesto tudo aquilo que me dizes, formas de me ignorar e afastar, magoando, cortando, queimando.
O mar resplandece o azul do mar, as nuvens são os peixes que lá nadam, inocentes, sem terem noção de que o mundo gira e as vidas acabam, de como são presas na diversão humana. A (minha) criação está a murchar, desistindo de todas as guerras, batalhas, pequenas lutas que significam as suas almas e as suas derrotas. Volto-me para o lado e tento adormecer uma vez mais, acabado de acordar de um teu pesadelo, encontrando a face da morte (meu pai) sorrindo, encontrando o reflexo luar a ser eclipsado pela total obscuridade.
Outrora morri, outrora renasci, sempre continuando o ciclo vicioso que agora me ajudas a terminar, violando tudo o que é puro e alimentando o drama (exuberado), trazendo luto à futilidade por dias passados, trazendo miséria à felicidade por momentos levados. Relembra os nossos momentos de outrora, esses são essenciais.

Vinda com o vento,
Veio a miséria,
Vestida de preto,
Usada mas nunca velha.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Sê minha

Vende a alma, dá-me o teu ser de espontânea vontade, entrega-me o teu amor numa bandeja para eu o usar da forma a que mais me aprouver. Desiste da tua liberdade (sempre condicional) e opta pela escuridão da minha sombra, onde estarás sempre protegida, proibida a uma mínima visão do mundo, mas sempre sentindo o sabor do vento por entre os teus cabelos. Oberva o mundo dos teus olhos de cor esmeralda, os mesmo que me encantaram no início do mundo,
acompanhados por doces palavras que livremente proferes, blasfémias que eu amo e uso para sobreviver durante os dias, esperando o relance da tua face lunar, a magia que emana de ti.
Paralisado pelo medo, a perdida hipótese de te ter nos meus braços debaixo do olhar da Deusa (sempre tão poderosa como benevolente). Importas-te que eu me refugie um pouco de ti até que recupere os meus sentidos e encontre uma forma de te conquistar, uma forma de te ter para sempre e dar-te aquilo que mereces e muito mais, um amor pagão, satânico e ateu, debaixo da lua e das estrelas, por entre vampiros e Pessoas Pequenas, consumindo o ardor do nosso amor por entre as árvores, algures por entre sonhos e visões.
Deita-te no meu lado e esquece (todo o mundo), continuando a missão pela qual foste enviada, a
destruição do ser e da realidade, alimentado-te da futilidade que te dou por meio de palavras decoradas com rosas e cravos, espinhos sempre implantados, fazendo-nos sangrar (eterna e
sagradamente), ligando-nos num juramento que irá apenas romper-se com a morte (e será punido com o mesmo). Sê a Deusa enquanto que eu sou o Deus, vamos governar-nos a nós mesmos, vamos servir-nos do festim que se apresenta à nossa frente e vamos beber o vinho e cerveja que serão a nossa certa destruição. Acompanha-me durante esta fase má que és tu, que é o teu amor que arde dentro de mim há tanto tempo, esperando, desejando, lentamente morrendo pelo teu desprezo. Sê minha, Lunae e o mundo será apenas mais uma paisagem.

Talvez tenhas tido razão quando escreveste no teu blog que eu estava a tentar destruir o teu relacionamento. Mas pelo menos esperei até dizer algo. Que a desilusão venha...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Crimes de amor - parte I

A noite tinha desaparecido e agora o Sol iluminava tudo à volta dela, sendo ela apenas uma sombra desfigurada, mostrando a sua profunda tristeza. Aproximei-me como o simples senhor que me revelo ser, tentando fazer com que a confiança se demonstre na minha face. Ela viu-me e a sua face escureceu ainda mais. Avancei dizendo:
- Que tens?
- Porque apareces tu sempre que eu transpareço tristeza?
- Não sei. Mas cá estou, como sempre.
Finalmente junto dela, ela envolta-me com os seus braços, os seus olhos a brilharem com lágrimas nos olhos, aproximando os seus lábios aos meus.
Afasto a minha face, mostrando não repulsa mas sim decisão.
- Não me desejas... - disse ela baixando a sua face, voltando para a obscuridade.
- Fala comigo dessa forma quando toda a mágoa desaparecer. Então responder-te-ei da mesma forma. Mas não te falarei de amor enquanto tu tiveres em mente outro.
- Esse dia chegará?
- Isso cabe-te a ti decidir. Eu apenas quero a tua alma puramente para mim, o corpo é apenas uma prisão e a mente, uma realidade. Entretanto abraço o frio da noite.
Dizendo tais palavras, ou profanando tais blasfémias, afasto-me, sentindo o pesar da minha decisão e a vitória do meu orgulho na minha garganta. Nesse dia apenas a avistei uma vez mais, quando procurei a glória no sangue...

segunda-feira, 3 de março de 2008

Zhelia

Ready to give yourself to depression?

Zhelia, procuras uma saída? Tentas mesmo encontrar aquela luz no final do túnel que mostra o país de flores, o país encantado com o qual sempre sonhaste, aquele com o qual sempre adormeceste a imaginá-lo? Já desistis-te dos teus assassínios e suicídios? Constantes movimentos e sonhos, tristezas da tua mente, figuras da tua imaginação que torturam, empurram, batalham em prol do nada e do abismo. Desistentes da vida, todos vão para a tua memória e para os teus sonhos, para a tua mente, possuindo a tua alma, corpo e olhos, correndo no teu sangue, disparando as tuas balas, dançando as tuas bailas, abanando todas as tuas preocupações com o simples cheiro de álcool. Não te preocupes, no fim tudo voltará a acontecer, uma sensação de dejá-vu que é o teu inferno, e eu sou aquele que não permite encontrar o teu paraíso.
Porra para todas as tuas palavras, suspiros e confissões. Não sou o teu padre, sou o teu amante perante o luar de primavera, o renovado olhar da mesma figura triste e envelhecida da nossa protectora, minha mãe, Luna. Parabéns se tudo te parece cliché, tudo tão repetitivo. Percebeste algo mas escapou-te o essencial, a moral da história. Entretanto criticas-me por tudo o que tu não tens, como se fosse o único culpado pela tua alma perdida ou vendida, dada ou trocada. Enraivecida, já pensaste que podias ser mais do que uma pessoa, uma realidade, uma pessoa, um Universo, um mundo? Já pensaste que poderias construir uma sociedade de monstros como tu? Claro que não. Ignoras os conselhos, afastas os amigos, destróis-te por dentro e continuas enraivecida por estares sozinha à noite, a adormecer sempre de consciência intranquila e suor na testa do medo que tens do dia seguinte.
E o dia seguinte vai ser igual a este. Pronta para cederes à depressão?