terça-feira, 20 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
3 a.m. Philosophy
Man are born demons.
They die and go to what they call "Heaven".
Then they're born again and make this life a living Hell.
Hell is not beneath us, the Devil doesn't makes us evil or consumes our souls. We have total conscience of our acts, we are the very definition of "evil".
They die and go to what they call "Heaven".
Then they're born again and make this life a living Hell.
Hell is not beneath us, the Devil doesn't makes us evil or consumes our souls. We have total conscience of our acts, we are the very definition of "evil".
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Céus Distorcidos
O nevoeiro ia alto e a noite calma, já serenada estava a mente. Não havia mais palavras, mais gritos, mais raiva, nada que alterasse o ambiente da mente jovem que assistia a um conflito. O mundo lá fora era tão calmo, olhava ele pela janela fora enquanto as cicatrizes se alojavam na sua memória e lhe faziam esquecer de quem era. A tempestade daquela noite decorria dentro de portas. Não podiam as lágrimas parar, os berros cessar? Tão jovem e já tão marcado por dentro, não poderia ele crescer e conhecer a realidade mais tarde? A noite continuava e nem uma gota de chuva caía dos tenebrosos céus.
Parecia que a caneta lhe escorregava das mãos. Não conseguia escrever, da forma como as suas mãos estavam a tremer. O sangue fervia, a dor cortava. Sentado sozinho no seu quarto, sentido-se abandonado, escrevia o que mais temia. Fechava os olhos e abandonava o seu quarto, a sua casa, voava para uma ilha, só ele e a sua felicidade. A sua infância era um vazio, as memórias eram distorcidas e havia mais demónios e sombras que sorrisos. Andava à deriva, perdido, magoado, se não se sentia em casa, em que cama poderia ele descansar?
Já o espírito era selvagem e a esperança o tinha abandonado, solitário rapaz que caminhava a noite bêbado e desesperado. Caminhava mecanicamente, o destino era-lhe igual, tudo lhe era cinzento na altura. A alegria foi-lhe arrancada na infância. Coração partido e alma corrompida, caminhava e bebia, trabalhava, sempre na mesma rotina. Não dormia, tinha pesadelos, não escrevia, rasgava o papel perante tanta raiva e frustração. Palavras não descreviam o que ele não sentia, apenas o que lhe doía. Tudo poderia ser superado, sempre acreditou, ingenuamente, mas até ela o abandonou.
Parecia que a caneta lhe escorregava das mãos. Não conseguia escrever, da forma como as suas mãos estavam a tremer. O sangue fervia, a dor cortava. Sentado sozinho no seu quarto, sentido-se abandonado, escrevia o que mais temia. Fechava os olhos e abandonava o seu quarto, a sua casa, voava para uma ilha, só ele e a sua felicidade. A sua infância era um vazio, as memórias eram distorcidas e havia mais demónios e sombras que sorrisos. Andava à deriva, perdido, magoado, se não se sentia em casa, em que cama poderia ele descansar?
Já o espírito era selvagem e a esperança o tinha abandonado, solitário rapaz que caminhava a noite bêbado e desesperado. Caminhava mecanicamente, o destino era-lhe igual, tudo lhe era cinzento na altura. A alegria foi-lhe arrancada na infância. Coração partido e alma corrompida, caminhava e bebia, trabalhava, sempre na mesma rotina. Não dormia, tinha pesadelos, não escrevia, rasgava o papel perante tanta raiva e frustração. Palavras não descreviam o que ele não sentia, apenas o que lhe doía. Tudo poderia ser superado, sempre acreditou, ingenuamente, mas até ela o abandonou.
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