O tempo pesa no fardo e violenta o facto
Que a falta de tacto não traz consolo
Ao inesperado acto da saudade e do abalo
Que nos persegue das ruas até à espinha
Quando sozinhos numa casa acompanhados de monotonia.
Quando estou mais magoado mais me sinto abandonado
E, no meio da velha idade que o tempo mais evidencia,
Reconforto-me na minha solidão que teima isolar
Coração da boca e a mente do espírito,
Coerência da minha pessoa à consistência do meu físico.
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