domingo, 20 de dezembro de 2009

Alvoroço numa tarde de Outono

No alvoroço de uma tarde de Outono,
Persegues-me até aqui, dás-me o que é de mim,
Não fugindo à realidade, o nosso amor não possui calor nem gelo, pouco menos se pode chamar morno,
Por palavras re-escritas de sentimentos repetidos sem fim.

E se tudo continua assim, por vontade nossa,
Que praguejemos e nos enraiveçamos,
O conflito no nosso amor não faça mossa,
Nas infinitas noites em que o vento comunica que nos amamos.

Anunciamos os nossos defuntos corações, denunciamos as maldições dentro das nossas orações,
Que guerra esta por um pedaço de paz, o objectivo que não sei se alcançar sou capaz,
Por entre terras e porões, pelas quais o mar confessa canções,
E de dores que a alma trz e o teu toque me faz.

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