quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Bare the fire (words within)

Someone has told me today that you've died in someone else's arms, remembering our times, shouting my name to the wind with your blue crystal eyes shinning with life once again, filled with tears. Have you found the inner peace that you always wanted, did you made the world a little better with your presence in other people's life's? Do you feel happy now, dyeing in someone else's arms, leaving me alone? You've made this far, you won't be able to get a little bit further, all the memories shall be nothing more that lost words coming out of your mouth into my soul.
Now you die, nothing to do. But, with your death, so go's my soul with yours into the lost void, the black and empty shelter that won't tear us apart like this world as made. Once again, you die, I die, you cry, I cry, you move one, I still love you. Forever, as I promised you. the words don't seem to be so subtle anymore. The rush inside me as come once again, even though the feelings always remained, lock inside, trapped, maybe cursed to be permanent. My soul's still grey, nothing changed since you left. The same music is played in the dark, I'm still lost within.
Nameless, this rage that fills my mind when I think of you. And the words I'll never tell you will burn inside. I'll bare the pain because I know that you'll return to me, one day, one bloody day that isn't soon to come. Meanwhile, keep this words burning inside of me.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Desumanamente louco

A alma é o fundamento de tudo, o crucial e o essencial, a perdição do pensamento que se junta num todo, construindo uma forma irregular, sem nenhuma ponta por onde se pegar.
Um tudo. Cada ser humano é aquilo que já foi noutros tempos. Tempos pagãos em que o seu dever era servir a deusa e nada mais que isso, que a mente humana era apenas uma ligação à alma, alma essa que servia obediente e cegamente a deusa, nunca deixando que a dúvida ocupasse a mente. E se alguma vez a dúvida existisse, a mais ínfima duvida, as brumas não se abririam e o tudo ficaria perdido para sempre na escuridão.
A dúvida. A dúvida pode ser a causa da morte, talvez a causa do início da vida. É uma maldição que nos persegue em tudo, todas as nossas acções. A dúvida é o fundamento e a realização de um sonho, a receita para a destruição de algo que tem dois lados, a vida e a morte. No fim, tudo o que sonhas, duvidas que alguma vez se realize mas tudo o que duvidas pode chegar a ser um sonho. Um sonho que te atormenta e que manipula as tuas acções e o teu ser. Aí cabe-te a ti despertar desse sonho para a realidade cansativa em que existes, a tua própria realidade.
Acorda. Acorda porque o sonho acabou, acorda porque simplesmente tem de ser, acorda porque tens de acordar para mais um dia igual a todos os outros em que os outros seres vão viver na sua realidade de sonhos e duvidas e que vais ver que eu sou um dos que não sonha, simplesmente duvida para que tenha uma realidade mais aproximada à ideal para um deus, aquele que cumpre o ritual sagrado com a deusa, o grande casamento com a terra.

Tanto tempo sem escrever para escrever esta porcaria... até gostei.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Pedaços espalhados - Bruno com colaboração do Ricardo (lyrics)

Por onde começar?
Começar por dizer que se procura a verdade,
Que com o tempo se mata a saudade,

Enquanto a minha mente fica dormente,
Tu vais ficando mais distante,
Não consigo estabelecer a ligação,
Para manter a nossa relação.

O silêncio instala-se nas ruas,
Enquanto a noite cai,
E nos desligamos da realidade fútil em que estamos.

Sinto que te afastas,
Repudiada pelas emoções,
Que nos fizemos sentir e que agora te fazem partir.

[refrão:]
Devo ficar aqui sentado,
Vendo o tempo passar?
Porque os continentes não se movem,
Não nos aproximamos,

[Fim do refrão:]

Os anjos matam,
Não me esquecerei,
Das promessas feitas,
E saudades eleitas.

Voltaste a partir,
Deixando-me para trás,
Nunca voltando a sorrir,
Apenas as lágrimas que o vento traz.

Olho-me despedaçado,
Sangrando no chão,
Pela perda de um amor,
Que apenas me trouxe dor.

Viajas para longe,
Recusas falar,
Deixaste para trás uma amostra de um homem apaixonado.

[refrão:]
Devo ficar aqui sentado,
Vendo o tempo passar?
Porque os oceanos não movem a terra,
Não nos aproximamos,

[Fim do refrão:]

Porque os demónios salvam,
Já me (re)lembrei,
Daquilo que disseste,
Naquela noite amaldiçoada.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

The words I'll never tell you (part II)

You're the beast,

Seek, search, smell, bleed, run, hide, strike, kill and still continue to hunt, on trough the night, in the shadows, trough the days. The sun burns. Your red skin is the flesh for all of us, satanic desires, satanic disasters, bleeding helplessly, bringing you back to me.

You're the blue eyed angel,

You're the one to bring me back. You're the moon, you're the all greatness and light of my blackhole Universe. You're my words, you're my lost soul to the end of the Earth, buried deep in the coffin. After many centuries, you're still what you were in the beginning. And I beg your slightest attention, your deepest affection. Resign the hate that is so rare in you, reveal yourself once more.

You're on Earth,

Guess what... you're so far that you couldn't be near me. Why?

domingo, 13 de janeiro de 2008

The words I'll never tell you

Enter the thoughts of the darkest night, the longest fulfilling of desire shown by words, spoken and badly thought. You were here that night, I've felt your presence in the next day, but it all died just with one phrase coming out of your mouth, just a cut in the edge of the smile. It all fell, the darkness joined with the light to heal the wound, the hounds finally stopped the barking of joy to start crying in sadness, the energy consumed by the air around me and only those words seemed to be echoes in my head, the futile cry to the selfish, egocentric and too proud being. It was over.
The music was still in the darkness, it was all and it was nothing, it was my little world without you, without the light, without the moon. A little room, filled with me and my despair, the struggle within to stop myself to try and bring you back to me. Tried to get over you, I really did. Didn't work though. It was hard, it still is. It still stops me from having the slightest relation with another person because they all disappoint me, they don't match with you. The words I'll never tell you, they're too much to be here, they're too important to leave my mind.

A sight of ancient Rome

In the end of the Roman sight,
You've discovered the light,
Enter the Roman paradise,
Where the angels sing in your praise.

What if it falls?
What if all fails?
Why can't you break this walls?
What if my heart definitely sails?

You won't answer this questions,
You forgot their mentions,
All those quotes,
Are now balloons that float.

All the words are images,
And your thoughts become me,
Your pains become legions,
Destroying all that there is to see.

All the rimes,
Blasphemies,
Broken for all times,
By all your enemies.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

The words of a child

Spread the ashes to the stars as my wings burn upon your shadow,
See the scars the fill my face, becoming my being, incomplete and hallow,
Burn the autumn leaf in your head, watching it disappear trough the eyes of the Capricorn,
In the end all words are spoken, your curses weren't lifted but sworn.

Hear the sound in the black of the night, as the wolves cry to the moon,
Run away, into the nothing, the haunt begins, they'll be here soon,
Your string of life as made it's last stretching, the sound is now mute,
Scratch the surface in the search for safeness, reality is the horror, love the root.

The wind whispers to the sky words of knowledge and murder,
The blood in your hands are you tears, from the lie that you couldn't take any further,
Reply to the voices in your head in plain street, regretting another compromise, another reprise,
Dance at the rain because you can't take it any more, you're made of fire, burning with desire.

Complain that you can't handle the truth, that you're the end of the stage,
Walk once again in the shadows, retaining the tears, all made of rage,
The waters move towards the floor, handling the fall with peace,
Watching you waiting, breathing, running, continuously upgrading your pace.

What more is to be said,
Bewitched by your eyes,
Watch the words of the child, "you're sad",
Then blood doesn't run in your veins.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Desperta para mais um sonho

Que venha a verdade ao de cima, na escuridão da tua noite, onde a Lua se esconde, dando lugar às histórias nunca contadas a crianças para que podessem dormir à noite, em toda a sua inocência. As águas estão silenciosas, paradas, mortas por um encanto que esconde o bem, manipulando, controlando, matando, nunca deixando espaço para a verdadeira felicidade, para o sorriso de uma criança, mas nunca um sorriso verdadeiro. O medo, o desespero, tudo o que se encontra na tua mente, tudo o que é o teu mundo.
As palavras desvanecem nos teus braços à sua nascença, pois tu não queres que mais ninguém as veja. Elas contam histórias, contam visões, contam vidas, contam o teu passado. Inúmeros anos, perdidos amores, tempo gasto ou sacrificado para algo que realmente não interessa. Objectivos que mandam, mudam, servindo o seu único propósito de existir para que continues a viver. No final do dia não se sabe quem manda, se tu ou eles. Tudo depende de algo, tu depende do quê? Da escuridão que assola o teu mundo e esconde a verdade? Ou da única dependência de te esconderes em ti própria, matando a pouca existência à tua volta? Abre os olhos.
Abre os olhos, acorda para um outro sonho, uma outra realidade paralela, uma inexistência profunda e amaldiçoada, mantendo a rotina de variar a existência. Relaxa a cabeça de todos os ideais, deixa-te levar pelo vento seco que corta a pela tão facilmente, deixa o sangue escorrer para o chão pois ninguém mais do que eu é digno de o beber. E eu estou longe agora. Estou na existência da minha própria realidade, deste quarto fechado onde luto contra os meus próprios demónios, onde a única coisa que existe é uma janela para o vazio e, muito, talvez demasiado, afastada, uma janela onde te vejo todas as tuas noites. Fico-me pelo som mudo que deixaste na minha alma. Tenta contornar mais uma vez a destruição do teu quarto para que talvez, um dia, nos vejamos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Amarië

Ouve o rufo distante dos tambores, o sinal de que os seres estão prontos para a batalha.
Observa o céu enquanto se pinta de preto anunciando o massacre que se vai suceder aqui.
Cheira o ar pútrido, outro anuncio da morte que assombra estes campos.
Sente o ar fresco que percorre todas as ervas negras, os fantasmas do passado vieram assistir à guerra.
Chora em vão o sangue derramado por ti, nesta terra dominada pela sombra.
Grita um som mudo para as montanhas, onde os seres se tornam senhores antes da sua morte.
Apercebe-te que a terra é opaca e que apenas um relance do teu sorriso é razão para partir para a guerra, que tu és o Sol que ilumina a vida de estes seres mortais, fracos e que nem mesmo a chuva disfarça a beleza que imanes apenas ao desviares o olhar a caminho do céu. Os anjos descem do paraíso para guardarem as árvores dos fogos infernais agora acendidos pelos pecadores, desconhecendo que o acto de proteger está a alterar a ordem do Universo e que eles próprios se tornam pecadores, mortais, morrendo também nesta batalha. E tu, Amarië, és a razão de tudo isto. Por tudo o que és, mereces o teu destino, seja ele qual for.

Reflexo (Aquarius & Ascadae Memorial)

Bem vindo de volta à tortura de ver sempre a mesma paisagem nesta viagem atribulada em direcção ao teu destino, desenhado por uma mão insegura e nervosa, talvez mesmo até a tua própria mão, se assim te vês no reflexo do lago. Mas também lá vês a Lua, a Mãe, sempre a brilhar, a ver-te e a proteger-te de todas as malícias que possam ocorrer. Ou mesmo quando não te consegue proteger, estará lá sempre para te confortar. Torna-se algo mais, sentes que é mais poderoso e perdeste no seu olhar caloroso nesta noite ventosa. Não consegues desviar o olhar porque simplesmente precisas de ver, de sentir o seu calor para perceber que ainda és preciso aqui. Então sentas-te e deixas-te ficar por ali.
Olá de novo meu amigo, desaparecido de tempos há tanto perdidos, esquecido pelas múltiplas tentativas de forçar a sobrevivência dos mais fracos quando estes mesmos não se protegiam, não se tentavam proteger. Deixaste de tentar ou simplesmente tornaste-te um desses fracos que precisam de protecção, daí a teres voltado até mim? Regressas desfigurado e com apenas metade do toda aquela paciência que fazia de ti um santo. Perdeste-te assim tanto no campo do amor que deixaste tudo para trás, que sacrificaste até mesmo a tua própria alma em retorno apenas de um momento de carinho um pouco mais especial dela? Perdeste-te no teu reflexo nos seus olhos azuis lindos, bem sem, há muito que te conheço. Mas segues em frente, o que é saudável. Deixa o reflexo desvanecer, no fim ele voltará para ti, bem o sabes.
O sangue nunca é suficiente para deixar a todos o poder da lua. O sacrifício é maior do que a besta e está tudo descontrolado. De facto, tudo o que vos é deixado é o vosso reflexo naquilo que vocês mais apreciam, aquilo que eu penso que está correcto. Deixem a vossa consciência ser superior ao vosso ser porque a vossa alma será sempre maior que o vosso Universo próprio, por mais extenso que ele seja.