sexta-feira, 22 de abril de 2011

Tempo perdido

Tempo perdido,
tempo ainda não esquecido,
reflexões que penetram a memória,
lamentos que repetem ao longo da história.

Condenada juventude desperdiçada,
lembro os tempos de felicidade elevada,
pensando sempre que o mundo viria naturalmente,
enganado vejo-me eu actualmente.

Fechos os olhos,
tento afastar os pensamentos,
mas a noite é dura
e a dor é perpétua.

Toda a imaginação ignorada,
toda a inteligência não alcançada,
a desilusão de tempos modernos,
espelhos de alvoradas de destinos incertos.

Como o mar choca com a terra,
também eu tento retomar a rédea
da minha vida e da minha mente
limitada e indecente.

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