- Inspira-me.
- Não sou uma musa por quem te possas apaixonar, não sou uma tela branca que possas pintar, não sou incontáveis linhas numa página à espera que me preenchas. Não te posso dar o que queres.
- Então dá-me um bocadinho de ti.
- Um bocado nunca serve, vais sempre querer tudo e no final arrependes-te de teres tido alguma coisa.
- Então que me podes dar?
- Silêncio. Silêncios e tempestades, chuvas e ventos. E esperar que isso chegue para escreveres algo que te faça lembrar de mim daqui a uns anos, quando estiveres velho e feliz com alguém que te possa dar tudo o que quiseres.
3 comentários:
Fiquei de olhos esbugalhados ao ler isto. Está lindo
está giro!!!!! se naoo fosses preguiçoso criavas personagens...estruturavas personagens...
Olá Little Moon. Bom ver-te de volta :) E obrigado por teres gostado do texto.
Sónia, não é o tipo de história que quero escrever para já. É simplesmente algo que sinto em relação a uma pessoa.
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