segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O Sol desaparece no horizonte

O Sol desaparece no horizonte,
As palavras ficam retidas no ar,
A sombra toma conta do monte,
Permitindo a minha mente voltar a sonhar.

Os desejos de chuva assolam,
O fantasma do meu ser torna-se omnipotente,
Os pesadelos do passado voltam,
Mostrando aquilo que já não se sente.

Observo as folhas cairem,
Enquanto que as horas correm,
Oiço as crianças a chorarem,
Destino com defeito para esses que voarem.

Tudo vem a um fim,
Desejando que a noite caia,
Enquanto que os teus pensamentos se assemelham a serafim,
Esperando que a morte finalmente saia.

Respondo a mim mesmo aquilo que vejo nos teus olhos,
Continuo nesta dor cardíaca,
Caminho neste jardim de carvalhos,
Abraço esta ilusão doce e desnecessária.

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