O Sol desaparece no horizonte,
As palavras ficam retidas no ar,
A sombra toma conta do monte,
Permitindo a minha mente voltar a sonhar.
Os desejos de chuva assolam,
O fantasma do meu ser torna-se omnipotente,
Os pesadelos do passado voltam,
Mostrando aquilo que já não se sente.
Observo as folhas cairem,
Enquanto que as horas correm,
Oiço as crianças a chorarem,
Destino com defeito para esses que voarem.
Tudo vem a um fim,
Desejando que a noite caia,
Enquanto que os teus pensamentos se assemelham a serafim,
Esperando que a morte finalmente saia.
Respondo a mim mesmo aquilo que vejo nos teus olhos,
Continuo nesta dor cardíaca,
Caminho neste jardim de carvalhos,
Abraço esta ilusão doce e desnecessária.
Sem comentários:
Enviar um comentário