Este espaço parece tão grande, tão vazio.
No seu majestoso livre arbítrio,
Escravo à inocência deixada na infância nunca vivida.
O sociopata vivendo dentro d'ele,
Acorda o psicopata que conquista o seu conhecimento,
Cedendo o seu corpo à causa da sobrevivência,
Na escuridão descartada pela solidão.
Oferece-se labirintos de liberdade,
Caminhos nunca antes percorridos,
Um salto da realidade para o pandemónio da tristeza,
Um passo e ele está preso num manicómio.
A anestesia do ritmo cardíaco,
No silêncio da noite,
Com um sorriso desvairado,
De um demente, um ser tresloucado.
As chamas que possuem a sua cabeça,
Queimam-lhe os últimos neurónios,
Desligam os circuitos, cortam a corrente,
Deixam-no a sangrar, morto, colérico, sem energia para tudo mais.
Uma amostra da visão da Lua,
Um sentido de liberdade,
Voltamos ao labirinto da sua insanidade,
Adorando a claustrofobia do seu génio.
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