O meu corpo tem escamas.
E cada escama respira um pouco de ti.
Pequenas bolhas emergem à superfície,
Viciadas no teu cheiro.
Vagueando por ruas do imaginário,
Perco tempo debaixo de água,
Tempo esse que é já tão escasso.
O templo resguarda a fama,
De tempos esquecidos e de suas sinas,
Dos génios que outrora aqui passaram
E que tanto admiras.
Aguardando a tua presença,
Guardando cada pedaço da tua essência no fundo de mim,
Nesta distante simbiose,
Alternada entre sonhos e partidas da mente.
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