domingo, 9 de janeiro de 2011
Zhelia VI (part I)
Os seus olhos brilhavam do outro lado da sala, cegando-me com a sua beleza interminável. Os seus lábios, da cor de uma cereja envernizada de forma a brilhar mais do que qualquer outra cereja. O seu nariz, constituído na sua perfeição, encantando-me e fazendo-me procurar a razão pela qual a idolatrar, apenas sabendo o seu nome. Mais uma vez, os seus olhos, reflectindo a sua inocência, conduzindo a minha atenção para um abismo de desespero onde procuro a inexorável força para resistir à grande queda em que me permito pensar que finalmente conheci paixão, no seu estado glorioso e desesperante.
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