A serpente voa nos céus azuis,
Absorvendo a sua maldade com o seu veneno,
Um novo rei é dado à luz,
Filho real concebido em feno.
Presa às mãos da tirania,
Amarrada aos panos que a criaram,
Sagrada filha,
Feridas do ventre que ainda não sararam.
Os lobos choram a perda,
A lua esconde as suas lágrimas atrás das nuvens,
Os tambores de guerra soam no fundo da noite,
Enquanto que o sangue é derramado na confusão.
E se todos se preparam para morrer,
Não podemos todos simplesmente desaparecer,
Como que uma criança corre para se esconder,
Enquanto a Senhora espera do nevoeiro re-aparecer.
Do pó da batalha ergue-se um vulto,
Dos homens provém toda a mortalidade,
Os derrotados são deixados em luto,
Humanos, a decadência da moralidade.
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