Ninguém nos mostra o quão ávida é esta vida. Descobrimos por nós próprios, com todos os altos e baixos. Então tornamos-nos pessoas vingativas, cheias de fúria, intolerantes. Anonimamente vamos destruindo tudo o que nos foi dado, o nosso corpo, as nossas relações, o nosso habitat normal. Apenas antes do fechar de olhos nos apercebemos que fomos sempre tão cegos, tão maldosos. Híbridos, mudamos e mudamos, insaciáveis como a vida, adaptamos-nos até ao final da nossa vida. E no final que temos para nos lembrar? Vergonha, tudo o que somos.
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