E se tudo desvanecesse um dia? Tão facilmente como nos foi dado?
Uma mão dócil que se aproxima de um ombro encolhido em dor. E se alguém tentasse compreender o que sentes no seio da tua desolação? Se alguém te envolvesse e absorvesse todo o caos e confusão pela qual estivesses a passar?
Tudo o que perdemos é em demasia para contar. Tudo o que demos, nos esforçámos para que fossem aceites, tudo espalhado pelo manto de terra e sangue que cobre o mundo. E no silêncio?
No silêncio depositamos os nossos sonhos de um dia mais risonho e iluminado que este.
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