Digo à minha alma em noites perdidas em nada,
"Não te preocupes que eu encontro-te",
Verdade seja dita ainda nada fiz para encontrar-la.
Sendo que sou o rei deste monte
Preenchido de vazio e palavras ditas em vão,
Tenho direito a oferecer a alma a quem a encontre.
E então resta a palpitação do coração
Que tão corajosa e sobriamente palpita
No peito cerrado pela minha maldição
De me a recusar amar, de me entregar a quem convida,
De ser simplesmente demasiado ignóbil neste mundo,
A ser aquele que caminhar essa estrada evita.
E então silêncio, esse que me preenche o ser,
Misteriosamente caminhando pelos confins da alma
Perdida, onde quer que seja, esperando algum dia me reaver.
3 comentários:
Alma perdida, em busca do caminho, da entrega e do reconhecimento.....
Ocorrerá, algum dia?
Blood Kisses
São palavras. Só assim fazem sentido, não é? Tornam-se feias e vazias quando proferidas em grandes quantidades. E bem, escusado será dizer que escreves lindamente e que tens muita mais alma do que um dia possas vir a saber.
lá isso é verdade1!!! está mesmo muito bom!!!!
... gosto especialmente desta parte "verdade seja dita ainda nada fiz para encontrar-la"... conheceste bem!!!!
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