Gosto do teu sorriso, gosto do teu olhar, gosto de te ver, gosto de te abraçar mas acabo por detestar quando tens de partir, quando o tempo não é suficiente para alimentar a esperança de nós os dois e tudo o que posso fazer é imaginar como seria sentir os teus lábios pressionados contra os meus, de olhos fechados, elevando cada a vez mais a alma para um planeta só nosso, um planeta que criámos com as nossas mentes em fusão, um planeta mais verde do que és, onde iríamos a toda a hora só para estarmos sozinhos, para sorrir-mos, para nos ver-mos um ao outro sem qualquer contestação ou interferência de outrem.
Sinto que desvaneço para um ser que desprezo. Sinto que enfraqueço e re-começo a mostrar sentimentos por outra pessoa, a sorrir espontaneamente apenas pelo pensamento, distraido, distante, em ti. Acaricio a chuva que cai à minha volta para ter o sentido amargo da tua presença tão perto de mim e não te poder tocar realmente. Os meus avanços, meros acasos, actos irracionais que provêm da alma. Penso que sim, penso que se pode afirmar que vem da alma o que te digo, o que te escrevo, o que leio nos teus olhos. Mas poderás tu ler o mesmo nos meus olhos?
Enfraquecido, irracional, procurando ignorar estes assuntos de alma que se abatem sobre mim sem parar...
1 comentário:
o que tu chamas alma não será hormonal? :)
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