Absorve o horizonte,
Preenche profundamente a paisagem,
Vê o Sol nascer por cima do monte,
Observa-o cair para a noite com toda a coragem.
Pinta-me quadros de profunda beleza,
Explica-me o quão detesto eu este estado de mente,
Mente-me, fala-me a verdade com plenos pulmões de rudeza,
Engana-me e faz-me acreditar que a minha alma não sente.
Tira-me a vontade de tentar,
De te dizer o que te tenho a dizer,
Com vergonha, de me abrir, de me confessar,
Tira-me a liberdade de fazer este sentimento crescer.
Destrói o poeta em mim,
A necessidade de drama na minha vida e de uma mulher na minha cama,
Agarra-me enquanto desvanece tudo o que na vida vi e vivi,
Enquanto a minha cegueira se levanta e controla.
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