Oh pobr' alma,
Da minha dor,
Teria de ser Lúcifer a levá-la
E a dar-lhe uma nova cor.
Perdita como a mente da mesma,
Retirada da sua perdição,
Numa lenta morte de servidão,
Na sua falsa isolação.
Na mão de Mefisto
Encontro uma razão de protesto,
Tantas almas desperdiçadas
Por um pedaço de Paraíso que nenhum humano alcançava.
É na razão da vil existência,
Nesta minha incompleta vivência,
Que temor mais não sentia,
Nem amor conquistaria.
E os meus pesares,
Que o Diabo os carregue,
Estremecendo terras e mares,
Levando esta dor que tanto me persegue.
[original de 09-06-09]
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