sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Colectivo

Que seríamos nós sem a nossa individualidade? Refugiados numa multidão de pensamentos iguais aos nossos, salvos de nada que não uma espelho que nos segue para todo o lado a todo o tempo. Vale de tudo menos esquecer os valores partilhados por toda a gente. Uma sociedade frágil e que se deixa assustar com o vento e a chuva, que a nada resiste e de tudo desiste apenas porque o anterior baixou os braços também. Uma crença popular que se tornou num desastre peculiar, um Inverno e tudo acaba. Escondidos no seu casulo, à espera do primeiro a ter a coragem de sair mas não há erudito aqui para se demonstrar e liderar. Então todos ficam na fome, escuro e frio porque o vizinho está na mesma e assim deve ficar. Um dia tudo acaba mas aqui a individualidade não teve tempo de nascer. Um colectivo extinto que nunca se deu verdadeira hipótese de sobreviver...

1 comentário:

sónia fernandes disse...

tb gostei bastante deste!!!