Não se encontra nesta escuridão provocada por ignorância uma aceitação, uma demonstração de sentimento que não seja censurada. É triste a necessidade quase fisiológica dos humanos em julgar outros e classificarem-se a um nível superior, pagando por poder e usando esse poder para manipular - leia-se destruir - as mentes das novas gerações, tornando-os clones, ciclos viciosos que deambulam pelas ruas sem saber bem porquê. Todos os dias encontram-se novas notícias e novos acontecimentos que tentam moldar - leia-se manipular - as mentes dos jovens. E cada dia que passam as gerações mais novas, a minha incluindo e falando por e sobre mim próprio também, ficam mais burros, mais desinteressados. Não culpo, pelo menos não totalmente, os jogos e o fácil acesso a todo o tipo de informações hoje em dia. Até acho uma mais valia, aqueles que nascem com a curiosidade e vontade de saber mais conseguem-no mais rapidamente e despontam mais facilmente. Mas culpo esta geração de músicos e celebridades que dão como exemplo a seguir a sua própria mente invés de os - leia-se "nos" - impulsionar a procurar a nossa própria personalidade e estilo. Quanto aos jogos, sim há toda a violência e sangue - esta parte foi sarcástica, ambos pertencem à vida - mas há também o treino de reflexos e pensamento rápido, tal como no desporto. Óbvio que um equilíbrio entre os dois é sempre desejável, nem que seja para arranjar uma relação no futuro, mas nem sempre acontece.
O que estou a tentar dizer é simplesmente que já não se pode esperar muito das futuras gerações, muito menos viver em Marte. Estamos a voltar aos macacos, sem haver o risco da população humana deixar de existir. Então restam duas esperanças, génios que existem em todo o mundo que equilibrem de certa forma a ignorância ou que 2012 (ou algum "evento" desse género) faça uma reciclagem a este planeta - entenda-se isto como uma forma de esperar um novo ciclo de forma humana e não um suporte a sociedades secretas que premiam apenas a elite.
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