quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dias que passam

Mãe, não me mostro digno das tuas palavras e benevolência. Esqueço-me da roda, deixo passar os meses sem significado, o mesmo que eu perco, tudo o que tu me deste. Tu que me dás agora mais do que tive antes, Illyathos nos braços da sua mãe e Salvatia no refúgio do seu pai, tudo iluminado por tua simpatia e natural gentileza. E eu nada faço, os meses são-me brancos e os dias nem memórias me dão. Parece que tudo o que digo ou faço é em vão no entanto encontro-me a sorrir silenciado de pensamentos e lógica, não procuro explicação. Agradeço a bondade e fecho os olhos, todos os dias vêm e vão mas tu sempre me demonstras ter-me no coração...

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