Há uma gota nos olhos que não quer cair, um sentimento que resiste em ser demonstrado, um amor que desaparece e reaparece a seu gosto, sem qualquer justificação, sem qualquer piedade da sanidade do homem que se senta naquela pedra à beira do lago. Movido pelo negativismo, fonte do seu poder, ele relaxa, olhando para lado nenhum, apenas apreciando o som da água a cair, uma cascata que promete um abraço curto e vil, o tipo de abraço que o homem sempre ofereceu a outros. A demonstração da perdição deste homem foi outrora espectáculo, agora é apenas mais um objecto usado que se deita fora, deixa-se perder na floresta e cai na tentação da morte. Os seus olhos, agora mortos, não demonstram mais nenhum brilho e a criança interior ficou retida na jaula, não chorando, não mais sofrendo.
"Uma vez no interior, nunca mais se liberta." As palavras são assim repetidas pelo poeta que nunca se veio a demonstrar à sociedade, perdendo-se no seu ciclo, deixando os outros usarem-no, manipularem-no. Homem sem vontade, sem objectivo de vida, deixou-se cair no vazio que ocupa agora o lugar da alma. Alma essa, que entregou às palavras escritas no papel com sangue das suas veias e carne do seu corpo. Retido na sua casa escura, alimenta-se do ar que já circulou pela alma vez sem conta. Ele sente que a sua vida lhe escapa pelas mãos e agradece à Mãe a oportunidade de morrer para que a sua alma possa renascer noutro lado, divulgando assim as suas palavras à sua livre vontade e liberdade, demonstrando assim o seu poder a toda a gente.
Sinto que é a manhã a florescer, este sou eu. Vejo que o vento morreu mas deixou cá a chuva que tanto gosto. Pelo menos as nuvens cinzentas cá ficaram e não dão sinais de partir. O Sol brilha timidamente, convidando-me para uma vista para o exterior. Cresce o ódio no interior, transformando-se em energia para o movimento, energia para a luta. Adormeço para a nova dança hipnótica à volta da fogueira, onde a morte se transforma em mais um de nós e juntos consagramos mais uma possessão de alma, vitória sobre os perdidos e os ignorantes. Condenação daqueles que por aqui passaram e que nunca mais cá regressaram. Uma profecia foi deixada para trás, uma palavra que voou pelo vento, caída da boca dela para as minhas mãos. Ardentes lágrimas de deuses que se transformam em palavras outrora usadas que agora voltam para me assombrar.
Doce abraço, amargo beijo, a tua face escaldada e transformada num desenho retorcido, fugindo cada vez mais à realidade, deixando para trás uma lágrima como promessa de um futuro retorno. Um reflexo que fugiu, um romance que se escapou por vontade de outrem, era o mundo contra nós e eu poderia jurar de joelhos que nós ganharíamos. Mas nem sempre fomos nós contra eles, às vezes parecia ser eu contra tu e eles. As palavras não deixavam percorrer o espaço deixado na obscuridade entre nós. E na escuridão nos guiamos, de encontro um ao outro. Mas a chuva não promete arder uma vez mais, porque regressaria o romance a nós?
domingo, 29 de junho de 2008
Cristal soul
I remember our kiss, in that enchanted forest, where the leafs have fallen to the ground to make a better view for our eyes. I saw the lake turn into a body that has inspired us to kneel and wait for the tunder, nobel has humans, honoured as gods. We've bathed in the waters, dressed with our purity in erotic desires, left behind the felling of emptiness and loneliness. Like within a dream, I undressed you as I was invited to enter your body and mind, mixing our souls in the same god-like creature. We were adults in children's games, we were nothing in thin air as our hearts decided to stay there forever and never to return to this terrorizing world.
Locked inside, mirror reflection was broken and twisted, a shadow of the path that torments me still. Like and orchid, beautiful outside, but so poisoned and angered, with a single breath she would kill. Living for herself, in the denial of fate, swimming in the air that draws her near to the abyss. Return to darkness, child of a dream, moving with the sound of the wings of a butterfly. Dared to leave her dreams before she could understand the purpose of all this torment and all this pain, enigma brought by the rain. And no one can see what was left behind, that souls that is compelled to be broken into a million pieces, never to return to that place, where the memories are lakes of crystal that only brings tears and suffering to her face.
A silhouette of me in the background, forgotten by will, leaving in light steps as the piano gives the demonstration of the attention, monster within, kept inside a cage to never leave and rule the body of the child that won't grow. It's November, her time to go forth and assemble the remaining pieces of her crystal soul for a day, to cry honestly and feel the warmth of her parents as it was in her innocence, as she always wished to be. If it's rain falling in her face or tears that fell on the ground, no one knows, no one seems to care. They look to theirselfs and see the failure in their eyes as she leaves again and again to the despair of disturbed mind. Leading to victory, the death of another lost mind, a crystal soul that I had in my hand.
Locked inside, mirror reflection was broken and twisted, a shadow of the path that torments me still. Like and orchid, beautiful outside, but so poisoned and angered, with a single breath she would kill. Living for herself, in the denial of fate, swimming in the air that draws her near to the abyss. Return to darkness, child of a dream, moving with the sound of the wings of a butterfly. Dared to leave her dreams before she could understand the purpose of all this torment and all this pain, enigma brought by the rain. And no one can see what was left behind, that souls that is compelled to be broken into a million pieces, never to return to that place, where the memories are lakes of crystal that only brings tears and suffering to her face.
A silhouette of me in the background, forgotten by will, leaving in light steps as the piano gives the demonstration of the attention, monster within, kept inside a cage to never leave and rule the body of the child that won't grow. It's November, her time to go forth and assemble the remaining pieces of her crystal soul for a day, to cry honestly and feel the warmth of her parents as it was in her innocence, as she always wished to be. If it's rain falling in her face or tears that fell on the ground, no one knows, no one seems to care. They look to theirselfs and see the failure in their eyes as she leaves again and again to the despair of disturbed mind. Leading to victory, the death of another lost mind, a crystal soul that I had in my hand.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Face no vidro
Vejo-te, face na janela, no olhar frio, caminhando sobre o gelo que se abate sobre esta terra, abençoando apenas a alma, deixando o corpo morto e inútil algures, seguindo as regras que impões sobre ti mesmo, aparecendo como que um sonho perante os moribundos. O que fazes aqui se a minha mente continua abstraida deste Universo e se a minha alma se abate sobre terras de fertilidade e paz? Ponho-me de joelhos perante a tua visão sabendo que a minha ignorância persegue o sentimento de cegueira total. Há o derrame de sangue sobre todas as forças que te movem e tornaste mortal uma vez mais, engolindo contigo as almas que se renderam pela fraqueza e submissão do espírito. Perante as runas e os monólitos encontra-se a chave para a imortalidade mas quem se revele merecedor de tal fortuna?
Engoli o passado num buraco escuro que desejo, deixei de sentir a melancolia pelo simples prazer do poder e abstracção de sentimentos e emoções. Evito então a perda de mais um bocado de alma, já enfraquecida o suficiente pela minha mortalidade e enraivecida pelos crimes da humanidade contra a Mãe. Prezo então algo mais que tu e eu, sigo o caminho para o sul tal como o rio ao lado do qual caminho. Vejo o Rei-Veado na floresta por entre árvores e arbustos, convidando-me para o sangue e desafiando-me para uma batalha em que apenas de um sairá de lá vencedor, vivo e merecedor da tua carne nesta noite. Recebendo a luz da Lua, espalho pelos campos a minha força enquanto eles florescem e dominam a visão até ao horizonte. Então deito-me a teu lado, merecedor do teu beijo neste noite e adormeço nos teus braços. Tu como a Deusa Mãe.
Deixo-me cair num transe eterno onde vejo a tua face queimada por aqueles que se sucumbiram à ignorância. Vejo-te pendurada num objecto não merecedor do teu toque, violada por hipócritas e cínicos, pretensos druidas, cobardes que em tudo se rendem e atrás de todos se escondem. Continuo a ver as tuas lágrimas a cairem no chão enquanto ardes nessa cruz, humilhada por seres a dominadora deste povo retrogrado. E eu, sem poder fazer nada, apenas consigo ficar de joelhos a olhar para a tua face no vidro que também se rende em dor e perdição, tentando abraçar o infinito, abrindo as portas para o descanso, Avalon. Pára por um momento, acalma a alma e ouve o bater no mar, as ondas a chegarem a terra. Estarás então na barca, enviada por o conjunto dos nossos poderes para poderes deixar a maldição de uma vez por todas. Então aí serei eu o crucificado por ter deixado esquecida a morte das sombras.
Engoli o passado num buraco escuro que desejo, deixei de sentir a melancolia pelo simples prazer do poder e abstracção de sentimentos e emoções. Evito então a perda de mais um bocado de alma, já enfraquecida o suficiente pela minha mortalidade e enraivecida pelos crimes da humanidade contra a Mãe. Prezo então algo mais que tu e eu, sigo o caminho para o sul tal como o rio ao lado do qual caminho. Vejo o Rei-Veado na floresta por entre árvores e arbustos, convidando-me para o sangue e desafiando-me para uma batalha em que apenas de um sairá de lá vencedor, vivo e merecedor da tua carne nesta noite. Recebendo a luz da Lua, espalho pelos campos a minha força enquanto eles florescem e dominam a visão até ao horizonte. Então deito-me a teu lado, merecedor do teu beijo neste noite e adormeço nos teus braços. Tu como a Deusa Mãe.
Deixo-me cair num transe eterno onde vejo a tua face queimada por aqueles que se sucumbiram à ignorância. Vejo-te pendurada num objecto não merecedor do teu toque, violada por hipócritas e cínicos, pretensos druidas, cobardes que em tudo se rendem e atrás de todos se escondem. Continuo a ver as tuas lágrimas a cairem no chão enquanto ardes nessa cruz, humilhada por seres a dominadora deste povo retrogrado. E eu, sem poder fazer nada, apenas consigo ficar de joelhos a olhar para a tua face no vidro que também se rende em dor e perdição, tentando abraçar o infinito, abrindo as portas para o descanso, Avalon. Pára por um momento, acalma a alma e ouve o bater no mar, as ondas a chegarem a terra. Estarás então na barca, enviada por o conjunto dos nossos poderes para poderes deixar a maldição de uma vez por todas. Então aí serei eu o crucificado por ter deixado esquecida a morte das sombras.
terça-feira, 24 de junho de 2008
Two grey clouds in the sky
We're two grey lost clouds in the sky, changing the colour of the sun as we paint another horizon for our entertainment. What more could we say of the rain that our brothers carried and then fell to the be forgotten? Tell me, do you want to be forsaken as well? Betray the one's that took you this far, curse the creators of your torment, wash away the tears of the unbelievers that walk in the streets. Just like you and me, continue to spread to different destinations, take happiness to another couple that actually works.
Stand on the edge of your sanity, watching your reflection in the pool under your feet. Jump into the water of the rain, the beloved, and feel the tenderness of it's touch as it pulls further down, where I can't reach out and grab your barely alive body out of the water. Make an effort to create a new story, a new universe with me, where the fairy tells and nightmares are true and destruction is only a little piece of the existence of man. Then tell me that we can be more that just two clouds in the blue sky.
Forget the tyranny that came with those lyrics, they weren't meant for you. Take back those words of warning from the hands of the darkness and embrace blindness in a second. Your words are mere pains in my neck. And when you leave, I know that you'll leave behind, don't forget to close the door for another light to enter. Let the tears fall on the ground and them become a white cloud disappearing. Take my hand, let me lead you to silence.
Stand on the edge of your sanity, watching your reflection in the pool under your feet. Jump into the water of the rain, the beloved, and feel the tenderness of it's touch as it pulls further down, where I can't reach out and grab your barely alive body out of the water. Make an effort to create a new story, a new universe with me, where the fairy tells and nightmares are true and destruction is only a little piece of the existence of man. Then tell me that we can be more that just two clouds in the blue sky.
Forget the tyranny that came with those lyrics, they weren't meant for you. Take back those words of warning from the hands of the darkness and embrace blindness in a second. Your words are mere pains in my neck. And when you leave, I know that you'll leave behind, don't forget to close the door for another light to enter. Let the tears fall on the ground and them become a white cloud disappearing. Take my hand, let me lead you to silence.
Tomb of the ancient king
I devote myself to Her because I fell her touch, could caress in my human and mortal body, because I long to feel that eternal fire inside of me, consuming the core of my bones, a hand reached out to help me find the path to Avalon. The mists circle all around me and there's no much I can do but to stand and wait for a light to appear and the face of the Ancient to receive me in their lair. Then I become a ghost to the human eye, a legend made of man and soul, a sinner that corrupted the minds of the children. But no one see's the wise man in me.
The new age as come and an old man like me gives up his place in his throne so the young can rule their realm. And I stand in silence, watching the waves break in the form of little news from the lost lands, sacred hands. No one see's the cry, no one bothers. The sound of music and life coming from the saloon was once for me. Oh they cheered and they cried. They screamed my name and drank to my purity and immortality. We were fools, those days. But the sweet fragrance of the wine still remains. That is what brings my soul back to this castle, while my bed rests in that old chair, looking at the horizon.
The battles were fought and legions fell, man that are unknown to each other, brothers of blood and race, murders of their own flesh for the glory of diplomats that stand behind doors and tables, sited in their chairs, bastards of mind and sinners of soul. The wars aren't won, humans are the loss and the rain is tainted on the wine of the liders that won't ever remove their swords to fight. Cowards, child's of nothing but monsters that wear masks of humans to live among us. Never shall I kill again for I've reached the objective of a lifetime, to live my final days in the peace and tranquillity of Avalon and drink the wine of death as I walk with my own feet and energy towards my grave.
The new age as come and an old man like me gives up his place in his throne so the young can rule their realm. And I stand in silence, watching the waves break in the form of little news from the lost lands, sacred hands. No one see's the cry, no one bothers. The sound of music and life coming from the saloon was once for me. Oh they cheered and they cried. They screamed my name and drank to my purity and immortality. We were fools, those days. But the sweet fragrance of the wine still remains. That is what brings my soul back to this castle, while my bed rests in that old chair, looking at the horizon.
The battles were fought and legions fell, man that are unknown to each other, brothers of blood and race, murders of their own flesh for the glory of diplomats that stand behind doors and tables, sited in their chairs, bastards of mind and sinners of soul. The wars aren't won, humans are the loss and the rain is tainted on the wine of the liders that won't ever remove their swords to fight. Cowards, child's of nothing but monsters that wear masks of humans to live among us. Never shall I kill again for I've reached the objective of a lifetime, to live my final days in the peace and tranquillity of Avalon and drink the wine of death as I walk with my own feet and energy towards my grave.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Pedra partida
As nunvens lá fora estão vermelhas, preenchidas com as gotas que criámos, tu e eu, numa noite em que apenas a brisa de Verão existia no ar e os campos foram pintados à mão de um artista bêbado e cego. Não me permitas errar enquanto paira no ar o doce cheiro de jasmim, hipnotizando-nos para uma outra dança exaustiva. Não me permitas voar com os morcegos para aquela gruta isolada, na escuridão sonora, onde fecho os olhos e hiberno até o novo Inverno chegar. Entra então a chuva para o nosso contentamento de crianças no corpo de adolescentes.
Voltei àquele sítio onde te conheci, onde te vi pela primeira vez e trocámos palavras doces de desconhecidos até mais que amigos. Nunca te cheguei a tocar na pele nem nunca cheguei a imaginá-lo, apenas com medo que podesse nunca acontecer. De nada valeu porque não chegou a acontecer de qualquer forma. Lamento as luzes da cidade lá fora, tiram o brilho da noite todo, desviam a atenção para qualquer gato vadio perdido à procura de alimento. Então volto-me para onde estava e penso noutra coisa qualquer que não lembre da maldição que és.
Hoje descobri algo em mim que desconhecia até agora. Descobri que, qualquer que seja a situação, nunca eu vou ficar com alguém nos braços, numa noite, aconchegados em cima da cama, repousando, ouvindo a respiração um do outro. Penso que nunca vou ver alguém dormir, pelo menos não a vou fazer chorar. Sei que não farei drama porque me habituei há uns tempos a ficar sozinho. Continuo a vomitar palavras como que um pecador no purgatório, antes de saber que vai arder no Inferno, agarrado ao seu coração como que se fosse o seu tesouro e seu único amigo. E detesto a sensação de que te posso ter pois sei que isso não vai acontecer. Não me ouso a meter no meio...
Voltei àquele sítio onde te conheci, onde te vi pela primeira vez e trocámos palavras doces de desconhecidos até mais que amigos. Nunca te cheguei a tocar na pele nem nunca cheguei a imaginá-lo, apenas com medo que podesse nunca acontecer. De nada valeu porque não chegou a acontecer de qualquer forma. Lamento as luzes da cidade lá fora, tiram o brilho da noite todo, desviam a atenção para qualquer gato vadio perdido à procura de alimento. Então volto-me para onde estava e penso noutra coisa qualquer que não lembre da maldição que és.
Hoje descobri algo em mim que desconhecia até agora. Descobri que, qualquer que seja a situação, nunca eu vou ficar com alguém nos braços, numa noite, aconchegados em cima da cama, repousando, ouvindo a respiração um do outro. Penso que nunca vou ver alguém dormir, pelo menos não a vou fazer chorar. Sei que não farei drama porque me habituei há uns tempos a ficar sozinho. Continuo a vomitar palavras como que um pecador no purgatório, antes de saber que vai arder no Inferno, agarrado ao seu coração como que se fosse o seu tesouro e seu único amigo. E detesto a sensação de que te posso ter pois sei que isso não vai acontecer. Não me ouso a meter no meio...
Scars of Earth
I'm anticipating the end, awaiting the new apocalypse to come in the shape of my beloved rain, strapped on a fall
of rocks, planets once great and noble, now nothing but simple rocks and ashes that travel trough space with no destination. The sands of time move for no one and I've met the final truth that comes once every one hundred years. Tell the blood to lead it's way to a void for it's hopeless and counts nothing in the final judgement of the soul. Regret the sane that corrupted your mind, continue the blindness that brings the mist forth your eyes. Then show what you desire from the fight, reveal your mere vanity of women that you hide inside.
I've showed the Moon what I really am, I've told the Sun my sins, yet I continue to stay here, beside you, holding hands with death, giving a small child a smile in his innocent eyes. I'm empty though. I don't fell you love, I don't fell your pain and I don't want to hear your drama about our relationship. Is it over yet? Or is the world still spinning, awaiting the return of Her hand to control you all and tame the world with Her heart. Walk in the rain for you've betrayed, your heart, my body, your soul, my mind. And I continue this domination over the emotions that won't appear as much as they did. They say that I'm getting old. Hurray for those departed one's for they are my companions in war, my brothers of blood, my friends of eternal torment.
Hear the classic sounds that comes out of that broken guitar in the end of the room for it's the anthem of our end. Terminal disease or a simple curse to leave you behind, another reason for me to join the club of the dead, inside the abyss, the deep void, that sucks me into it's obscurity and drains my soul, releasing the immortal being inside of me, a rose built of decay and punishment. So you pity my conviction to go forth, while I drink the nectar of the gods, nectar of my own heart. In the end, I was longing for your tears, predicted your begging, never looking back, the scars of the earth.
of rocks, planets once great and noble, now nothing but simple rocks and ashes that travel trough space with no destination. The sands of time move for no one and I've met the final truth that comes once every one hundred years. Tell the blood to lead it's way to a void for it's hopeless and counts nothing in the final judgement of the soul. Regret the sane that corrupted your mind, continue the blindness that brings the mist forth your eyes. Then show what you desire from the fight, reveal your mere vanity of women that you hide inside.
I've showed the Moon what I really am, I've told the Sun my sins, yet I continue to stay here, beside you, holding hands with death, giving a small child a smile in his innocent eyes. I'm empty though. I don't fell you love, I don't fell your pain and I don't want to hear your drama about our relationship. Is it over yet? Or is the world still spinning, awaiting the return of Her hand to control you all and tame the world with Her heart. Walk in the rain for you've betrayed, your heart, my body, your soul, my mind. And I continue this domination over the emotions that won't appear as much as they did. They say that I'm getting old. Hurray for those departed one's for they are my companions in war, my brothers of blood, my friends of eternal torment.
Hear the classic sounds that comes out of that broken guitar in the end of the room for it's the anthem of our end. Terminal disease or a simple curse to leave you behind, another reason for me to join the club of the dead, inside the abyss, the deep void, that sucks me into it's obscurity and drains my soul, releasing the immortal being inside of me, a rose built of decay and punishment. So you pity my conviction to go forth, while I drink the nectar of the gods, nectar of my own heart. In the end, I was longing for your tears, predicted your begging, never looking back, the scars of the earth.
Mensagem
Tu és a sombra por detrás da porta, tu és o mistério na escuridão da noite, tu és aquele dado viciado que eu procuro sempre rolar para que calhe o mesmo número, o dominante seis que preenche a rua enquanto penetra na madrugada húmida de Primavera. Quero que sejas o peão, sempre a rodar no mesmo sítio, que sejas um boomerang que eu posso atirar para longe mas que volta sempre. Mas aí estaria a tratar-te mal e isso não faz parte de mim, não é o que me preenche o ser. Vamos mais longe esta noite e pensar que tu és a minha alma, aquilo que me define melhor mas aquilo que ainda desconheço. Mas dizer ainda que és todas as palavras que escrevo e penso, que sempre foste tu a mover-me o corpo e o coração. Já agora, quem és tu mesmo?
Conto-te uma novidade: és humana. És uma consequência de um acto terno entre duas pessoas que se acharam giras na altura e que já tinham muito álcool em cima. Sempre que pensas que estás em baixo, imagina como seria teres uma filha indesejada no útero e um companheiro que nem conheces e tens medo de conhecer. Então abraças a escuridão porque te parece a única amiga e a única que te protege da vergonha debaixo de esse vestido de seda que usas em casa. Entregas-te à depressão e à cerveja como a única salvação na vida perdida, aquela que te correu pelas mãos, usando a tua cara como tapete. Acho que já percebeste que eu não gosto muito de ti mas como nem sei quem és tu nem como te chamas, continuas a ser mais uma pessoa que eu trato mal. Não te preocupes, não és a única. Mas talvez um dia te mostres digna do mínimo respeito meu. Nesse dia ouvirás um murmúrio no vento.
Ousas responder-me? Ousas mostrar que mereces respeito e que és alguém? Se és alguém, porque não sais das sombras e mostras a tua cara coberta de miséria? Gostas de consumir as lágrimas, já reparei. Mas também, qual é a finalidade de chorar quando não se é à chuva? Assim toda a gente vê ou percebe e não recebes o conforto da água que está a descer. Bom, é contigo. Não te mudarei, apesar de saber que consigo. Palavras sábias, já as gastei todas em pessoas mais tolas que tu. Elas agora escapam-se para não sei onde mas hão-de voltar. E não vai ser em ti que eu as vou usar. És uma tola inútil que não soube guardar as emoções para si própria. Não mereces o meu respeito nem nunca irás merecer. Desaparece-me da frente antes que te ponha noutro canto novo a chorar. E ainda não me disseste quem és.
Conto-te uma novidade: és humana. És uma consequência de um acto terno entre duas pessoas que se acharam giras na altura e que já tinham muito álcool em cima. Sempre que pensas que estás em baixo, imagina como seria teres uma filha indesejada no útero e um companheiro que nem conheces e tens medo de conhecer. Então abraças a escuridão porque te parece a única amiga e a única que te protege da vergonha debaixo de esse vestido de seda que usas em casa. Entregas-te à depressão e à cerveja como a única salvação na vida perdida, aquela que te correu pelas mãos, usando a tua cara como tapete. Acho que já percebeste que eu não gosto muito de ti mas como nem sei quem és tu nem como te chamas, continuas a ser mais uma pessoa que eu trato mal. Não te preocupes, não és a única. Mas talvez um dia te mostres digna do mínimo respeito meu. Nesse dia ouvirás um murmúrio no vento.
Ousas responder-me? Ousas mostrar que mereces respeito e que és alguém? Se és alguém, porque não sais das sombras e mostras a tua cara coberta de miséria? Gostas de consumir as lágrimas, já reparei. Mas também, qual é a finalidade de chorar quando não se é à chuva? Assim toda a gente vê ou percebe e não recebes o conforto da água que está a descer. Bom, é contigo. Não te mudarei, apesar de saber que consigo. Palavras sábias, já as gastei todas em pessoas mais tolas que tu. Elas agora escapam-se para não sei onde mas hão-de voltar. E não vai ser em ti que eu as vou usar. És uma tola inútil que não soube guardar as emoções para si própria. Não mereces o meu respeito nem nunca irás merecer. Desaparece-me da frente antes que te ponha noutro canto novo a chorar. E ainda não me disseste quem és.
domingo, 22 de junho de 2008
Tears on the black acustic guitar
These last riffs are for you my friend. The chords balance in a pandemonium turn of life and our sights are torned by despair, as the air grew colder and your face turned white on a beat of the heart. Mellow as I am, I couldn't just leave you there to rotten or to be eaten by the rats of the desert, I had to burn your body for your soul is eternal and your memory remains in our hearts. Let the fire burn away my friend, you deserve a better ending than death by a bullet. So I send to you a pair of roses with it's torns to make you bleed till no more.Sacrafice the last words of a dyeing man in the favour our pity. See the guitar cry as the tears fall into your grave, built in the highest mountain with the shortest river. All these years I thought that we were enough to a new world but all turned black or grey, as it was in the beggining and you disappeared. Not totally, you still live in us. Now a new path has come upon us and we start this new journey with a tear in our face and a picture of your smile in our hand. I still remember those days as if they were real, I still recall the happiness we felt those days when we didn't knew pain or sorrow and we made our dreams of ice cream and candy. Depart soul, I cast thee, but never you.Realm of sin was ours, that words we once spoiled with our mouths and played of war generals across the fields and lakes of death. We smiled then, we're far now. Grabbed a new self for you, when high school came and we've met the ladies that wondered in our fields. We then changed the smile of innocence to a smile of greed and excitment. We knew that they wanted us and we wanted them. In the end was the world following us but a traidor amongst our closest friends. We sang songs and we've bleed untill we laught to faint. We knew that it was us against us but we never stopped to think of death for one second, or after it, where would we go, what would the other do. And now I stand in this position and you're in your grave, under the Earth, blessed with autumn skies. Will the Moon watch over me in compensation of your lose? Or will She send me to Her, never shall we meet again my friend? Remember my tears in the black acustic guitar for that was the treasure of a life time, our life time.
sábado, 21 de junho de 2008
Necromancy
Love the dead as they fall into the river, blue as it is, torn to black for the absent in your mind. Use them as an excuse to get out of your pitiful life and run into the sea of flowers that covers the shame in your tears. That soil you're stepping on, it was made by and for the one's that are beneath them, shot in the prime of their life's, grated the wish of dyeing with honour and dignity. With blood on your hands and death in your mind, you lay to rest for another war to come.
Part on an adventure into the land of the forgotten, where you are blessed with the most blinding lights, coming from the flowers in your head, a mask beneath the face of murder. Cross the enemy fields into something made of terror. The grey above you has come to play with your mind and you chose to receive it with open arms and a broken heart. The bombs drop in the fields and you rest for a little, open your mind and realise that you're in the war. What are the wars made for? Why do we fight, over and over again, killing our brothers and sisters, made of the same blood, blessed by the Goddess the same way we did. When did we decided that we accepted being puppets? And now, wars are not fought to decide who is right, only who is left.
Regret your second coming as I regret the spring of emotions, love the dead as they fought for the ground that you're stepping.
Part on an adventure into the land of the forgotten, where you are blessed with the most blinding lights, coming from the flowers in your head, a mask beneath the face of murder. Cross the enemy fields into something made of terror. The grey above you has come to play with your mind and you chose to receive it with open arms and a broken heart. The bombs drop in the fields and you rest for a little, open your mind and realise that you're in the war. What are the wars made for? Why do we fight, over and over again, killing our brothers and sisters, made of the same blood, blessed by the Goddess the same way we did. When did we decided that we accepted being puppets? And now, wars are not fought to decide who is right, only who is left.
Regret your second coming as I regret the spring of emotions, love the dead as they fought for the ground that you're stepping.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Afastamento
Em ti encontro algo novo, um brilho que traduz todas as minhas esperanças num picar de olhos. Em mim tu encontras algo usado, algo que já tiveste e que te arrependeste de o possuir pois trouxe-te mais problemas do que felicidades e sorrisos. As palavras desaparecem na vastidão da manhã mas os olhares permanecem, mesmo que à distância, parece-me haver algo entre tu e eu, algo que ainda existe para ti e mim. Enquanto a música se desenrola no ar por nós, a distracção é substituída pela dor das recordações.
Relembro-me da melancolia que sentia antes de ti, da dor causada por alguém que desconhecias na altura, talvez até a tenhas cegado a odiar, e que agora continuas a desconhecer, talvez agora a compreendas. Depois veio a indiferença perante o nosso fim, a dor que acabei por não sentir pois eu próprio já me começava a sentir frustrado com a tua frieza. Sei que na altura culpei-me por ainda achar que não tinha esquecido a borboleta que voou antes de ti, mas agora venho a aperceber-me que a dor estava lá, só que ainda era superada pela outra melancolia. Só agora a melancolia foi sobreposta pela dor e tu não estás a ajudar minimamente.
Neste momento reconheço a tua beleza, mas a mudança é apenas exterior. Dentro de ti continuo a ver a criança pela qual, percebo agora, me apaixonei. Podem até serem apenas as hormonas de adolescente dentro de mim ao saltos, visto que estamos uma vez mais na Primavera, mas que tens algo em ti que ainda reside também em mim, isso tenho a certeza. Apenas o orgulho não mo permite demonstrá-lo.
Relembro-me da melancolia que sentia antes de ti, da dor causada por alguém que desconhecias na altura, talvez até a tenhas cegado a odiar, e que agora continuas a desconhecer, talvez agora a compreendas. Depois veio a indiferença perante o nosso fim, a dor que acabei por não sentir pois eu próprio já me começava a sentir frustrado com a tua frieza. Sei que na altura culpei-me por ainda achar que não tinha esquecido a borboleta que voou antes de ti, mas agora venho a aperceber-me que a dor estava lá, só que ainda era superada pela outra melancolia. Só agora a melancolia foi sobreposta pela dor e tu não estás a ajudar minimamente.
Neste momento reconheço a tua beleza, mas a mudança é apenas exterior. Dentro de ti continuo a ver a criança pela qual, percebo agora, me apaixonei. Podem até serem apenas as hormonas de adolescente dentro de mim ao saltos, visto que estamos uma vez mais na Primavera, mas que tens algo em ti que ainda reside também em mim, isso tenho a certeza. Apenas o orgulho não mo permite demonstrá-lo.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Word to Dana
I have to end this. It's time for another. The time of distraction and fun have ended, now the shadows of the trees hide our faces once again. The night falls upon us once again, we view the shining full Moon on the sky, blessing our hearts, cleaning our minds, closing our souls and charging us with pleasure. It's our turn to lay down to die, as we once fought one day and lived to our final embrace. Our strength, our courage, all begins, all ends and time passes us by as we live pulled by the puppet strings on the hands of your evil lord. What have we learned?
What have we gained from the constant wars? We dig our graves and bury the souls beneath the sands of time, guilt for our conscience. The chords of your patience have been broken by the seduction of the unfaithful. We keep the locks to our hearts hidden in the obscurity of our rooms, we won't ever let the light enter and breath the fresh air to purify. We enjoy the silence in the most pure darkness of the night, regret the words never said. We watch the thin ice above us melt and turn into rain that is burning in our skins. Mostly dead, we continue to walk among you.
Never knew what the soul had hidden from me all these years but in you I found myself. Not much has changed, not much is going to end. And, as I continue sitting here, tears want to fall but they don't exist. I won't save myself, it isn't needed. I will wait for you for eternity, around this fire where everyone is naked and enjoying, the same place where our eyes met for the first time. We won't end, we will survive, as you did all these years.
What have we gained from the constant wars? We dig our graves and bury the souls beneath the sands of time, guilt for our conscience. The chords of your patience have been broken by the seduction of the unfaithful. We keep the locks to our hearts hidden in the obscurity of our rooms, we won't ever let the light enter and breath the fresh air to purify. We enjoy the silence in the most pure darkness of the night, regret the words never said. We watch the thin ice above us melt and turn into rain that is burning in our skins. Mostly dead, we continue to walk among you.
Never knew what the soul had hidden from me all these years but in you I found myself. Not much has changed, not much is going to end. And, as I continue sitting here, tears want to fall but they don't exist. I won't save myself, it isn't needed. I will wait for you for eternity, around this fire where everyone is naked and enjoying, the same place where our eyes met for the first time. We won't end, we will survive, as you did all these years.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Conjuration
I am the creature of the night, the haunted. I am the one that see you all and is seen by no one but Her. My sword is bright and makes you blind. Lost are your memories, forgotten is my face in that oblique moment that you looked at the shadows, my hope. Do you see my smile? It means that everything's ok, my wish has come true once again, your blood is in my throat, your eyes, lost and hallow, I worship like an atheistic without guidance. Saw you betray in that dark night, once again, and I crawled the stones to make the last sacrifice, to stop regret all my destruction and killing, to finally be able to finish you, turn you to dust. I, vampire, have quitted this reason to find a new way of living trough fire.
I am the forgotten, the howling amidst the forest, when the breeze has turned to ice and the trees dance an erotic spell to summon the full moon to me, concretizing the birth of this new beast, this freak that won't dare to show itself to humans and society, living amongst Nature and his creature, feeding of it's soul eternal torment. This time, there's nothing left for my soul to lose, the weeping moon has left and the clouds fill the skies with the tears of the Gods, blessing a new dawn into an already lost battle of survival. In the shivering nights, I welcome the isolation that brought the weaker to their knees. I suspend my breath and wait, I see the light in the dark, far far away, calling for me. I am the werewolf, the destroyer, and I've finished this life to start a new step back in humanity.
I am the forgotten, the howling amidst the forest, when the breeze has turned to ice and the trees dance an erotic spell to summon the full moon to me, concretizing the birth of this new beast, this freak that won't dare to show itself to humans and society, living amongst Nature and his creature, feeding of it's soul eternal torment. This time, there's nothing left for my soul to lose, the weeping moon has left and the clouds fill the skies with the tears of the Gods, blessing a new dawn into an already lost battle of survival. In the shivering nights, I welcome the isolation that brought the weaker to their knees. I suspend my breath and wait, I see the light in the dark, far far away, calling for me. I am the werewolf, the destroyer, and I've finished this life to start a new step back in humanity.
sábado, 14 de junho de 2008
Zhelia II
Hoje preciso de mim, tal como tu precisas do ar que respiras. Hoje preciso da distância, da visão, do olfacto de outra pessoa que me guie o caminho. Já o fizeste e bem vi o prazer nos teus olhos mas ao pouco e pouco esse prazer foi acabando, abandonando a tua alma numa concha perdida no meio do mar, como que uma pérola que deixou de brilhar, deixou de ter valor. Hoje perdi o que achava ser mais importante em nós, o brilho dos teus olhos. Esses olhos azuis de mar limpo que subitamente se transformaram em azul de mar poluído, corrupto por ideias e acções do mundo exterior, aquele que pensámos ter deixado de existir por nossa própria vontade. Eramos crianças então, ainda o somos. Hoje preciso de música, preciso de cantar e dançar, gritar daquela forma que ninguém gosta e poucos consideram realmente uma forma de música. Hoje preciso de tudo o que rejeitaste, tudo o que não gostas e das poucas coisas que chegas a odiar neste mundo. Hoje preciso de ser eu, o contrário de ti, para me afastar de tudo o resto, para consumir o tempo de vida que ainda me resta, aquele que não acredito que seja pouco. Hoje preciso das nuvens, hoje preciso da chuva. E quem diria? Aí vem o Sol, mas com ele não vem o teu sorriso de volta para mim. Vem aí o Verão, mais um festival que vou realizar sozinho, já não por opção própria mas sim por não ter mais qualquer outra opção. E tu, onde te encontras? Tu que me disseste que vinhas ter comigo quando fosse férias. Já cheguei à conclusão que não é no dia de hoje, aquele em que ainda escrevo, aquele em que ainda prossigo esta jornada que está longe de acabar e que ainda não tenho a certeza se já começou. Já fomos jovens, tu e eu, ainda o somos mas não mais o seremos.
Hoje preciso de andar descalço no chão frio, preciso de andar nu à chuva. Preciso de ficar doente, de cama, para que tenha o calor e atenção de outro humano que não sejas tu. E o orgulho não agradece nem desaparece, fortalece à medida que o tempo passa e o corpo cresce. O corpo ou o cabelo, perguntas tu. Não importa, nada mais importa desde que não estás aqui para o ver. Com certeza que ficarias contente por acordar hoje e veres que tens ao teu lado um namorado, talvez um futuro amante para toda a vida que tem o cabelo comprido, que ouve Metal, dá uns poucos toques na guitarra, o suficiente para te fazer baladas, que escreve belas palavras que enganam até os corações mais frios. Talvez te pareça um bocado convencido a dizer isto assim mas prefiro parecer e ser assim do que ter falsa modéstia, e sei que concordas comigo, não tentes discutir uma vez mais. Fomos amantes, uma vez, já não o somos mais, nunca mais o seremos.
Hoje preciso de uma lágrima, preciso de um choro infinito que nem no chuveiro, nem na chuva, nem na água do Oceano seja disfarçado. Hoje preciso de um pouco de afecto, talvez até tenha descongelado o suficiente o coração para receber um abraço. Hoje preciso que o drama acabe, que tudo seja inferior à necessidade de trabalhar, de me concentrar em algo mais importante do que nos pensamentos de ti. Hoje preciso que sejas tu mesma a dizer-me que estás aqui uma vez mais e que isto vai ser para sempre, nunca se vai romper, não vão haver chatices, vamos ser felizes juntos e para sempre. Ou se calhar preciso mesmo que me digas que acabámos de cara-a-cara para que finalmente o traduza para a língua do meu próprio Universo e o compreenda, ultrapassando-te finalmente com um sorriso na cara e os olhos bem abertos para uma nova luz nos olhos de uma outra pessoa. Hoje preciso de ser puro e de escrever, preciso de ser o teu pecado e de te conceber mais uma vez. Hoje preciso de matar, preciso de um sonho. Se calhar hoje não preciso é de nada mais do que adormecer, não sonhar e acordar apenas amanhã, quando estes pensamentos estiverem longe de mim. Outrora estivemos vivos, ainda o estamos, simplesmente afastados, felizmente para a minha sanidade. E, Zhelia, acorda-me quando chegares a casa porque acho que a nossa filha já encontrou a minha Mãe no céu da noite.
Hoje preciso de andar descalço no chão frio, preciso de andar nu à chuva. Preciso de ficar doente, de cama, para que tenha o calor e atenção de outro humano que não sejas tu. E o orgulho não agradece nem desaparece, fortalece à medida que o tempo passa e o corpo cresce. O corpo ou o cabelo, perguntas tu. Não importa, nada mais importa desde que não estás aqui para o ver. Com certeza que ficarias contente por acordar hoje e veres que tens ao teu lado um namorado, talvez um futuro amante para toda a vida que tem o cabelo comprido, que ouve Metal, dá uns poucos toques na guitarra, o suficiente para te fazer baladas, que escreve belas palavras que enganam até os corações mais frios. Talvez te pareça um bocado convencido a dizer isto assim mas prefiro parecer e ser assim do que ter falsa modéstia, e sei que concordas comigo, não tentes discutir uma vez mais. Fomos amantes, uma vez, já não o somos mais, nunca mais o seremos.
Hoje preciso de uma lágrima, preciso de um choro infinito que nem no chuveiro, nem na chuva, nem na água do Oceano seja disfarçado. Hoje preciso de um pouco de afecto, talvez até tenha descongelado o suficiente o coração para receber um abraço. Hoje preciso que o drama acabe, que tudo seja inferior à necessidade de trabalhar, de me concentrar em algo mais importante do que nos pensamentos de ti. Hoje preciso que sejas tu mesma a dizer-me que estás aqui uma vez mais e que isto vai ser para sempre, nunca se vai romper, não vão haver chatices, vamos ser felizes juntos e para sempre. Ou se calhar preciso mesmo que me digas que acabámos de cara-a-cara para que finalmente o traduza para a língua do meu próprio Universo e o compreenda, ultrapassando-te finalmente com um sorriso na cara e os olhos bem abertos para uma nova luz nos olhos de uma outra pessoa. Hoje preciso de ser puro e de escrever, preciso de ser o teu pecado e de te conceber mais uma vez. Hoje preciso de matar, preciso de um sonho. Se calhar hoje não preciso é de nada mais do que adormecer, não sonhar e acordar apenas amanhã, quando estes pensamentos estiverem longe de mim. Outrora estivemos vivos, ainda o estamos, simplesmente afastados, felizmente para a minha sanidade. E, Zhelia, acorda-me quando chegares a casa porque acho que a nossa filha já encontrou a minha Mãe no céu da noite.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Rharzor
São as tuas memórias de lobo, gelo que te cobre o nariz nos dias mais difíceis e que te guia o caminho até o alimento tão desejado. Licantropo esquecido no meio da floresta, abençoada com a Sua vigilância, sempre escapando à destruição dos inocentes. Ardes, nunca em dor, corres, nunca te cansando, dormes, nunca sonhando. Uma vida desperdiçada em todos os efeitos, vives com o povo pequeno, oculta nas árvores e arbustos, nunca fazendo um som, sempre observando quem se aproxima.
Lua a tua progenitora, sangue a tua afilhada, segredo revelado à luz do luar, quando um estranho entra no teu campo de visão e tu aceitas que ele entre em ti, ser sagrado, enganado pelas sombras para o caminho da Natureza, seduzido pelo fogo que ardia ao longe, o fogo no teu interior. E agora o céu chora por ti, enquanto te deitas para mais uma noite de voo por entre as estrelas, procurando libertar a ira interior. Acordas na manhã seguinte pelos raios de Sol por entre folhas, com um filho condenado no ventre, cansada e abandonada. Ele partiu...
Lua a tua progenitora, sangue a tua afilhada, segredo revelado à luz do luar, quando um estranho entra no teu campo de visão e tu aceitas que ele entre em ti, ser sagrado, enganado pelas sombras para o caminho da Natureza, seduzido pelo fogo que ardia ao longe, o fogo no teu interior. E agora o céu chora por ti, enquanto te deitas para mais uma noite de voo por entre as estrelas, procurando libertar a ira interior. Acordas na manhã seguinte pelos raios de Sol por entre folhas, com um filho condenado no ventre, cansada e abandonada. Ele partiu...
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Gave you all I had
You're beautiful, unique,
You're destroyed, desecrated,
A lie that no longer stick,
Once upon a time you were loved, now you're hatred.
So what if the world is ending,
We'll be fading away,
Drowning and falling,
Won't survive to see your smile another day.
No more words to be spoken,
No more blood to be spilled,
Once we were the chosen,
Now we're the destiny unfulfilled.
Promise not forgotten,
Hope not erased,
Songs from our hearts stolen,
Remember what our souls gave.
I've lost my speech,
One winter's day,
I gave you all I had,
Just for a smile.
You're destroyed, desecrated,
A lie that no longer stick,
Once upon a time you were loved, now you're hatred.
So what if the world is ending,
We'll be fading away,
Drowning and falling,
Won't survive to see your smile another day.
No more words to be spoken,
No more blood to be spilled,
Once we were the chosen,
Now we're the destiny unfulfilled.
Promise not forgotten,
Hope not erased,
Songs from our hearts stolen,
Remember what our souls gave.
I've lost my speech,
One winter's day,
I gave you all I had,
Just for a smile.
domingo, 8 de junho de 2008
First lady of Earth
[whisper:] As winter comes, I possess your spirit with my divinity, bringing the legions of skeletons to your grave. A werewolf covers your face but your true impurity will be your lost virginity... [end of whisper]
You refuse to see the light in me while I refuse to aknowledge the fight in you. Neurotic being, give in to the hate and embrace your death, a bless in the skies that comes in red and black, grey in the distant horizont, drinking the first blood at the last dawn of your lost youth. It's a murder to look at your eyes and say that you love, for your soul has been taken at your birth and your imortality has taken away all the other feelings that were worthy of a damned soul that you are. Those wicked games your play, that childish laught you gave away, they're nothing more that mere compassion for the sake of the insanity in our minds. We, mortals, destroy gods, like you.
So were your porpuses, so was my blood. In different times, we would have been walking side by side, in different places, we would collapse, fallen to the hands of the wretched, the angered and the disturbed. But now the loss of your innocence becomes the burden in my back, the dreams unfulfilled were forgotten, trade for a little piece of pleasure in those insane moments. Just one second and your soul was taken away. Reveal the darkness in you, deception of the eyes, against the world and gods, re-live the passed days. First lady of Earth, lost purity in the eyes of men, desrespected, betrayed, left alone for brighter days, the days of you and me.
You refuse to see the light in me while I refuse to aknowledge the fight in you. Neurotic being, give in to the hate and embrace your death, a bless in the skies that comes in red and black, grey in the distant horizont, drinking the first blood at the last dawn of your lost youth. It's a murder to look at your eyes and say that you love, for your soul has been taken at your birth and your imortality has taken away all the other feelings that were worthy of a damned soul that you are. Those wicked games your play, that childish laught you gave away, they're nothing more that mere compassion for the sake of the insanity in our minds. We, mortals, destroy gods, like you.
So were your porpuses, so was my blood. In different times, we would have been walking side by side, in different places, we would collapse, fallen to the hands of the wretched, the angered and the disturbed. But now the loss of your innocence becomes the burden in my back, the dreams unfulfilled were forgotten, trade for a little piece of pleasure in those insane moments. Just one second and your soul was taken away. Reveal the darkness in you, deception of the eyes, against the world and gods, re-live the passed days. First lady of Earth, lost purity in the eyes of men, desrespected, betrayed, left alone for brighter days, the days of you and me.
sábado, 7 de junho de 2008
Assuntos de alma
Gosto do teu sorriso, gosto do teu olhar, gosto de te ver, gosto de te abraçar mas acabo por detestar quando tens de partir, quando o tempo não é suficiente para alimentar a esperança de nós os dois e tudo o que posso fazer é imaginar como seria sentir os teus lábios pressionados contra os meus, de olhos fechados, elevando cada a vez mais a alma para um planeta só nosso, um planeta que criámos com as nossas mentes em fusão, um planeta mais verde do que és, onde iríamos a toda a hora só para estarmos sozinhos, para sorrir-mos, para nos ver-mos um ao outro sem qualquer contestação ou interferência de outrem.
Sinto que desvaneço para um ser que desprezo. Sinto que enfraqueço e re-começo a mostrar sentimentos por outra pessoa, a sorrir espontaneamente apenas pelo pensamento, distraido, distante, em ti. Acaricio a chuva que cai à minha volta para ter o sentido amargo da tua presença tão perto de mim e não te poder tocar realmente. Os meus avanços, meros acasos, actos irracionais que provêm da alma. Penso que sim, penso que se pode afirmar que vem da alma o que te digo, o que te escrevo, o que leio nos teus olhos. Mas poderás tu ler o mesmo nos meus olhos?
Enfraquecido, irracional, procurando ignorar estes assuntos de alma que se abatem sobre mim sem parar...
Sinto que desvaneço para um ser que desprezo. Sinto que enfraqueço e re-começo a mostrar sentimentos por outra pessoa, a sorrir espontaneamente apenas pelo pensamento, distraido, distante, em ti. Acaricio a chuva que cai à minha volta para ter o sentido amargo da tua presença tão perto de mim e não te poder tocar realmente. Os meus avanços, meros acasos, actos irracionais que provêm da alma. Penso que sim, penso que se pode afirmar que vem da alma o que te digo, o que te escrevo, o que leio nos teus olhos. Mas poderás tu ler o mesmo nos meus olhos?
Enfraquecido, irracional, procurando ignorar estes assuntos de alma que se abatem sobre mim sem parar...
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Ease the path
Greet the sunset, merry meet for you, my absent friends. Recall the times of need, when we eased the paths with our bows and arrows, when we were epic and strong, never should we thought of the fall. Cheered it all the way, while the blood of our brothers was being spilled in the grass by our own hands. We were nothing but objects, death machines design to kill or to be killed. And still then we laughed, resting in our bed of razors where we sold our souls every night, remembering of the killing that we've made. Savages we were called.
Every night the stars shined upon our faces, letting us know that they were on to us. But they didn't knew us, they hadn't the idea of the trouble that circles inside our minds, the sick bastards that we were until the day of judgement, in the foreign forest of the forgotten. Banned from Valhalla, we had no other place to go but to stay in the middle of the green pasts of the children's mind's, returning to nightmares unspoken to the human mortality. Blinded to the pain or just too dead inside, we carried on the murder of the Mother Earth until the end, always with a small smile in our face, a gun in an hand, a bottle of good old Whiskey in the other, until the day that the Goddess took you away.
Now time moves very quickly, not much is there to say, the old die, the young stay to get old, and me... well, I'm just another one of the members of this rotten society. Land a hand to drink for a while, forget your death in the war against yourselfs, ease the path into a better way of living.
Every night the stars shined upon our faces, letting us know that they were on to us. But they didn't knew us, they hadn't the idea of the trouble that circles inside our minds, the sick bastards that we were until the day of judgement, in the foreign forest of the forgotten. Banned from Valhalla, we had no other place to go but to stay in the middle of the green pasts of the children's mind's, returning to nightmares unspoken to the human mortality. Blinded to the pain or just too dead inside, we carried on the murder of the Mother Earth until the end, always with a small smile in our face, a gun in an hand, a bottle of good old Whiskey in the other, until the day that the Goddess took you away.
Now time moves very quickly, not much is there to say, the old die, the young stay to get old, and me... well, I'm just another one of the members of this rotten society. Land a hand to drink for a while, forget your death in the war against yourselfs, ease the path into a better way of living.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Nevoeiro
Esconde-te no nevoeiro,
Por detrás das nuvens de mistério,
Sangue escorre do teu seio,
Enquanto que com os meus braços te rodeio.
Enquanto os homens lá fora gritam,
A noite silencia a tua dor,
Muitos foram aqueles que sucumbiram,
Às mãos do teu amor.
Esquecidos rumores de perdição,
Perdidos acasos esquecidos,
Assunto do coração,
Bocados de pedra nunca acolhidos.
Enquanto o fogo lá fora arde,
Adormeces no regaço da Deusa,
Ouve-La falar-te,
Sonhando enquanto a tua alma se parte.
Por detrás das nuvens de mistério,
Sangue escorre do teu seio,
Enquanto que com os meus braços te rodeio.
Enquanto os homens lá fora gritam,
A noite silencia a tua dor,
Muitos foram aqueles que sucumbiram,
Às mãos do teu amor.
Esquecidos rumores de perdição,
Perdidos acasos esquecidos,
Assunto do coração,
Bocados de pedra nunca acolhidos.
Enquanto o fogo lá fora arde,
Adormeces no regaço da Deusa,
Ouve-La falar-te,
Sonhando enquanto a tua alma se parte.
terça-feira, 3 de junho de 2008
A rapariga com o sorriso belo
No espelho, vejo-te a olhar para o horizonte, distante e profunda marca que revela nos teus olhos a dor que trespassa e absorve energias positivas, transformando-as, apagando-as. Mas o teu sorriso não é abalado, mantém-se fiel à tua bela figura, a mesma que me viu uma vez e que não mais me vai ver. O julgamento que arde em ti, esse ardor que sentes na face, não devido ao calor que se faz sentir no exterior, mas sim ao sentimento de culpa que te percorre por tantos teres enfeitiçado, por tantos ter cegado até à condenação das suas e da tua alma. E tantas foram as letras dos tolos que se pronunciaram em papel corrupto por ti que agora todas as palavras perderam o significado. O gesto de um brilho no olhar é o que ocorre quando as estrelas brilham nos fundos do céu, para ti, uma vez mais.
A sede percorre o caminho de dor que se estende pelo passeio que percorres. Escondes a face ao Sol, dedicando-te apenas à Lua, aceitando apenas a sua luz em ti, revelando apenas o sorriso que detens prisioneiro na tua face e que homens e mulheres lutam e falecem por. Apenas histórias épicas de dragões e fadas são escritas em nome dos teus lábios mas nenhum conquista o teu coração escondido atrás de todos os anos de tormento que carregas como fardo às costas. O respeito é o que se escreve nas paredes da tua mansão cinzenta, amor é o que domina a alma dos Homens para ti, e tudo o que possa descrito é morto por um simples sopro do vento. Um simples sopro e tu não és mais.
Lágrimas correm-te os olhos e as nuvens acompanham-te nesta cerimónia fúnebre pela memória do fracasso de amar. És tudo o que tens, tens tudo o que precisas, mas nas noites mais escuras, quando as brumas se aproximam para te abraçar eterna e ternamente, quem te vai proteger das sombras que te tentam, quem te vai impedir de te matares por um pedaço da mortalidade que os Homens tanto temem? Quando cresceres, verás, quando chorares, crescerás, quando me abraçares, morrerás, e contigo irei também, pois outrora vi a tua face sorridente para mim, outrora deixei-me cair no teu feitiço quando eu próprio te enfeiticei também. E crescerás comigo, chorarás por mim, enquanto eu morro interiormente por ti.
A sede percorre o caminho de dor que se estende pelo passeio que percorres. Escondes a face ao Sol, dedicando-te apenas à Lua, aceitando apenas a sua luz em ti, revelando apenas o sorriso que detens prisioneiro na tua face e que homens e mulheres lutam e falecem por. Apenas histórias épicas de dragões e fadas são escritas em nome dos teus lábios mas nenhum conquista o teu coração escondido atrás de todos os anos de tormento que carregas como fardo às costas. O respeito é o que se escreve nas paredes da tua mansão cinzenta, amor é o que domina a alma dos Homens para ti, e tudo o que possa descrito é morto por um simples sopro do vento. Um simples sopro e tu não és mais.
Lágrimas correm-te os olhos e as nuvens acompanham-te nesta cerimónia fúnebre pela memória do fracasso de amar. És tudo o que tens, tens tudo o que precisas, mas nas noites mais escuras, quando as brumas se aproximam para te abraçar eterna e ternamente, quem te vai proteger das sombras que te tentam, quem te vai impedir de te matares por um pedaço da mortalidade que os Homens tanto temem? Quando cresceres, verás, quando chorares, crescerás, quando me abraçares, morrerás, e contigo irei também, pois outrora vi a tua face sorridente para mim, outrora deixei-me cair no teu feitiço quando eu próprio te enfeiticei também. E crescerás comigo, chorarás por mim, enquanto eu morro interiormente por ti.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Lux (pandemonium)
Paixão vil que aprisiona este homem à árvore que foi partida a meio no dia do seu castigo pela traição à sua Mãe, apenas porque ficou cego pelo feitiço que lhe colocado para o enganar. Arrastou consigo um peso de uma vida deformada, nunca absorvendo a dor e sempre contornando a raiva para encontrar um caminho melhor para luz. E agora ele jaz ali, parado para toda a eternidade, não respirando mas não morto, nunca mudando mas tudo observando, absorvendo a mudança das brumas em torno da sua terra tão amada.
As flores foram há muito plantadas aqui, uma mão sagrada que se pousou sobre uma terra de ninguém, desértica que acabou por crescer próspera, escondida do mundo pela sua tentação e a sua fraqueza quanto a resistir ao mal que persiste em distorcer a mente dos mais ingénuos. E os olhos não se abrem, a alma não se fecha, o choro não pára a meio da noite e fica tudo num ciclo vicioso, dia após dia, prolongando o ano para um destruição da sanidade dos seres. As cores já não são o mesmo e tudo fica cinzento, os reflexos já fazem parte de nós e as sombras escondem-se nelas próprias, cheias de medo, meditando sobre o cliché de existir atrás de um ser e não atrás de si próprio.
O vento já se pronuncia no horizonte, trazendo consigo a sagrada chuva, consagrada amante de todos os seres que percorrem as florestas, respirando o oxigénio que provém dos Carvalhos. Prenuncio de tempestade ou bênção dos céus, respiramos a luz que vem de ti, Mãe, e esperamos a queda dos errados. E aqui ficaremos, onde pertencemos. Luz no meio da loucura.
As flores foram há muito plantadas aqui, uma mão sagrada que se pousou sobre uma terra de ninguém, desértica que acabou por crescer próspera, escondida do mundo pela sua tentação e a sua fraqueza quanto a resistir ao mal que persiste em distorcer a mente dos mais ingénuos. E os olhos não se abrem, a alma não se fecha, o choro não pára a meio da noite e fica tudo num ciclo vicioso, dia após dia, prolongando o ano para um destruição da sanidade dos seres. As cores já não são o mesmo e tudo fica cinzento, os reflexos já fazem parte de nós e as sombras escondem-se nelas próprias, cheias de medo, meditando sobre o cliché de existir atrás de um ser e não atrás de si próprio.
O vento já se pronuncia no horizonte, trazendo consigo a sagrada chuva, consagrada amante de todos os seres que percorrem as florestas, respirando o oxigénio que provém dos Carvalhos. Prenuncio de tempestade ou bênção dos céus, respiramos a luz que vem de ti, Mãe, e esperamos a queda dos errados. E aqui ficaremos, onde pertencemos. Luz no meio da loucura.
Twenty
Twenty days have come,
Twenty days have gone away,
Devour our twenty suns,
To enlighten another day.
A long wait we relinquish,
A throne we dream,
In the obscure nights we wish,
The golden crown of the ancient realm.
It belongs to us,
We belong to the Moon,
The royal blood in our veins runs,
And it's to be revealed soon.
Save the wrath to the joker,
Among the fields we lay,
In the end we won't be the loser,
And we'll reveal what the Goddess has to say.
Twenty days we await,
For another sun to born,
As we serve and continue our fate,
Our path won't be torn.
Twenty days have gone away,
Devour our twenty suns,
To enlighten another day.
A long wait we relinquish,
A throne we dream,
In the obscure nights we wish,
The golden crown of the ancient realm.
It belongs to us,
We belong to the Moon,
The royal blood in our veins runs,
And it's to be revealed soon.
Save the wrath to the joker,
Among the fields we lay,
In the end we won't be the loser,
And we'll reveal what the Goddess has to say.
Twenty days we await,
For another sun to born,
As we serve and continue our fate,
Our path won't be torn.
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