Agora ando, com os meus próprios pés. Mas as minhas pernas começam a ficar fracas e com dores. Mas tenho de continuar. Porque, a cada passo que dou neste caminho árduo, estou a menos um passo de chegar ao meu destino, pelo qual caminho e luto contra a fraqueza e contra os elementos. Até todos os Deuses que não existem e que nunca existiram me tentam atrasar com suas mentiras e teorias sem quaisquer provas nem fundamentos. Mas pergunto-me: será apenas um estado de mente, uma fraqueza que se ergue na minha mente e que, cada vez mais, me empurra para trás, me tenta fazer desistir do meu objectivo, daquilo pelo que luto, pelo significado da minha vida.
Todos os meus amigos me puxam e empurram. Todos gerem, de alguma forma, a sua influência em mim, de forma a que, de certa forma, consigam aquilo que querem no final do dia. Todos me dizem para aceitar o cargo da luta, a dor que traz e as saudades e os pertences pessoais que deixei para trás. Eu minto. Apesar de ser mais do que um mero humano. Apesar de não chegar a ser um Deus ou a um Diabo completo. Sou uma mistura de ambos que resulta na forma distorcida que aparece à vossa frente. Faço-me viajar, pelas areias, pelos mares, pelas áreas florestadas que restam nesta terra de humanos que apenas sabem errar. Porque usam a desculpa de que são apenas humanos e nada mais fazem para mudar isso. Acreditam naquilo que lhes dizem apesar de saberem que apenas mentem, que a vida é uma mentira e que não há salvação. Viajante porque não lhes contas a verdade?
A mentira doí de mais mas a verdade chega a matar. Oh viajante desta terra traz-lhes aquilo que lhes pertence e limpa a tua espécie da face da Terra apenas para ver esta a melhorar. Conta-lhes a tua história e abre-lhes o teu presente, a caixa de Pandora.
Viajante,
Trazes a verdade,
Mata toda a gente,
Aquilo que nem Deus sabe.
Trazes a verdade,
Mata toda a gente,
Aquilo que nem Deus sabe.
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