Ao tempo,
se é que existe,
fica para trás o belo,
é o que ela insiste.
Eu luto,
pelo quê não sei,
talvez pelo ser puro,
mas ainda não despertei.
Ainda não vi o mundo,
não falo,
ainda estou mudo,
e não sou santo.
A minha sanidade,
parece escapar-me,
digo adeus à minha beldade,
que continua a amar-me.
Personalidade falsa,
esta máscara uso,
danço uma valsa,
e de ti abuso.
Tu, ser lindo,
Eu, algo diferente,
noutro mundo, talvez bonito,
algo que não se sente.
Não me mexo,
Não me sinto,
em mim remexo,
a ti minto.
Nascemos um para o outro,
vivemos um com o outro,
Morremos juntos,
Enterrados juntos.
Máscara,
Assombras-me,
Estás colada à minha cara,
controlas-me.
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