segunda-feira, 23 de maio de 2011

Medo

O espaço conquista-se nas ruas,
Na sua bela, profunda escuridão,
Demonstrando tudo o que o coração sente,
Sempre receoso, escondido,
Por cidades e vilas que reclama suas,
Em poemas de tristeza e solidão,
Tentando acreditar no que diz mas sempre sabendo que mente,
À sua falsidade rendido.

Observando o oceano e vendo aproximar as brumas,
Foge em pânico por meio da confusão
Alastrada na rua pelo povo inconsciente,
Movido por um medo desmedido,
Receando o poder escondido das luas
Passadas mas que ainda a mente e o coração conquistam,
Concebidas para dar força a qualquer crente
Com o seu lugar nas estrelas merecido.

Ali se encontra um lugar
Onde se pode sentar e descansar,
Por pouco tempo e mal contado,
Por medo negação criado.

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