quarta-feira, 30 de julho de 2008

Uma noite de calor

Vejo-te na varanda,
Despida ao luar,
Onde a tua beleza mandar
E o teu leve vestido é transportado pelo ar.

O teu corpo, nu,
Cria emoções dentro de mim,
Deixo de ser este ser cru,
À medida que atravesso este quarto até ti.

Toco-te na tua pele fria,
Percorro o teu corpo com as minhas mãos,
Encontro em ti uma alma a que posso chamar minha,
Que leva ao Inferno os homens santos.

Acaricio-te os seios,
Enquanto te beijo a nuca ligeiramente,
Seduzo-te por estes mesmos meios,
Naturalmente expresso-me sexualmente.

Levo a minha mão à tua coxa,
Toco-te de forma suave para sintas mais desejo,
Gemes alto de forma a que a Mãe te oiça,
E viraste rapidamente para que melhor te veja.

Actos eróticos são cometidos nesta noite,
Tendo apenas o crepúsculo como espectador,
Suspiras-me que o desejo roí-te,
E o fluxo de prazer vem do interior para o exterior.

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