Quem és tu que ousas desflorar esta fauna? Terrível vilão, ser perdido na perseverança da escuridão que te conquista mais o coração. Pede-se destruição no teu país sem razão nem ordem, expandindo as fronteiras do teu reino, onde tu e mais ninguém reside. Tudo arde, tua vontade de ser, por tua esperança numa salvação noutra pessoa e não na tua força de vontade interior. Dizes que tudo perdeste, eu digo que tudo destruíste por pura idiotice. Não consegues vencer uma mosca na janela porque até essa mesma mosca tem uma vontade, um sentido de vida.
Mudas as cores ao teu mundo, fonte do teu egoísmo. Não nadas mais num mar de palavras pois até essas secaram, tudo o que te resta agora é uma miragem de um oásis num deserto em que a própria areia te rejeita dar calor ou frio ou abrigo. Não és rodeado pelo que construíste, és amaldiçoado pelo que deitaste abaixo no seio da tua loucura. Foi um amor perdido para as árvores, uma cegueira que te iluminou a mente por momentos antes de caíres à escuridão do teu poço mais fundo uma vez mais. Afunda-te no teu trono de cinzas, nada mais te resta.
Foi na floresta dos meus sonhos em que te queimas-te e finalmente ficaste reduzido a pedaços do teu ser, feitos de arrependimento por erros teus. Dou-te o oceano para que possas esconder todas as tuas lágrimas lá. Forja uma arca de ouro e enterra-a por debaixo do teu caixão, no fundo do mais negro mar, leva contigo os teus terrores, deixa em paz o verde do meu Universo. És a criança que queima lentamente por entre tempos contínuos que não param de chorar a sua perda. Continuas a tua tirania numa futura ocasião...
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