Mais um dia mais uma morte... no dia-a-dia oiço vozes que me pedem ajuda pois não sabem onde estão mas a morte não é um lugar é um estado de espírito. O meu espírito já viveu e já morreu. Viveu mais um pouco contigo mas já morreu outra vez pois perdi as minhas esperanças. Agora está morto e sem maneira de voltar à vida. A chama da vida que arde dentro de mim está quase apagada e todas as recordações voltam agora para me assombrarem. Subi e desci durante a minha vida mas nunca me lembrei que seria a minha alma a ser consumida lentamente pela tua alma.
Sem remorsos eu ando nas ruas, sem medo eu me sinto desde que acordo até que me deito. Sem felicidade ou qualquer tipo de contentamento eu vivo. Apenas com amigos posso contar quando, nas alturas difíceis, a Morte me fala. Quando eu me sento na cama a tocar guitarra ou quando ou me encontro com eles na rua, sei que é por eles que o sacrifício da vida vale a pena. Os amigos, apenas os amigos, nos compreendem e nos dizem que poderemos viver para outro dia voltarmos a sofrer. Mas até quando meus amigos, até quando teremos de suportar o peso de sabermos que a Morte nos segue e que será o nosso fim? Ou até quando formos imortais teremos de suportar o peso da vida para todo o sempre apenas para sofrer outra vez num outro dia. Meus amigos até lá, encararei a Morte como um estilo de vida, tendo em conta que alma quase não tenho e o meu espírito está morto.
E tu, minha deusa, serás tu até à minha morte a minha musa ou serás para todo o sempre a minha musa? Ajudar-me-às a suportar o peso da vida e da morte ou deixar-me-às abandonado mais uma vez no meio da chuva, a pensar em ti? Sofro por ti, no entanto, de ti nada oiço e a ti nada digo. Como gostava mais uma vez de sentir o teu calor em mim e que desses vida ao meu espírito mais uma vez. De ver os teus olhos azuis lindos e de conseguir dizer que tu e eu temos futuro juntos. Mas estarei ainda a ser incorrecto a presumir que também me amas? Sim porque eu amo-te e infelizmente para mim só uma maneira para te dizer isto mas são tempos difíceis até que eu te possa ver mais uma vez. Mas uma pergunta te deixo: Amas-me? Ou abandonas-me mais uma vez sozinho na chuva ou no Sol a pensar em ti e de como o meu amor não me é correspondido? Beija-me meu amor pois sou cego a esse tipo de momentos e alheio a esse tipo de sentimentos que em ti residem. Conhece o meu interior com a tua alma e toca o meu espírito com o teu amor. A ti te amo e a mais nenhuma.
Aos meus amigos,
Obrigado,
À minha deusa,
Amo-te

Tired of seeing the time passing by, the sun and the rain, cars and people walking in the street. I say to myself that it's all over and the little hope that I had of a chance with you is now over. I excuse myself from this table of joy and I move to the old table where the old me lays: the table of rage. I hope once again that a new life comes to me though I'm sceptical about the chances of it. I listen to the music that says my pain and I talk to my friends that tell me to wait but that's what I sick of... I'm sick of waiting for you to call at night, I'm sick of missing you and I'm sick of this new me that is so fragile and so weak. I gave up too fast to your charm and beauty but now I'm fighting to resist it and I do hope that someday you'll see things my damn way but it's just to difficult to invite you to my world and to my table because you're deep in your table of betrayal and you like it.



