terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Caminho...


Como estar aqui e ali ao mesmo tempo? Fazer porcos voar e galinhas terem dentes. Caminho uma longa estrada que não parece ter fim à procura da razão da minha existência. Como poderei ser útil quando matar-me parece a única solução a tomar? Sei que quando te vi fiquei com a alma nos céus e o corpo inerte pois a tua beleza é superior à de uma Deusa. Fico sem palavras ao ver os teus olhos azuis, cristalinos como o mar e o azul do céu. Sem me dizeres nada percebi tudo. Li a tua mente naquele momento mas apenas não consegui fazer o que devia. Poderei saber se tenho outra hipótese de te beijar? Porque se não tiver diz-me já para que possa seguir com a única saída que me aparece neste caminho: morrer. Num momento em que as estrelas estavam a brilhar e os planetas estavam alinhados soube o que devia fazer mas apenas não o consegui. O brilho dos teus olhos ofuscaram a minha visão e deixaram-me cego desde que te vi, naquele pequeno sítio que a mim nada representa.
Como uma marcha fúnebre caminho na tua direcção, o medo e o nervosismo a apoderarem-se de mim e a deixaram-me com vontade de virar para trás, mas o meu amor fala mais alto e o meu coração é o que pensa e é o que me faz mexer. Se voar é impossível e amar-te é pecado eu quero voar para pecar.
Sabendo quem és nunca sei o que dizer a seguir pois um nó na minha garganta impede-me de falar o que quer que seja. Noto o frio nas tuas palavras quando se fala de o passado e noto o teu calor quando falas comigo. Será o teu calor ou apenas o calor da tua paixão a arder por ti?
De todo o ar do mundo que eu tenho para respirar, teu é para que vivas mais e que embelezes mais este mundo feio que apenas cicatrizes deixa. Não querendo a morte no teu caminho, o sacrifício da minha alma eu faço apenas para que possas mostrar o que é realmente existir e ser-se belo.
De todas as mulheres que amei e conquistei, que vi e admirei tu és sem dúvida a única que me põe contente e aos saltos.
No momento da despedida o meu nervosismo de ocasiões futuras apoderou-se de mim e mostrei-te a minha fraqueza, não querendo mais que volte a aparecer. Do monstro que eu defrontei e amansei até agora que escrevo isto, sei que quero estar contigo uma vez mais e talvez me possas dar uma razão para contuinar a caminhar o longo caminho ao qual não vejo fim...

2 comentários:

Butterfly disse...

AMEI... foi mais do esperei conhexer menos do que saber exactamente o que eu por vezes sinto

Butterfly disse...

AMEI... era mais do que esperei conhexer menos do que pensei ouvir e tudo que eu ja n tenha sentidu