domingo, 30 de setembro de 2007

Quando for grande quero ser como o titi

Bem como me sinto inexplicavelmente sarcástico e absolutamente maléfico, vou deixar aqui este texto absolutamente fora do comum e fora de contexto. E agora vocês (aqueles que lêem [que devem ser poucos ou apenas uma minha irmã ^^] e mesmo aqueles que nunca vão ter o prazer de ver as blasfémias que para aqui vêm) perguntam-me porquê: Porquê oh Bruno, jovem anteriormente conhecido por "Pinguim Adorável", agora "Gatinho no sentido português da palavra" e grande "Mestre das bolachas com chocolate que estranhamente não te fazem engordar e que mesmo assim conseguiste emagrecer 5 quilos desde o inicio do ano" e porque raios é que esta pergunta está a ser tão grande e já perdeu todo o sentido? Ora eu simplesmente respondo que não sei e que me vou partir a rir quando ler este texto. E agora eu é que pergunto oh gente com tempo suficiente nas mãos para ler tanta bodega, quem é que raios se preocupa com isso? E vocês respondem: Tu não.
Cá está mais uma prova de que a vida sem mim não tem fundamento e de que vocês nunca estariam bem dispostos se não fossem aquelas coisas a que chamo palavras que saem da minha boca apenas para poluirem a atmosfera. Sim sou mais um adolescente com crises existenciais, que não se importa com muita coisa a menos que o seu umbigo seja muita coisa e o seu adorável cabelo ^^ O mais essencial é que daqui a 1 mês e 11 dias os meus anos chegam e eu fico 365 dias mais velho e vou querer estar com o pessoal, a beber álcool e cantar e tocar alto músicas tradicionais portuguesas, ou seja, partir cordas vocais e da guitarra rodeado de amigos que só estão contentes por causa da cerveja e não pelo facto de eu fazer anos XD Bons amigos de facto :D
Para aqueles que se preocupam comigo, é isto que eu quero para o dia 11 de Novembro. AH e talvez uma visitita da Mãe Natal... ela faz-me sempre contente :']
Voltando ao essencial de mais uma blasfémia... o sarcasmo. Perdi-o.... esperem, já o achei. Estava no meu bolso a rir-se. Bom, isto está grande. O que acaba por ser normal. Já repararam como o pessoal já parou todo de ler isto e eu estou a escrever para nada? Nem a minha própria irmã deve estar agora a ler isto. Se está, deve estar a fazer uma de duas coisas: ou muito zangada comigo e a querer dar-me porrada por aquilo que disse que queria para os meus anos ou a chorar a rir e dizer que aquilo nunca vai acontecer enquanto eu for menor e não tiver a minha própria casa. OU a terceira opção que eu não sei qual é. Fico feliz de ter escrito tanta treta mas estou a ficar sem ideias sobre o que escrever mais. É que não há músicas de Rock/Metal/Punk que dêem para ser material para eu ser sarcástico. Apenas o titi, que só a própria alcunha me faz rir XD É verdade, o sacana fez-me partir a rir com o blog dele. Concordo com a opinião dele de como fazer este planeta melhor ^^ Enfim, assim me despeço com talvez até amanhã. Pode ser que faça isto todas as noites, dependendo da minha agradável, ou não, disposição.

Freedom is on it's way

Carry me away, into the deep blue sky, the orange horizon far ahead, the sun going down and burning everything in it's passage, letting the night come and my mother to reveal herself in the black sky, bringing light and hope to all the fools who dare to sleep and dream of a better day tomorrow. Make me remember the golden days of my youth so you find a way to torture me and let me find a way to keep this rage alive, this fire within burning. Because the past is that curse that you make me feel everyday when I think of you. Freedom is on my way.
Shinning glass trough the day that died in the epic fight of the sanity of the Devil and the desire that consumes thy soul. Making the stars glow in the middle of the day, bringing the Apocalypse into the Sun to destroy all Earth, moving at my will, sending the rays of destruction as I please, making the shadows pits of fire and the wind turned into ice. Sins killing all, lust in my head, innocence just another seed of all evil. Freedom conquers all.
Freedom is on it's way into never land...

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Chuva ácida

Queres viver uma vida de mentira, um falso mundo de brincadeiras onde o arco-íris tem duas pontas e um pote de ouro numa delas? Queres ter aqueles relvados verdes eternamente, com o Sol a brilhar no céu e as flores a cantarem à medida que passas? Porque a realidade não é esse mundo cor de rosa, não é tudo aquilo que queres, tu aquilo que desejas possuir. A realidade é bem mais cruel, é cinzenta e traz mortes e a fresca chuva na qual podes chorar sem ninguém notar a tua vergonha. Eu continuo a sentir a chuva ácida a queimar-me a pele para te proteger enquanto sorris com os olhos vidrados como que tivesses viajado para outro mundo, esse teu mundo cor de rosa.
Quando vais morrer? Quanto tempo vai passar até perceberes que a tua idade de inocência já morreu há muito? Não evoluis desse transe em que te encontras, ainda procuras pelo teu príncipe encantado que te vai resgatar da terra dos pesadelos para o planeta de sonhos. Por cada plano que já concebeste, mais um demónio que te devorará as entranhas, o pagamento pelos teus pecados mortais. Deixa-me aqui à chuva e corre para a segurança da tua cama. Nada mais quero contigo pois já vi a morte e gostei imenso. Atravessa para este lado e será a tua salvação, continua a dormir e ver-te-ei no próximo corpo para onde as nossas almas voarem.
Continuo na chuva ácida a salvar-me para a minha doce morte... (não te esperarei)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Sorriso de amiga

Bem vinda a ti própria. Diz-me para onde viajaste, porque me deixaste sozinho assim tão repentinamente, sem um aviso prévio. Consegues sentir esta brisa entre nós? É a barreira que construiste entre nós com as tuas palavras. Essas palavras que se assemelham a uma parede de tijolos com os sentimentos feitos em cimento apenas para serem esmagados e pisados. Aquela massa cinzenta poderia ser o teu coração, eu não me importava. Diz-me onde o teu espírito foi, oh criança que apenas sabes brincar com a sua inocência. Continuas a não recear o monstro do teu pensamento mas muito em breve saberás que tu própria és o teu monstro e a tua deusa. Apenas precisas de deixar a inocência para trás.
Consegues mentir com todos os dentes na tua boca? Consegues com certeza pois ainda os tens e não paras de inventar desculpas. Tu vais-te, eu fico, tu decides ficar, sou eu quem viaja. Até parece algo extraordinário, quando passamos na rua de mãos dadas. Sabes que é só uma farsa certo? É apenas uma maneira que eu encontrei para ocultar a minha dor, uma máscara para o meu ser interior. Porque ainda hoje me viram e eu nada senti. Nem o mínimo de química, nem o mínimo de pena, nem o mínimo de paixão. Nem por eles e, em breve, nem por ti. E esse sorriso. Esse sorriso mata. Perfura tudo o que encontra no seu caminho. Não me vou atrever a trocar palavras contigo para esclarecer o que escondes por trás desse sorriso. Antes de sentir algo, sinto a raiva.
Não são poemas que saem da minha boca mas sim blasfémias, pecados contra a minha alma. Isto porque ontem morri e apenas vi uma vastidão de escuridão e solidão, as minhas duas coisas preferidas. Nem amor, nem deus, nem paraíso, nem o Inferno que tanto desejo e a que pensava estar condenado. Apenas o meu próprio mundo, aquele que construí aqui contigo e o teu sorriso com a excepção das intromissões temporárias e demasiado curtas de felicidade com a tua alma. Apenas não lá fiquei por orgulho. Mas começo a pensar que o meu orgulho se está a tornar numa maldição porque volto à vida para descobrir que nada mudou e que tu continuas com esse sorriso de amiga.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Nada

E agora sou eu que não quer falar do assunto, porque estás triste e eu fico triste por ti mas tu estás triste porque não consegues comunicar com ele e eu não consigo expressar a raiva e revolta, a dor causada por esse facto. Apesar de tudo a tristeza mantém-se, mesmo sendo pelas razões que são. Torna-se em mais uma maldição, mais um obstáculo no caminho no impossível e do impensável. Está tudo tão escuro, a solidão é tão palpável, se não fosse pela tua tristeza, sentir-me-ia em casa. Mas tudo se mantém e nada ajuda. Não as tuas palavras, não a minha certeza de que tudo é psicológico. Nada. Nem ninguém.
Desapareço da tua vista em benefício de alguém que não conheço, que desprezo do mais fundo da minha alma, que detesto pelo que te está a fazer, que odeio pois recebeu uma promessa tua que agora és obrigada a cumprir pela tua mente, por mais que sofras. E quando tu sofres, eu sofro. Quando vais parar de sofrer? Quando vais abrir as tuas lindas asas brancas e voar até mim, salvar-me deste poço em que me encontro a cair, cada vez mais fundo em direcção à escuridão infernal. Respeito a tua decisão assim como sei que é a acertada, por mais dor e sofrimento que ela me traga. E nada mais importa.
Encontro-me aprisionado por estas correntes douradas e cada dia que passa, cada pensamento que me vem à cabeça, é apenas mais uma gota de veneno que engulo e que me mata por dentro sem que eu possa fazer alguma coisa por isso. Estou de joelhos e amaldiçoo o meu criador, o dia da minha nascença, essa indicação de que o Apocalipse está perto. Apenas a 93 milhões de milhas, eu espero por ti no núcleo do Sol para que juntos possamos destruir esta Terra que apenas nos traz os sentimentos que nos trazem abaixo. Espero pelo sinal para avançar, para conquistar e pilhar, mas a demora faz-me cada vez mais egoísta pois só vejo a tua e a minha dor e não me importo com a dor de mais ninguém. Nada mais tenho a dizer pois não quero sofrer com nada mais.

Dark side

These words don't have the same meaning now, I won't feel true, I won't be free until I find the new meaning to all these lies that come out of my mind into the open air. Sorry if I've hurted you with the spikes that come out of my mind but that is just me and there's nothing I can do but to live and be the hero I want to be. In my innocence, I haven't thought of you in my near death experience but nothing has changed in me. Maybe I'm a little more cold, maybe I don't care so much about others as I did before but the faked smiles are still here, the hate and anger against the world and myself.
Where have I gone when I was blind, when the world was all black and all I could see was myself. Now I think that I'm a selfish bastard, something that I've been trying to change and you've been helping me with that, but I'm still far from being that perfect person. I'm just a wannabe, a freak of nature, something so demented, so wrong, an error. Now do you understand why you don't want me? I'm trapped to my selfish being, there's nothing that anyone can do.
The lie has become the prophesy, the Apocalypse has become the salvation and Hell is now that desirable place because I've seen Death, I've seen the torment of the souls and still I prefer go to a place where I know you won't be than to live with the pain you've gave me. Because you're an Angel and there's no God, religion's that fake game, the bitchy face in the winter window with white and red from blood snow falling down from the grey clouds that fall from the sky. See the shadow outside and realise that there's no future.
Everyone has his day to die, everyone has a life to live and you still want me to become that truth essential to life. But I'm a fake, why won't you just close your eyes and forget about all the rest? That is the essential, I'm far from being it to the space near me, even further from being it to you. Because I'm the dark side of your mind, the grey in your soul, the one that you've left behind. In my selfish way, I'm just sorry that your sorry for making me hurt than for making a mistake in your mind, that ends up to be the right action, the one that you took. You've hurted me to let me go but what can I do? You're compromised to your own Hell, what do I exist for? Really sorry for being the dark side of your life.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Home

Shut your mouth, I won't hear another word. Because the words that come from your mouth are like spikes that make holes in my heart and soul. I don't want to know what is it that comes in your head because it just hurts too much and doesn't help me to carry on with my life. Now nothing but friends, these knifes that came out of your mouth, righteous words to an inpatient spirit that awaits the time to fly away. My home awaits my dead embrace.
Love's that state of mind that tricks and plays with your soul, that makes you laugh and be someone else, that makes you cry and despair for someone else. I don't want to have it because it has hurted me too much, too badly in the past. I'm my truth but no one believes me. Carry on living, carry on hurting yourself and someone else, carry on without the heat of the summer camp, the freshness of the ocean in the morning. Because Death will come for you all and no false pretensions, to deals, no pain or love will make you stay, forever.
Precision in the shoot, please sniper in the top of the building, because I want to go to home, fell the comfort of my bed, the heat of my unclean soul, the walls that makes this house something more that just a memory. Bring me back to myself, that liar, that sinner, that condemned Demon that won't escape the fires of Hell. I won't be myself until I'm home.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Muro de rosas

Espeta umas faca no meu coração negro e retira-o, fá-lo sangrar, sangrar profundamente lágrimas de sangue por ti. Mudas a minha mentalidade para me fazer sofrer, não queres quebrar a corrente, não queres deixar essa prisão que te tormenta constantemente. Perdeste as palavras algures num canto da tua mente mas ainda as procuras na escuridão, não vendo a luz no fim do túnel que tento ser. Cega e imune a todas as tentativas de encanto e engano, vendo o mar nesse olhos azuis e profundos, revelando a tua alma, a verdade escondida por trás desse muro morto. Mas ainda me afastas, recusas algo mais, melhor, um diferença construída pela distância. Uma paixão que murchou pelo tempo e pelas palavras escondidas pela tua face, deixando-me sem palavras mas nunca me permitindo chorar. Não me tiras de mim, não me fazes ser alguém que não sou mas começo a pensar que é isso que te afasta. Durante meses construí um muro por fora do meu coração, decorado com rosas pretas com espinhos afiados, trepadeiras que reforçavam a força do muro. Mas depois vieste tu e deitaste o muro outra vez para me magoar da mesma maneira. Porquê?
O medo veio, o medo foi-se embora. Depois o medo voltou contigo e causaste aquilo que o medo continha. Contigo veio o vento gélido com as folhas mortas e cortantes de Outono que me cegaram. Agora caminho na escuridão por tudo o que me fizeste dizer e tudo o que me obrigaste a fazer inconscientemente e por nada. Causa perdida nas tuas mãos, presa algures no tempo e espaço distorcido e perverso, constantemente a pregar partidas. Não falta tempo, não falta desculpas, apenas falta a chuva para permitir as lágrimas correrem. Construirei outra vez o muro para nunca mais cair no erro de o deixar destruir. Nem por ti, nem por outra pessoa, nem por mim próprio.

domingo, 23 de setembro de 2007

Respiras

A palavra é essencial,
Quando uma parede é construida entre nós,
A comunicação é vital,
Apenas quero ouvir a tua voz.

Olhas para trás, tudo escuro,
Olhas para frente, tudo cinzento,
Neste mundo, nada é puro,
Apenas as folhas de Outono levadas pelo vento.

Afastamos o mar para o atravessar,
Inventamos histórias e falsidades,
Mas tudo o que é de plástico vem à tona de mar,
E nada do que dizemos são verdades.

O céu está azul por ti,
Vermelho por mim,
Mas nos teus olhos vi,
A verdade pintada em cetim.

sábado, 22 de setembro de 2007

Together in loneliness

Savage way. Run trough life without looking back, blinded to the problems of the humans, those powerless beings, a sinful conjugation of breathing demons, final thoughts of something so weak minded, so full of hate and fear that disappeared, leaving you behind, leaving you crying, bleeding, trapped in yourself. You're closed in your room. Let me bring myself closer to you. Making you warm at night when the rain falls outside and we just watch the thunders fall from the sky, killing air, and hug, sleeping and dreaming of a better night. A better night with loneliness, darkness, rain and thunder. And you. Let us be together in loneliness.
Rise of pain in our hearts, this cold taking over our bodies, slowly putting out the fire inside us. The soul is the essence of life but still you seek a way to destroy it. Why? Why won't you let me be closer, hold you, take care of you, find the endless comfort that I need in you? Once we told each other that we would make history, now you say our love was history. But no more. It has ended. Ended not to reborn again. Tell me the truth for once. Tell me what goes on in your mind while you're crying, while you're sleeping and you don't have me next to you, bringing that warmth that you need. Remember the songs that we sang, the blood and tears that we have released for each other, those letters of love that we wrote together to each other. Were those all lies or were you just a foolish girl, more than what you are now?
I still fight. I fight to get out of this prison where my body lays. I've stolen the strength from the ground just to able to walk, but you won't even run to catch me as I fall, broken and almost dyeing on the floor. I see your faded smile, that frozen tears that fall from your eyes into my black, broken heart. It won't be them or you that will bring me back the heat to make the tears go away. Yes my heart has froze. In time, so will my soul. I'll be the zombie that scares your dreams away. My body lays in the graveyard, where my morbid soul seeks for the food that it needs to keep on waiting for you. Waiting for you to be together in loneliness.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Neste tipo de monstro

Um passo mais perto de algo mais que o simples conceito do teu ser. Uma morte tão desejada, tão esperada, ansiada por uma alma imortal e imoral, corrupta e pura, não merecendo nem céu nem Inferno, consumindo as forças vitais da Terra, trazendo consigo o pecado sagrado que mata o desejo humano de sonhar e viver, aproveitando os raios do Sol para queimar esta frágil prisão de carne e pele. Esmorecendo, procurando uma saída, uma salvação, o antídoto para este veneno que me corre nas veias. Vejo-te de braços abertos aproveitando o Sol para desaparecer. Fica aqui, morrendo lentamente comigo.
Escondo-me nas sombras dos teus sonhos, agachado como um pequeno rapaz, aterrorizado de que a verdade possa vir acima, de que tu te reveles à luz da natureza. Destrói-te, desaparece deste sítio de terror a que chamamos mãe terra. A minha verdadeira mãe brilha no céu durante a noite. Nada nem ninguém me importa mais. Espero que o Apocalipse das Estrelas se abata sobre esta terra maldita onde puseste as tuas patas imundas de pecado. Mataste todos os sonhadores e puros, afastaste a inocência das crianças, retiraste a riqueza de espírito e a força de vontade dos humanos apenas para o teu puro prazer. Não me tragas nada menos que um sinal de força para recuperar, lembrar os tempos esquecidos pelas areias do tempo, aquelas gotas que verteste em minha memória e minha honra. Essa honra há tanto tempo desaparecida, morta pelo teu amor que era mais forte que o próprio Universo. O que te tornaste? Neste tipo de monstro que me consome.
Mantêm-se o silencio entre nós. O silencio conforta-me. Vamos mantê-lo assim.

Proclaim - Apocalypse

Synthetic feelings, still lies after lies, emotions to live, emotions to kill. Music fading in my head as illusions run and kill, show and make disappear, voids spilled into a plastic made society, a false vision of something that once became the legend of humanity. Solid words to silicone hears, bought salvations to sinner's souls, destined to Hell. Weak and wounded, my spirit flies trough you.
Suicidal intents, homicidal thoughts, genocidal ideas. Weak minded always fade within time, no memories to remember those who didn't made a difference on Earth. Chocking fear of disappearing, being someone else that I'm not.Rather die young and be remembered than to be just another planet killer with body and no soul. Watch the bird fly freely in the polluted atmosphere, no air to breath on space, no gravity to pull us under.
Barely present, resenting yourself when I'm not around, seeking another way trough, seeking the passage to death in Heaven, this life is in Hell. Rest your eyes my child, the worst has come and it's about to go away. Leave the bed where you lay and fall senseless on the floor. Pick up remains of you and keep the hope. It shall fade. As will you. Don't seek the truth in others, seek yourself in the truth of your words.

"Destroy yourself,
You're better alone,
Destroy yourself,
See who gives a fuck."
Laid to rest - Lamb of God

I do. I still seek you when I'm seen like something that I'm not. This time it won't die. You'll walk this line forever, you'll take the punishment, you'll cry but once you're safe, you'll come back for me. Cross the river without fear. Walk above water, turn yourself into your own god. Do not believe my lies, don't let illusions come to your mind, burn the bridge, this connection between you and me. Let me fall into the abyss of life. In the dark, I know that is who's keeping me safe.
Scream, fight, live, only to die. When you're scared, do you look around, tell me what you see, for what you see is me. Never let the darkness in your mind and out of your soul. Such is the essence of life. Fight for the truth, the only illusion that it's allowed to have, the barely naked truth that reveals itself in your dreams. Tell me what is your dream and I'll become yours. Live, construct this temple in the name of your self, let darkness and insanity rule you, let loneliness live in the temple. Get up from the cold floor, that corner where you were crying in, believe that there's more to come for us than we want to fight and live for. Live for me and kill this pain inside me. Die, kill, be genocidal, be kindly kissed and betrayed. It's you. See yourself in the mirror, the white reflection of your skin, your strength fading, leaving your body into this Earth that it's united to me. Homicidal thoughts in you, let the mind control the body.

"Carry me away
I need your strength to get me through this
Dare to believe
Over one last time
Then I'll let the darkness cover me
Deny everything
Slowly walk away
To leave again"
Darkness - Disturbed

I'm here. I'm present, I'm the soul that touches you inter-self, I'm that Demon that constatly hunts you at night, I'm the truth in the night, I'm those grey and yellow leafs that fall on the floor in the autumn. I'm everything and nothing. What am I to you? Will you take me away to a better place or will you continue to persist and say that I'm a lie, that all that I say or proclaim to feel is nothing more than an illusion? Believe me one last time as once I believed you with all my strength, blinded to an reality than yours. Be in the corner of my soul, consume the flesh that imprisons my spirit, drink the blood that runs trough my veins. Be my angel, be my vampire, be my Heaven, be my living Hell. Leave this room, let me alone again. I'll cry out your name in the darkness of myself. Break trough this wall into my own world. Kiss me, hate me, love me, kill me. Be here, I need you. Proclaim yourself mine, proclaim that you know the truth, proclaim everything, I'll still be your apocalypse.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Show me no surprise

Hidden, sickened, hunted, you've become my cemetery night, the curtain call in this stage of steel that is my prison, controlling, destroying. Barely breathing, weak, running to nowhere, elsewhere from here, from you, from your dream. Stay, play, cry, don't be shy, kill, hunt, torture, create life, end souls, consume the sin, be me, be you, be the fate of us, be the blood that I drink, be the being inside me, give life to my death, kill this life that runs trough my veins. Attracting, attacking, betraying, showing the light into the darkness, brigging horror and despair to the enligheted souls of the Eden garden. Show me no surprise, you've made me, from sunrise to sunset, all the blood you've bled, all that you've done, all of your tears, they have turned into my soul.
You aren't real, you're just the illusion of my mind, the deceiving made inside of my body, actions constructed, silenced, hidden in the shadows of the soul, consuming darkness, eating madness, drinking insanity. You're dead and alive, you're the next one to feel down, to bring yourself up, to make up something so true that becomes the false life of someone else. As long as that someone else isn't me. Say the words that you don't want to hear, carry the curse of yourself over your shoulders, black clouds always come back to hunt you, the rain is acid and burns, your skin decomposing, your eyes not crying, your mouth now open. How do you feel now? Betrayed? Cheated? More than something to man. Show me no surprise, you've hurted me, you've disappeared, you've brought me something that I'll never show back to you. Blinded and wounded, you've left me.
Hope and dream, shine during the night, be erased in the middle of the crowed in the light of day. Take another bite, give up the fight, it's just no worth it, lied and ashamed, won't make the same old errors. I'll be alone, show me no surprise, for that's my will.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Bebe o sangue

Vive na mentira,
Absorve a sombra,
A energia que te retira,
É este o pesadelo que te assombra.

Retira daí os teus pensamentos,
Desvia a dor,
Deixa-me os teus ressentimentos,
Cego a qualquer preconceito, seguindo qualquer valor.

Vira a nova esquina,
Observa o desconhecido,
Descobre a tua sina,
Descobre que tens o destino lido.

Continuas cega,
Não percebes a complexidade do teu ser,
Não chores mais a tua perda,
Porque no silêncio não há a necessidade de responder.

Perco-me em ti,
Perdes-te em mim,
Olho-te como que uma criança que apenas sorri,
Mas que nunca se a ri.

Bebe o sangue,
Nele resides,
Não precisas que alguém te levante,
Bebe todo o sangue que necessites.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Emptiness

Sarcasm runs trough out my veins,
Not more than a state created by my mind,
A mind that is meant to rule this lands,
Nothing more than an illusion, a lie.

A feeling comes up and takes over,
Not a second to death but a minute to life,
I'll let the wind come, bring the leaves to cover,
Fly into the blue sky and dive.

Something unnatural becomes true,
An idea came from deep down in my soul,
What it is, I have no clue,
But it will become the felling of the world.

I cannot find the peace within myself,
Will you take this sorrow from me,
And make me a part of your self?
Won't you let me be?

Take this letters and wash away pity,
I don't need sympathy,
Lay in the darkness,
And feel my emptiness.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Dead love

Close your eyes and walk into the shadows of your dreams, touch the creator of your body, touch the sensitive side of your grey soul, while you lie, while you deceive the human eyes with the beauty of the elves. Struggle to keep the curtain closed, not to reveal the true child within, that little and scared child, always hidden in the darkest corner of our souls, your memories of the past that come into my head while I'm asleep. While you wait, I feel your pain, dream forever more in that bed filled with spikes that cut you and torn you into two half's of a false person, a forgotten curse of the gods sent to hunt and kill humanity. You are the cause of our sin.
Vanity, seeking sorrow in the alleys, in the cold winter nights when the snow falls and everything's white, you become the only truth, the black sky colour, now filled with the grey clouds, almost as grey as your soul, letting the world spin and become closer into you ending. Closure for the one's you've spoken with, the black murder in the window of pain, remembering the name of yourself to keep sanity far behind. The temptation of the sin, the lust that you have shinning in your eyes, that dead romance that kills, seeking the long awaited death, hidden in your mind, in the shadows of the corners in the streets that you walk trough. It's a though life and you still want to make it to the end.
Everything dies, nothing seems to last forever but still here you walk, the rain falling in your head, the thunder crashing in front of you, a sever to your will, that long list of wishes, condemned souls to be tortured by you. What have you left behind, what memories have scared your mind so, what pain has froze your heart and blackened your inside? Won't you let me carry you into your room, possess you, torture you and finally kill you, just to end your pain? Your black rose blooming in your bedroom window, a sign of your death, that mystery that hunts me today, thousands of years after the beginning of our cursed and dead love.

domingo, 16 de setembro de 2007

Fechada em ti própria

Escondes-te no meio dos arvoredos, florestas malditas, amaldiçoadas pelo seu criador por tua passagem, pés imundos de pecado que atravessam esta terra levando a dor às mulheres, lágrimas aos seus filhos que anseiam por um vida limpa e segura, desaparecendo de cada casa, cada habitação erguida pelas tuas mãos e mente pecaminosas, cada sombra, cada canto preenchido pela sujidade que surgiu do teu trabalho sujo, mortes de humanos que caminhavam e absorviam a luz do Sol nascente e que libertavam a energia negra para a lua sana escondida no meio das estrelas. Todo o sangue que foi derramado, toda aquela dor que me fizeste lembrar, todos aqueles sonhos em que apareceste a morrer, causaste todos os falsos sorrisos, nunca permitindo um verdadeiro, nunca querendo uma verdadeira felicidade, mais que um estado de mente, um sentimento vindo da alma.
Procuras o conforto na escuridão ou apenas a solidão que se arrasta ao longo dos anos para a tua mente, que te engana a pensar que tens o poder que sempre desejaste, a força que nunca tiveste. Sentes-te abandonada, choras por algo que perdeste mas nada dizes, a ninguém confias essa tua dor infernal e eterna, nem tentas comunicar com a tua alma aprisionada no interior desse perfeito corpo, esculpido por dois deuses inspirados pelas estrelas que agora brilham nos teus olhos. Mostras-me o sangue que foi derramado por ti com orgulho espalhado pela tua face, sangue derramado pelo teu amor, dor terminada na mente dos sacrificados, mercenários enviados por ordens da tua insanidade, isto porque procuras aquilo que não encontras. Fechada em ti própria, como podes viver?

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Curses

Forgiveness for ell those words spoken in the truth of the night, that lies that we've told each other while the sense of justice was watching us, judging us, condemning us for all the hurt, all the pain that we would cause the world. But humanity has come to this path trough it's own choices, decisions well and badly made but never forgotten by those who still agree with them. Considering all those blind who've talked, who've walked and saw all the sins that were never made, never created to exist in our world but only to exist in the shadows of our dreams, converting into nightmares, tricks in our mind that we cannot control. It's all a lie, a secret passage into the unknown, a black hole in this Universe that is the mind of a creator that lives with us, not known to be our leader, annoyed with humanity for they are worshipping the wrong gods.
Who's the fool that seeks the true happiness when happiness is a state of mind, such as love, something created by our mind just to make us live a little more, destroying and creating all that pain, all that suffering that hunts me at night, in my dreams, in my thoughts, in my bed, the shadows that I see in the walls, the music that brakes up the silence, the own sin that I am, this error human that cripples this world into infinity and takes his charge in the way of a sacrifice for all this unworthy and undeserving humanity. Sanity has left this world, remember when we were nothing more than animals, idiots but habitants, followers of this higher power, this balance that was essential to keep the world alive. Now we live with this curse. And you're mine. Every damn day and every damn night I think of you. Damn you. Why won't you die in my head too like you did in this day.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Rios de lágrimas

Sou perseguido por este monstro pelos sonhos e pesadelos, imagens reflectidas num espelho que apenas mostra um fantasma horrorizado pelos pensamentos mundanos, os pecados que passam pela minha cabeça, os pensamentos da tua sombra que vagueia na chuva. Neste doloroso silêncio, apenas oiço o eco da tua doce voz a passar-me pela cabeça, deixando-me insano e irreconhecível ao olho humano, controlando todos os aspectos mínimos da minha vida, substituindo as vontades da alma pelas vozes na minha cabeça. Caminhas na chuva gelada que cai no chão transformando-se num rio de lágrimas pelos deuses derrotados, apagados das memórias da humanidade, que vivem agora apenas como lendas da história humana. Não te molhas nem me deixas ver a tua face suja com as tuas gotas, reflectindo a dor e sofrimento de poucos anos, o tormento que se torna numa pedra dentro da tua cabeça, algo que destrói tudo e todos à sua passagem e transforma o mundo conforme as suas vontades.
Sinto a tua leve brisa a levantar-se no ar, incrivelmente mais imponente que o cheiro de humidade que circula na atmosfera, que me rodeia condensado-se num espesso e cinzento nevoeiro, não permitindo que veja a tua face que chora mil e uma lágrimas, gotas de chuva para os seres minúsculos e impotentes que caminham por baixo de ti. Sinto-me tão fraco, um ser dispensável que caminha por entre esta terra sem qualquer objectivo, sem qualquer sentido ou motivação para a concretização do sonho que é encontrar-te. O nevoeiro afasta-nos, faz-nos sentir as saudades que sempre sentimos mas de uma forma cortante e devastadora, sem sentido ou sentimento. Observo o mundo à tua volta enquanto as folhas de sangue caem nos rios de lágrimas formados pela chuva.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Mirror reflection - part II

Sorry by the thoughts and words said in my mind directed to you. Surely words that you'll never hear but that will always exist, an echo in your mind, sanity's ending and life fading, slowly. Give up from your convections, your suicidal intentions, your ideas of sins in the humanity's mind, correct by the few, taken by the majority of losses. Have you forgot me as I forgot you once upon in the middle of time? Are you that rock that I'm on my way to crush against? Or are just that stop sign that I refuse to grab due to my bloody pride? Doesn't matter now. You've been too far too long. You've died to me, the love that I once had for you has frozen and drowned in the mirror water. Away you go, get far from my dreams, be my nightmare, steal my soul, be the unexposed truth that will bring the Apocalypse onto this man. Surrounded by the monster of Hell and the Angels of Heaven, what are you waiting for to take my numb less body into the blazing fires of Hell, the pools of steam and heat that torture a thousand and more souls, condemned surely by your thoughts, tried to get your attention, tried to steal your mind to theirs, touch your soul with an hand of blood, another of pain. You brought nothing more than the memories of the undead that have passed trough this Earth, the gateway to nothing, voids created by your head. Why do you keep coming back, destroying my life, bringing down my soul, consuming my blood, letting me down in every aspects of life and love. That love that you once had and then thrown away into the blue sea. Why do you insist in thinking that you're in pain when all you do is sitting alone in your bedroom crying? Forgot me? Remember has I once remembered you, forgot me when I need you, now you're back, what am I supposed to do? Would I take back all my angered words just to see a smile on you? Would you do the same for me? Doesn't matter, you've lost me has I once thought that I had lost you. You carry you life trough the pain and misery of others, you steal and crush hearts without feeling the pity or love that a human is supposed to feel. And yes, once I said I'd loved you, foolish I was for the feeling that you want and feel for me doesn't exist. It's a state of mind that makes you feel better at night, it's that fake smile that you see in the mirror reflection, it's that contradiction that keeps you awake in the dark, it's your sin. Burn in Hell. Smile to the mirror to pretend that I'm there, brake the mirror in half but you'll still see your reflection, the image that you hate so much by your action and words, the master of your life and the pity that you feel for yourself. Slay the pure and helpful, just to be slaughtered by the saint. That's your mirror reflection, your own confection to the sins of your mind, the devious plans and actions that you have done.

domingo, 9 de setembro de 2007

Be my being - Part I

Remember me to forget you, you've become something so untrue, in my mind, something so fake, unnatural, a freak, more than a chance, a way to redemption, a regret that I'll never forget until the day that I forget myself. Hear me scream in the dead silence, see me dancing in the night when it rains, read my letters sent to nobody else than you, suicidal intents that you have cut by the autumn leafs, the scars on your writs that show the true meaning of death in this horror life, brought by the fantasy of your maker. A false god to a real society, a soul meaning to all that is lost, sellers to fill your mind of spent time looking to yourself in the mirror, feeling pity for yourself, wishing that your reflection gained life and pushed you into the mirror where life is nothing more than a lost time, hoping that another being, from another world come and appears in front of you. Your mind so dark, your soul so gray, you intentions always unclear, you will to live trough the battle of peace dying as much as time is slipping away, grains of sand that are nothing more than a reflection of what you once thought to be your life, your destiny. Can you show me your true being of the inside or are you that reflection that already came out of the mirror? You forgot me has I forgot you, as the sands of time moved towards the desert to die, as the wind whispered the last leaf on the tree, as the sky that was once blue, forgot it's happiness and brought the tears of the gods in the form of rain. Clouds that fill up the sky above us, rain drops that fall and wet our empty heads while we're looking at each other, with that surprise smile, being so fake as the truth can be. I see my reflection in you, while your head is playing a film of your life that is me, your memories spread trough the ashes of the awaken, remembering the forsaken. It's you! It has always been you. The truth, the meaning, the look over the shoulder in the shadows wishing that there was no stranger behind you, waiting patiently for the darkest street to rape you. You're so fake in your truthful way, you're the life that the dead wish they never had, your the memories of the death of our own family, the childhood that hunts me, night and day, hour by hour, in my sleep, in my dreams, with my open eyes, in my empty mind. You're my curse, you're my anger, you're the one that brings me up to put me down once again, hard as ever a rock was. You're the abyss that makes men fall, you're the black hole that will swallow the Earth and bring the Apocalypse. Why were you born? You only exist in my mind now, you're the memory of my cursed youth, the reason why I hate kids. You slipped away while I was sleeping in our hill, where the grass was green and the sun would shine forever on us. I've never seen you in this years, why are you coming back to hunt me again? You're killing me slowly, not smoothly. Why do you say that you're here for joy when all that you give to me is the thoughts of wasted hours, wasted days, wasted tears and fake smiles. So painfully I follow my shadow into the light, hoping for the burn. You're not me, while I'm your life. You're only my curse. My perfect angel that avenges the creator of happiness, destroyed my thoughts of life, since I lost you. I'm feeling tired of the thoughts of you, why does your shadow still appears in my dreams, calling for me, leading my into certain death, waiting for that love that never existed and that will never exist. I got sick of waiting for the day that you'll appear again in front of me, with a smile on your face, causing me the anger that, somehow, was always hidden when I needed it. Tonight I need you, tomorrow I'll hate you, I'm your life, you're my lie, my curse. Be my being.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Sonho - capítulo 2

Porque é a raiva algo tão negativo, algo que indica a insanidade de uma pessoa? Continuo a caminhar por entre deserto ventoso, levando com pequenos grãos de areia na cara, esquecendo tudo o que outrora aconteceu, nunca querendo olhar para trás para ver quem me segue. Cegamente, caminho para algo que fortemente me chama à noite, uma luz brilhante, decadente mas ao mesmo tempo com todo o juízo de mente e sanidade que se poderia pedir a um habitante deste planeta. O céu está a deixar de ser azul com apenas o abrasador Sol a brilhar e começa a deixar com que a escuridão tome conta. Começa-se a destacar as estrelas e a Lua, minha mãe e minha deusa, o ser que me guia, mesmo quando começo a acusar a insanidade do Apocalipse. Está lá sempre para mim, como sempre esteve. Nesta longa caminhada, a minha nuca foi sempre alvo de visão de uns olhos cansados e desejosos de palavras e comida decente. Mas não é altura para parar. É a raiva que me guia, é a raiva que me controla, mais nenhum sentimento, nem mesmo compaixão.
A noite chega finalmente e o incontrolável desejo de descanso toma conta de mim, afastando esta raiva imensa da minha mente. Vejo a silhueta daquela pessoa que me segue todo este caminho. Está desejosa da comida cozida que se vê na minha fogueira. Encontro os seus olhos, verdes, brilhantes até mesmo na escuridão, profundos, cheios de mágoa e cicatrizes nunca mais remediáveis. Levanto-me e gesticulo de forma a que a pessoa se aproxime e me deixe conhecer melhor. Desde que saí daquela cidade que me parece uma criança mas nesta terra, os pecados transformam as pessoas até em demónios. Uma maldição. Mas, olhando de novo para a silhueta, vejo que os olhos brilhantes se afastam. Apenas quer comida, pois ainda tem medo do que viu, medo do que sou e do que mostrei. Lamento por mais um pecado que sei que cometi. Fico-me pelo meio da distância que outrora tivemos e deixo lá comida cozida envolta de um pano. Talvez a minha alma esteja a pedir perdão pelos actos da minha mente.
Deito o meu corpo pesado numa cama constituída apenas por uma manta e areia. Caio rapidamente num sono profundo, na busca interminável de sonhos. A perseguição pelo destino continua e vejo-me a dormir no deserto. Estou ao lado das estrelas, repousando levemente ao lado da Lua. Algo me chama na Terra. Uma jovem humana de cabelos loiros, uns olhos verdes brilhantes, aqueles olhos brilhantes que vi antes de adormecer, na escuridão. Os olhos verdes pertencem àquela criança que me persegue. Chama por mim, quer a minha ajuda mas também quer ajudar-me. Procura algo, uma imensidão cinzenta, um nevoeiro que nunca acaba. Tento aproximar-me da rapariga mas não consigo. Abro os olhos e vejo que tudo foi um sonho, que já é de dia e os escorpiões já estão prontos para me acompanhar na dolorosa e solitária viajem. Levanto-me, não olhando para trás mas desejando que a perseguição da rapariga se mantenha.

Continua...

Memories of revelations

Times to remember,
Times to forget,
Times to regret,
Times that will last forever.

Heartaching,
I'm suffering,
Destroying,
All my life fading.

Be my inspiration,
Be my salvation,
Feel this sensation,
Understand my revelation.

Keep me warm at night,
Don't let the vampires bite,
Keep me out of this fight,
For the view of the forbidden sight.

I won't see clearer,
When I'll cry you a river,
I'm already a sinner,
Knowing that doesn't make me less biter.

I see you sitting,
I see you sleeping,
Don't want to see you arguing,
Don't want to see you crying.

When you see the rain,
Do you think that this was all in vain,
Will you run away,
Or will you stay.

I know you were right,
I'm a human stain,
But can you show me the light,
To the grave where I'll lay.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Abyss of Death

Sometimes I feel the need to be alone, a soul forgotten in the dark, left alone to conquer it's own need of emptiness and air to breath. Deep in the night, the truth comes to my head, while I'm awake crying for all those years of sins, insanities controlled by the emotions created by my head. I realise all that I've done, all that I've wished in my ignorance and egoism, self pity black hole that once came and never left again. The beings that I've hurted, killed souls, absolved energy from the carnal remains of this mortal beings that walk and populate this consumed to the core Earth. Released power into the abyss of Death created by no one, nothing at all but from all that wished to be.
Images seen and created by my mind, soul and hands. been there, dared to take a look into the darkness of your head and came back just to destroy your dreams and inspirations. Killed who you ever loved, killed your life and possessed your soul. Expelled you from this land, forbidden sights that grow everyday before you, everything you burn down. Memories forgotten by time, actions and wars that were buried in the desert sands so humanity could survive until it's doom. Civilizations that have once ruled the world, now sunk under the sea, technologies erased for the sake of the universe. Drowned in my ow sea of thoughts, in the corner of my dark room, where the silence is broken with the music. My mind flies to anywhere else than the thoughts of other human beings.
The power within the darkness of the abyss calls for my soul...

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Violeta

Deito-me para adormecer,
Esperando o amanhecer,
Desespero, perdido em sonhos e visões,
Assombrado por fantasmas e vilões.

Viro-me e espero,
Penso em recomeçar tudo do zero,
Admiro a escuridão,
Que me traz a tão adorada solidão.

Penso no meu amor,
No quanto desejo cheirar o seu odor,
Mas ela partiu,
Apenas a minha alma a viu.

Choro ao vento,
Espero e sento,
O regresso da minha violeta,
Envenenada por uma seta.

Possuído pela saudade,
Nunca aceitando a verdade,
Porque a verdade magoa,
Enquanto a sua alma voa.

Violeta encantada,
Onde ficaste repousada,
Como pudeste deixar os teus demónios soltos,
Lentamente deixando-nos loucos.

Toda a minha insanidade,
Causada pela tua saudade,
Deixaste para trás o teu odor,
Que assombra o meu amor.

És a causa do meu horror,
És a responsável pela minha dor,
Onde está a tua alma, violeta,
A cada segundo o meu coração, por ti, rebenta.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Lágrimas na escuridão

A noite prossegue lá fora,
Mas a qui o tempo parou,
E enquanto a Lua chora,
Vejo que o teu corte estagnou.

Sento-me num canto,
Iluminado pela luz do luar,
Pelos teus olhos fico enfeitiçado,
E por ti me deixo levar,

Perco-me nos meus pensamentos,
Penso em todos os teus momentos,
Toda a beleza da escuridão,
Fica completa com a nossa solidão.

Todas as palavras ditas,
Apenas mais blasfémias escritas,
Por profanadores lidas,
Mas nunca por ninguém sentidas.

Enquanto o mundo dorme,
O Sol explode,
Morte para todos vós,
Palavras escritas por mim, ditas apenas pela tua voz.

Num mundo onde reina a confusão,
Existe também espaço para a ilusão,
Vida constituída de desilusão,
Não há ser que morra são.

Na noite reina a escuridão,
Eu derramo as últimas gotas,
Por ter tal terrível visão,
Sabendo que nunca mais voltas.

domingo, 2 de setembro de 2007

By the thoughts of you

Tell me the truth,
Is the fire still alive,
Is our love hanging loose,
Did I ever broke my strive?

Where has my heart gone,
Where have you sailed to,
Because the rain is making me chill to my bones,

Once I saw tears in your eyes,
Then I saw a smile in your face,
Now I only see my dry veins,
Empty by the blood that you've once tasted.

You left your memories and emptiness,
Alone and cold,
I've gained the taste of bitterness,
Bigger than this world can take.

I'm sane in the cold nights,
I'm insane when I'm awake,
For you, I'll get into fights,
So pray for my sake.

Trained to live cursed,
This veins were blooded,
I want to see life in reverse,
While my mind if flooded.

By the thoughts of you,
Hoping to find that dark corned soon.

Memórias nunca perdidas.

De novo a noite cai sobre nós,
E sinto que toda a mentira e ilusão morreu,
Assim que oiço no ar a tua voz,
O medo interior de te perder desapareceu.

Porque caminhas por entre as campas,
Neste cemitério há muito deixado,
Quando cais, porque não te levantas,
Sentes que o teu amor foi levado?

Deixa o sangue escorrer,
Vives para morrer,
Até a Lua se voltar a esconder,
E o Sol se voltar a ver.

Continuas distante,
Apesar de ainda sentir a tua alma,
Continuas no espaço, uma viajante,
Pensas que nunca vais conseguir ser salva.

Profanas o teu ser,
Rasgas a pele que te cobre,
A tua alma desejas vender,
Para quem te traga a morte.

Deixa-me estar aqui,
Na escuridão da sombra,
Porque desde o momento que te vi,
Desejo é o sentimento que me assombra.

Observo-te por entre pedras,
Caminha nas tuas lágrimas,
Quebro todas as regras,
Para te fazer esquecer das tuas mágoas.

Trazes contigo a dor do passado,
Não consegues avançar,
E todo o teu amor foi levado,
De modo a que não possas voltar a errar.

Memórias nunca perdidas,
Sangue saído de feridas,
Agonias por ti sofridas,
Ilusões demasiado vividas.

sábado, 1 de setembro de 2007

Feitiço maldito

Percorrendo estas terras amaldiçoadas com o peso do tempo,
Espaços outrora verdes, agora transformados em algo metálico,
Grãos de areia que noutros tempos teriam sido levados pelo vento,
Agora transformados em vidro onde me olho com um sorriso sádico.

Por trás desta máscara feita de barro e ilusão,
Encontra-se o conforto trazido pela escuridão,
Alimentando-me da mentira por ti criada,
Deixo esta criança interior ser levada.

Bate-me e traz-me à vida,
Lembra-me do que é para ti essencial,
Sempre o regresso mas nunca a ida,
Algo que não se encaixa exactamente naquilo que é considerado real.

Trazes-me mentiras e ilusões,
Memórias dolorosas do passado,
Enquanto eu fico no meio da rua a leva empurrões,
Pelo pecado do espírito não lavado.

Procuro a escapatória ao teu feitiço maldito,
Sentado na entrada do teu prédio feita de mármore,
Onde nenhum gesto foi por nós trocado mas sim lido,
Desejando descansar ao pé de ti à sombra de uma árvore.

Porque continuas a manter-me cego,
Fraco e preso ao teu amor,
Não passo de um aleijado,
Que apenas procura o teu conforto na sua dor.

Mas que conforto é o teu,
Quando é tu que me trazes dor,
Não serás tu a levar-me ao céu,
Mas foste tu que me trouxeste do reino do calor.

Deitas-te sobre a minha campa,
Aquela que construis-te com as tuas maldades,
Deixaste-me morrer coberto de lama,
Devido às tuas falsidades.

O teu derrame

Na escuridão andas,
Neste cemitério escondido,
Em tua própria alma mandas,
Porque o teu destino já te foi lido.

Muitas mentiras ficam escondidas,
Presas na obscuridade da verdade,
Mas as lágrima de ti vindas,
Apenas revelam mais a tua beldade.

Como caminhar numa terra de horrores,
Enquanto a morte nos persegue,
E toda a gente se contorce com dores,
Tanta a gente cai, tanta a gente cede.

Deitas-te sobre a campa dele,
Choras pela tua perda,
Dizes que lhe dás a tua pele,
Suave como seda.

Apenas para o ver uma vez mais,
Sentir o toque dos seus lábios,
Mas chegas à conclusão que desse sonho nunca sais,
Algo escrito à muito por tontos sábios.

Continuas a derramar o teu sangue,
Sozinha na escuridão,
E continua o teu derrame,
Embora em vão.