terça-feira, 4 de setembro de 2007

Lágrimas na escuridão

A noite prossegue lá fora,
Mas a qui o tempo parou,
E enquanto a Lua chora,
Vejo que o teu corte estagnou.

Sento-me num canto,
Iluminado pela luz do luar,
Pelos teus olhos fico enfeitiçado,
E por ti me deixo levar,

Perco-me nos meus pensamentos,
Penso em todos os teus momentos,
Toda a beleza da escuridão,
Fica completa com a nossa solidão.

Todas as palavras ditas,
Apenas mais blasfémias escritas,
Por profanadores lidas,
Mas nunca por ninguém sentidas.

Enquanto o mundo dorme,
O Sol explode,
Morte para todos vós,
Palavras escritas por mim, ditas apenas pela tua voz.

Num mundo onde reina a confusão,
Existe também espaço para a ilusão,
Vida constituída de desilusão,
Não há ser que morra são.

Na noite reina a escuridão,
Eu derramo as últimas gotas,
Por ter tal terrível visão,
Sabendo que nunca mais voltas.

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