sábado, 31 de março de 2007

Distante

Tenho apenas uma coisa na minha mente neste momento. Essa coisa ocupa-me todo o espaço da mente e apenas nisso consigo pensar. Faço sorrisos falsos para que as pessoas à minha volta não se apecebam daquilo que eu penso. Porque todos o sabem, apenas não querem ser aqueles a referir o óbvio. A coisa na minha mente controla-me, manipula-me e faz-me sentir aquilo que eu não sentia à muito tempo. Essa coisa na minha mente és tu, meu amor, que me preenches a mente com saudades de ti.
Pergunto-me de como estás, se ainda gostasde mim, se te estás a divertir ou se também tens saudades de mim. Apesar de tentar apagar estes pensamentos de minha mente para me poder concentrar nas outras tarefas e desafios que me são apresentados durante o dia. Mas quando dou por mim, estou a olhar para o vazio mas estou a pensar em ti, na noite em que nos conhecemos, naquela noite mágica em que nos conhecemos. Isto tudo enquanto que espero que esta semana dolorosa acabe e eu tenha mais uma hipótese de estar contigo mais uma vez.
Choro por dentro pela distância que está entre nós neste momento e, apesar de por fora parecer vivo, sem ti, por dentro, estou morto. Não consigo mais dizer que estou com saudades, apesar de ser verdade, mas o mundo está farto de me ouvir gritar. Não sei talvez um grito de desespero mas a verdade é que o grito é para ti. As minhas palavras não variam porque nunca deixam de ser verdade.
Ainda penso como estás, sempre com consciência de que estás longe, e luto por não gritar realmente perto de conhecidos. Mas já não consigo aguentar o desespero, a tristeza e as saudades que percorrem dentro de mim. Estão nas minhas veias, nos meus músculos, a controlar tudo o que vêm mas tu, tu estás no meu coração onde também reside a minha saudade de ti e estás na minha mente onde ocupadas todo o espaço. Deixo o vento levar a minha angústia e não o meu amor.
Mas por favor diz-me que sentes algo por mim, mesmo aí longe, e diz que queres também estar comigo. Perdoa este pobre tolo por tantas dúvidas ter...

Distante tu estás,
Saudades em mim causas,
a minha mente cheia contigo,
No meu coração resides.

Àguas Passadas

Como a Primavera,
O vento sopra,
e eu faço uma cara severa,
enquanto as folhas dão uma volta.

Como o Verão,
o calor do amor,
e da paixão,
deixam o seu ardor.

Como o Outono,
as folhas caem,
e eu deixo de ter sono,
e as palavras saem.

Como o Inverno,
estou frio,
estou sério,
e repouso num rio.

Como as estações,
eu mudo,
aprendo lições,
e ao mesmo tempo fico surdo.

Volto à minha infância,
quando era sempre Verão,
e sempre sentia ânsia,
mas agora deixei de ser são.

Ainda penso nesses tempos,
com a melancolia a encher-me,
mas agora foram levados pelos ventos,
mas deixem-me preencher-me.

As saudades ainda restam,
As lágrimas já foram derramdas,
Quaisquer que as pessoas sejam,
São àguas passadas.

A casa

Conheço este sítio, já cá estive e já, aqui mesmo, senti aquele desespero que nos faz sentir tão pequenos como uma formiga no mundo dos homens. Aqui me sento, num falso chão, naquilo a que dizem ser o chão de uma casa, mas a minha verdadeira casa não está aqui. A minha verdadeira casa está contigo, longe de mim fisicamente, mas sempre no meu coração. Já te disseram isto antes, com certeza, mas com certeza que nunca foi com tanto significado como aquele que tu tens para mim e nem aquele a que me refiro agora. Aqueles sentimentos que não se conseguem explicar nem referir.
Mas no outro dia disseram-me que não conseguia escrever o que sentia, que não conseguia expressar-me. Eu respondi que quem não consegue expressar o que sente no momento é porque não sente nada por dentro, é oco por dentro. Então calámos-nos, a conversa morreu pois todo o que havia para falar entre nós deixou de existir, falámos de tudo e esgotámos as nossas palavras. É verdade que por vezes me sinto oco por dentro mas aí eu tento escrever, escrever e tentar perceber que sentimento é este que está acontrolar-me.
Não me tens de dizer que ficas aqui para sempre, não me tens de dizer que me amas para sempre, não tens de dizer que eu sou aquilo que queres, pois a certo ponto acabarás por dizer o que realmente sentes por dentro. Até que ponto aguentarás esta pessoa egocêntrica que em tudo procura algo para alimentar o seu ego inabalável? Até que ponto conseguirás aguentar por dentro o que queres realmente dizer? Até que ponto aguentarás a verdade que sou, apesar da grande máscara que uso ao pé de ti? Porque me fazes sentir bem. Diz-me a verdade, a verdade que esta pessoa que apenas sente pena de si próprio por ter nascido, a verdade dolorosa que teráde sair da boca de alguém.
Não me levantes demais para a minha queda não ser demasiado dolorosa. Estou longe de ti e isso faz-me chorar, dói-me por dentro, roe-me por dentro, fura-me o coração e a casa que tu contruís-te. Diz-me algo que me faça perceber que estou vivo e vem para junto de mim para eu descansar para sempre nos teus braços.
A casa em que habito,
A casa que contruíste,
A casa que me mantém vivo,
Esta casa, no meu coração, existe.

sexta-feira, 30 de março de 2007

Something...

Something's wrong with world today. Something tells me that I should leave. All the pain in the world is concentrated in me, bringing me down. The will to leave the bed and face the world as left me. Only a scar in my face is being showed in the dark of my room. But in silence I wait for the pain in the world to leave and the will to leave bed to return. I'm just sitting in my bed feeling the cold run trough my my skin. I've felt this before and again I feel it. I'm used to it. But something deep inside is telling me to stay there, like a statue. Right now, I still hear that voice, the voice of my soul.
Something's terribly wrong with world now. Could be the hunger that devastates countries or is it only my reluctance to leave that bed that is overwhelming me? A pit is now in my head, taking my thoughts to a second plan and taking over my own actions. Right now, I stooped breathing but I'm still alive. All my life didn't passed in front of me as they say in the movies. I didn't saw the happy moments of my youth, or those sad moments where I stopped seeing my old friends. But I'm up now, writing in this computer and I can say that I'm melancholic right now, remembering my old times. Maybe that is Death but for now I wish to rest, run away from this world and be alone.
Something as got better in this world. I don't feel that pain again. I know that that pain as not stopped existing. I know that it has gone to another person. Right now, though I'm still melancholic, I can tell you that I feel more alive but still dead because I'm not with her. Now I'm wandering how she is, what she's doing, wondering if she still loves me or if she has find someone else. I need answers to the questions that I got but that is my person. I know one answer to a big question: If I still love her? Yes, I still love her and I think that I'll love her for a long time. But now I think what will she think when she sees this text.
Something exists inside me. A voice that controls me, a voice that talks to me, a voice that makes me question.

Something's wrong,
Something's right,
A new feeling,
a never-ending love.

quarta-feira, 28 de março de 2007

1st kiss

Holy feeling that runs trough my body, touching every nerve, every vein, every weak point in the sinner me. A feeling hat is so strong that I can't resist it, a feeling that pushes me into the right direction, a feeling that controls my body while I'm kissing you. Every part of me is rumbling in joy while my whole body is quite, standing in the middle of the sub-way with you. Just the feeling of holding you, just kissing you, just being with you makes e want to jump, dance, do all the things that I never had the guts to do before.
Everything that I felt inside in that time it was from you, for you and with you. A personal wish that I want to keep, a flame that we work so hard to keep alive, a candle that, even in the dark, keeps burning. I still fight in the dark for you, I still say that I'm so much in love with you that, if you knew how much, you would freak out and run away, braking my heart. Even when the odds are against us and even the Earth seems to turn against us, we are still together, we still love and we still fight... together.
Unholy way to say all the things I want to say. I just want to scream to the world that we are together, that I love so damn much and how much I like being with you. But we have a distance between us, people in our way but be strong my love, for there are no limits for our holy love and our unholy way of expressing it. A 1st kiss that we had, just holding you in my arms or even talking to you on the phone until you go to sleep keeps my alive, keeps this old flame alive and keeps the candle burning.

1st kiss,
a kiss to remember,
a kiss to celebrate,
a kiss to keep.

terça-feira, 27 de março de 2007

Mil sentimentos

Mais do que obrigado,
um agradecimento,
que ainda me faz parecer ingrato,
sem o meu consentimento.

Viro a cara,
em vergonha,
que nunca sozinho suportara,
e a minha alma chora.

Os meus sentimentos,
não controlados,
a minha fúria levada pelos ventos,
os meus sonhos renovados.

As minhas pernas,
a tremer,
o meu coração levas,
e a minha alma chegas a ler.

Lavo a cara,
levanto a minha alma,
como se para o céu voara,
e nunca mais pisar a lama.

Na tua cabeça,
colocada uma coroa,
que o nosso amor sela,
acerca do qual escrevo à toa.

Mil sentimentos,
eu escrevo,
nesta cadeira eu me sento,
e a minha alma levada pelos ventos.

6:30

Viajamos pelo tempo fora, procuramos as palavras certas para falar um com o outro, já de madrugada, o galo a cantar e nós ainda estamos acordados. Estamos acordados até quando o próprio mundo dorme. Somos apenas nós e continuamos a ser apenas nós até quando o resto do mundo nos diz que não. "Eu sou eu, tu és tu... e nós somos um" - esta frase emblemática que expressa um sentido de alegria e amor comum, uma frase que expressa que o nosso amor é maior que o próprio mundo. Batemos todos os recordes e continuamos a bate-los, mesmo quando o vento e o frio nos ameaça, quando as pálpebras já nos pesam e quando o sono começa a tomar conta da nossa mente. Já dissemos coisas verdadeiras que não paramos de dizer e que nunca deixam de ser verdadeiras. Já dissemos um ao outro que nos amamos, que nos adoramos e que somos lindos. As nossas brincadeiras nunca parecem cansar porque, no fim de contas, acabam por ser verdadeiras. Se há ainda palavras por dizer entre nós duvido muito, porque, da minha parte, já está expresso o quanto te amo e o quanto significas para mim. E, neste mundo, é mesmo isso que é preciso. Mostra-me que é a única saída deste túnel de desespero onde andamos, às escuras. Porque me sinto tão perto de ti, porque estás no meu coração, mas fico triste porque estás longe de mim, porque não te consigo ver, não te consigo sentir, não te consigo cheirar o teu cabelo. Minha coisa linda, que possuis a beleza do mundo tanto por dentro como por fora. Todos os sentimentos que possuo são causados por ti, porque, neste momento, apenas tu me importas e é a ti que te amo. Varia a conversa, mantêm-se o tópico e também se mantêm o meu amor por ti. Agora estás cansada, vai dormir, descansa e sonha, pois eu vou sonhar, sonhar contigo...

6:30.
ainda falamos,
o mundo dorme,
quando nos amamos.

segunda-feira, 26 de março de 2007

I miss you

You just walked out the door and I already miss you. You have the left the house and I'm crying for you. Because I don't want to miss you. Because I hate the distance between us. I feel so empty without you that, even when I close my eyes, I see you, my dreams, they're all about you, my life, is my own way to say that I miss you. I got used to the times that we spent together, just talking to each other, just staring at each other, just loving one another. The hours that we've spent just talking at each other, by the phone, just talking about our lifes, our days, our own destiny's. We don't control your fate, I make my own history, but you, to you time is only a small part of the big plan to this Universe to change the ways of love.
I miss right now, now that I'm writing this text, now that I'm surrounded by friends, now that I feel so lonely because you're not here. I've been searching all over myself, deep down in my soul, for the answer to the real situation that has been put upon us: our future. We don't control our fate, but still I control my own. I know that fate is just a puppet at your hands. I miss right now but there is nothing I can do that can change that feeling because you're too far away. Damn this distance that separates us.
They say that you are not what I'm looking for, they say that I'm dealing with the wrong time of love but are they right or are they wrong? I've answered that question a long time ago. You, as always, have helped me, have inspired me, have guide me trough this phase of despair and when I was so unacknowledged. I was a fool to doubt you. You've made it clear that you're what I'm seeking, my future, my will, my love. But future, am I right to write about that? Have I the right to talk about the future while we don't even know where we are right now? Are we dating, are we friends, are we wannabes or are we what we always wanted to be? Light my way, won't you.
I miss right now, please change it my love.

In the longest night,
while the moon hangs in the sky,
and the stars are bright,
darkness rules upon our future,
but you should know that I love you,
now and forever.

domingo, 25 de março de 2007

Let us go to insanity

Let us sing that anthem one more time, let us sin, let us drink. Let us go to insanity where I have lived all my life without even knowing it. Don't pull me out, let me pull you in. This is the land that we rule, this is the land that we say that we are not crazy. We live it our own way, no law, no rules, just fun and Death. All your wills will be realized. Drink to insanity, I've said once, I'm saying it again and I'll always will. This is my standard, this is my rule, this is my anthem. Some people say that I'm a tragedy, some say that I'm an living monster, that I don't have feelings, that I shouldn't exist, but I do and, rather you like it or not, I'll keep on living as a revenge for all you have said of me. Because not a single nice word came out of your mouth for me and so didn't I.
Pay the costs of fame, I keep on saying, as I write this music that magically appears in my head. Fame is not what you wish, fame is what you pay for, what you sweat for, what you suffer for. You stupid sold-out, you follow the rules of fashion just to "fit" with the others that you call friends in your mind. At night you cry when you know that you'll never be able to say that you're one of the big. Not the big in your head but the big that exists all around you. A better man than you, a better ruler than you, a better sinner than you. He rules your life, but that you'll only know when you open your eyes and perish.
You've been deceived more than one time, stupid block-head, you've been ruled and pushed away, they have made you a joke and they have beat you but still you insist on trying to be like them. You know I've fought the odds and opened my own eyes, alone and without any word of support but right now I'm here to help you and still you refuse to open your eyes. Don't, just don't, don't try to fight me because you know that you'll leave hurt, if not dead. Because is people like you that made me lose all the faith for society. Yes, I am a better man than you, yes, I do rule your life and yes, I do sin better than you. Drink to fucking insanity, let us travel, let us go to insanity.

I am the sinner,
The man that controls you,
Don't try to fight it,
You don't know the power that controls you.

"Drink to forget,
Drink to insanity,
Ride to the sunset,
Let us go to insanity."

Desculpa...

Hoje pensei que estava a ser injusto em estar sempre falar dos meus problemas contigo e, naturalmente, sabia que tu também tinhas, que também precisavas da minha ajuda. Sempre procurei em ti refugio mas nunca deixei que fosse eu o teu refugio. Uma relação, mesmo de amizade, não pode ser formada assim. Não pude mudas e acabámos por chocar contra uma parede de tijolos que esmagou a nossa relação de forma a que ficou irreconhecível. Devo dizer que agora choro por dentro por esta falha entre nós. Tenho medo que te afastes de mim, não respondendo ao pedido quase em choro que te fiz naquela noite. Mas agora a nossa relação deu uma volta, talvez que nem tenha sido provocada por nós, mas está virada do avesso. Não quero que deixes de falar comigo, muito menos que fiques chateada ao ler este texto. Não estou zangado contigo, muito pelo contrário, estou zangado comigo próprio por não ter conseguído equilibrar a nossa relação nem ter tido o mínimo de sensibilidade de falar contigo acerca dos teus problemas.
Fala, grita comigo, desde que te ajude a passar pelos problemas a que passas. Desculpa por nunca ter falado contigo dos teus problemas mas, se há algo que devias saber acerca de mim, é que a minha pessoa egocêntrica controla-me e nunca me lembro dos outros nem dos seus problemas. Desculpa por nunca ter lá estado quando precisavas de mim. Desculpa por nunca ter as palavras cercas na boca e desculpa por não ser a fonte de conforto que gostava de ser para ti.

Desculpa-me por ser o que não gosto de ser...

Ardor do nosso amor

Sentado na minha cama,
com a guitarra na mão,
a pensar nas lágrimas que ela derrama,
porque eu não estou são.

Porque me responsabilizo,
faz-me sentir culpado,
ao ouvir o teu grito,
por um desgosto levado.

Dos teus olhos,
azuis como o mar,
saem lágrimas,
sobre as quais eu não consigo rimar.

Como uma epopeia,
o nosso amor transcende,
o sangue que passa pela veia,
a mentira que o olho vende.

Procura na escuridão,
da tua mente,
uma solução,
para este jovem demente.

Agora sentado,
com um sentimento levado,
por forças superior,
o ardor do nosso amor.

Aqui a rima não conta,
apenas a suspeita levanta,
o meu coração faz uma ronda,
à questão da nossa demanda.

O ardor do nosso amor,
deixado agora em silêncio,
e o calor,
apagado pelo vento.

Open book

Open me, read me and understand me. Read me like the open book that I am. Because for you, all my life I've waited. I wrote my own life in lines that, even now, are not defined. I wrote my sins, my mistakes, my loves and all the moments of happiness that I had and that you gave me. Try, at least, to understand a little part of me. Because I'm a complicated human but, as a human as I am, I too make mistakes. I'm sorry that I can't fill my life more with you because you're already my life. Make lines with your own words in that open book that I am, write your own story and let me be a part of you.
I'm falling in the eternal pit of despair and no-one, no-one but you, can bring me from it. No-one but you to save me. I've fallen from the edge of life and I'm now circling in the darkness of my Death, leaving all the good things behind because I've dragged all the evil with me, just to save you from eternal pain, in which I suffer right now. For you I wish nothing more than all the happiness of the world, even if that means that you've got to step away from me, as less as I want that. For you I do my best to be an open book but for no-one more than you because you bring me happiness, you took my pain and rage from me and you still make me feel alive.
For you I wait in the darkness, in the corners of your room, I watch you sleep and I keep you safe from all the nightmares and monster under your bed that are attempting to capture you and take you to the land of the forgotten. A place where you'll never be, because, in my heart, you'll find allways the love of a forsaken, forgotten and dead sinner. I can't keep this march in my head going, I can't feel my own heart beating except when I'm with you. Talking is hard but even harder is to open my self to you, like the open book that I try to be, and let you read and understand me. Because I love you no matter what anybody says.

I'm open,
Read me,
Understand me,
but let me love you.

sábado, 24 de março de 2007

Thank you

Thank you for making me believe. Thank you for the reality check. Thank you for all the things that you brought me in life. Thank you indeed, for I haven't been where I am today if it wasn't for your support and your help. You brought me life, you kept me alive when I wanted to die, you all mean something to me, one way or another. I think I should do what is best, but right now I don't know what is best. I'm here without her and my loneliness is filling me. I don't cry anymore for I've cried all my tears in the past. I've filled my body inside with scars, scars that will last forever. And so did my soul. My soul is also filled with scars and has no more space for anything else besides the love that you bring to me.
I slowly consumed all the pain that I could get from my life and, after five years of loneliness and emptiness inside, she has come. She has come to bring more joy to my life. She has changed me, she has scared me ans still she's in my heart controlling my love. She does control my love because all my love is for her. All that I feel and have inside is for her, the love unconditional that can only be stop and dethroned by Death. But right now she owns my love and I simply love her.
Thank you all for being here for me, hope that I'm to you a little part of what you're to me.

Thank you,
Friends,
Family
Butterfly of Chaos.

Desculpas de um falhado

Acordei hoje com a vontade de morrer mais forte que alguma vez tinha sentido. Desconheço a razão pois o fim do dia de ontem foi o teve o melhor final que eu poderia ter pedido. Foi o que me deu mais prazer e o que me pôs a reconsiderar todas estas vontades auto-destrutivas que mandam em mim. Mas hoje não. Hoje tenho-as mais uma vez e mais fortes. Não consigo encontrar palavras para explicar aquilo que sinto, nem aquilo que me vai na mente. Não consigo pensar bem nem consigo imaginar o que será o resto do meu dia.
Tenho amigos e fico feliz por isso. Eles ajudam-me a passar por esta "fase"difícil. Mas noto nas suas falas que estão fartos. Fartos de me ouvir, fartos das minhas histórias e dos meus problemas. Toda a gente tem os seus problemas, isso é bem sabido, e os meus amigos não são excepção. Não os consigo ajudar porque o meu ser egocêntrico preocupa-se apenas comigo e nada mais que os meus problemas. Faço ainda um esforço para dominar o egocentrismo em mim e ajudar, nem que seja uma vez na vida, os meus amigos. Mas tudo me parece tão falso, tão cínico.
Actualmente nem sequer me consigo olhar ao espelho sem sentir um desprezo por mim mesmo maior do que o meu próprio prédio. Não consigo andar sem olhar para o chão porque o peso da culpa que sinto está sobre os meus ombros e é simplesmente demasiado grande para conseguir suportá-lo. Um falhado eu sou porque não consigo superar os meus próprios problemas e preciso sempre a ajuda dos meus amigos. Um falhado eu sou porque quando os meus amigos precisam de mim, eu não os ajudo devido ao meu grande egocentrismo.

Procurem no chão da rua,
aí me encontrarão,
mais um falhado da vida,
que apenas faz desculpas.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Pecador Sagrado

Rosas no mar,
o seu cheiro no ar,
não consigo amar,
o amor não consigo achar.

Pássaros a cantar,
a minha alma a voar,
esta vontade de me matar,
chega a confortar.

Sentimento de perdição,
eu procuro em vão,
o que os meus amigos são,
aquilo que eles representam.

Depois de mortos conseguirão,
embora eu não esteja são
e apenas a minha sombra verão,
num campo guardado por um cão,
achar o caminho para a salvação.

Porque ainda penso,
apesar de não ter nenhum senso,
que esta vida não me sentido,
digno de um livro bem lido.

As paisagens distantes,
eu vejo pelas lentes,
tempos perdidos,
os livros do tempo já lidos.

Mortes passadas,
guerras lutadas,
pessoas preocupadas,
com expressões parvas.

De todas as memórias,
as minha expressões sóbrias,
e as sobras,
de uma vida sagrada.

Porque sou pecado,
porque sou sagrado,
porque sou o pecador sagrado.

I die

This fire consuming me. The devil eating, slowly, my soul. The walls of my mind coming down, out of protecting the secrets within. Weak and with no defence, I fall. Shaking of fear and pain, I could say that I would like to have another chance in this life. A light, maybe, to guide trough the darkest tunnels. Slowly I die. As I fall upon the floor, I feel a force pulling me down. A force bigger than me, bigger than the world, bigger than the Universe. I feel the evil within me rising up until it controls my body. Weak I lay in the floor. The blood flowing in front of my eyes. My quest for something true as come to an end. The truth is that this is the reality that we live and, if it exists another one, it isn't of our interest. Because it's torn, twisted to our eyes and our body's would be burning forever more. That is the truth and all that we believe in is a lie, our life, our love, our believing s.
In this world I seek for help, someone to take me from my never-ending journey and make me rest my eyes for a day or so. At my point, I faint in her arms to wake up from the dream of a real life. My journey continues trough the land of the free and trough the land of the forsaken. I left my love home to have the reality check that will change our ways.
I'm burning right now. I'm burning until I die. I die because I discovered the truth. But they say that the truth is not to be told. To me the truth is the freedom that lands on our hands when we born. We born to lie. We lie and our destiny is a curse. It is allways a curse that comes to us, one way or another, and it fills us. Fills us with holes, fills us with rotten lifes, fills us with pain. We finally end the curse dyeing and laying in that coffin forever more. Not in our families and friends memories because memories come to an end. We never last forever and neither do memories.
I die because I want to. Fulfil my will to die and to rest forever more for my journey as come to an end.

To me,
only friends, family and her matter,
Not my life,
Not the truth,
But the real way of living.

When I die,
Carry on,
If I continue living after you die,
Be sure that I'll die with you.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Sombra de um homem

Que me dirias tu se me visses agora? Fui repartido por todos os cantos do Universo, sem hipóteses de voltar a ser um homem. Tiraram-me o corpo, tiraram-me a alma, tiraram o meu ser da face deste planeta, tiraram-me a vida. Agarrei-me ao que pude enquanto pude, mas a força de vontade cedeu, o poder dentro de mim acabou por sair e toda a raiva que continha em mim foi libertada para nunca mais voltar a aparecer. Volto-me para ti em procura de refugio, de um sítio onde me possa sentir em casa, onde me possa sentir confortável. Os teus braços me rejeitas, a tua boca me afastas, a minha esperança acabas por matar. Fico finalmente à beira mar a olhar para as ondas a romperem e os miúdos a correrem assustados porque, para eles, o mundo pode ser um encanto mas pode também ser assustador. A verdade eles desconhecem e ninguém lhes quer dar a conhecer. Eles desviam os olhos de tudo o que não gostam e recusam de força bruta aquilo que não lhes parece bem. Para eles o mundo é cor de rosa. Para mim o mundo é preto. Tudo me parece mal e tudo o que me diz respeito é a dor e a raiva. Nunca fui aquilo que quis e nunca serei. Agora apenas uma sombra de um homem me resta ser.
Uma sombra de uma mulher me quer. Quer-me realmente ou quer a mulher que a controla o homem que me controla. No chão molhado eu fico quando chove. Quando faz Sol sou eu o que fica no chão quente. Na esperança de algo mais tento fugir mas estou pregado ao corpo. Uma maldição terrível abatida sobre mim pelo pecados cometidos no passado. Mas quem é realmente capaz de dizer o que é pecado? Deus não existe, nem bem nem mal. Apenas exploradores da ingenuidade das pessoas. Pessoas ingénuas que acreditam naquilo que lhes parece mais conveniente. Pessoas que ouviram que o mal existe e que o temem com a pouca força que existe dentro delas. Mudas e surdas elas são quando confrontadas com verdades que não querem ouvir. Porque foram educadas assim, cresceram com essas crenças e devido a essas crenças morreram.
Mais uma vez refiro a dor que me atinge e que apenas faz crescer a raiva dentro de mim. Uma raiva que torna a minha pessoa auto-destrutiva. Nunca uma escapatória à vida de maldição me chegou à mente. Um marioneta às mãos da dor eu sou. Amor, amizade e tudo o que de bom dizem existir faz-me apenas sofrer um pouco mais. Aquilo que procuro não existe e aquilo que existe não procuro.

Sombra de um homem,
à chuva
ou ao Sol,
procura sempre uma saída.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Destiny between us

As the dawn approaches, my eyes start to seem blurry. I stood up all night just waiting to talk to you. Just to hear you scream my name, just waiting for you to be with me so I can finally kiss you. But I didn't heard your call, you didn't answer my call or was just destiny between us?
Last night I died. Last night I've waited for you. Last night I made a reservation in the Hotel California for us, where the spirits lay and where people go to die. They say that when we die we can fly. Well I've died but I could never fly because when I died I turned into a demon. A demon that came from Hell to save the Earth from enslavement. But that destiny proved me wrong. Destiny was once again changing me, just another way to let me know that he controls my life. Destiny made me meet you. Destiny made us believe, made us cry, made laugh, made us love. But once again we are being pushed away from each other. Once again destiny as sent a reminder to me. He still controls my life, he still controls my ways, he still controls, my love. I finally surrounded my life to him. I stopped believing, I stopped loving, I stopped breathing.
I brought myself home once again, came back with all the blood sucked from me. I've stopped breathing. My time as finally come. Time to die. Me freedom as came. In a white horse, with rocks upon it. I've stunned my self to death. So was my fate, so was my will, so was my destiny.
But my life is not fulfilled. The destiny between us has kept me alive, and alive I am, suffering from injuries. The destiny as cut my pain. No win in cutting my veins. I slam myself into the wall, I fight man's but the hundred but still I feel no pain. My will is to fly, fly to a place far away from here and where the people don't suffer. The destiny between us as kept me alive. But still he's tearing me apart.

I've died,
I've lived
I've suffered,
But there will be an us
or will I suffer again?
The destiny between us will tell.

domingo, 18 de março de 2007

A inpiração que és tu

Horas a fio passadas à frente do computador, à procura de uma certa inspiração que me lance ao árduo trabalho que tenho pela frente. Eu sou da opinião que essa inspiração és tu. Tu inspiras-me apenas ao fazeres-me pensar em ti. Quando falas comigo, quando falas de mim, um sorriso estúpido fazes aparecer na minha cara. Um sorriso que não é habitual em mim. Nada daquilo que me fazes dizer, fazer ou pensar é habitual em mim. Daí a seres tão especial para mim. Marcas-me das maneiras mais profundas e inimagináveis em mim e fazes isso apenas com poucas palavras.
Palavras faltam-me quando me pedem para te descrever. Quero gritar ao mundo que és linda, que te amo, que te quero aqui ao pé de mim todos os dias e todas as noites. Quero tirar todos os obstáculos da vida da minha frente apenas para te ver. Deixo-me consumir pelos sentimentos que em mim suscitas. Acaba por me fazer sentir bem, faz-me sentir desejado, faz-me sentir algo que já não sentia há muito: alguém. O meu desejo de morte está suspenso por fio, um fio que tu estás aos poucos a cortar com a tua beleza. Quando me sinto em baixo sei que em ti tenho um lugar para me sentar e pensar que sou alguém. Quando estou sem ti apenas tenho a vontade de me matar, consumindo-me a alma aos poucos e poucos. A morte parece-me cada vez mais tentadora porque não te vejo, porque não falo contigo, porque não te sinto. O teu calor não me chega quando estou sozinho na minha casa, ao frio. As saudades não me permitem mexer porque são demasiado pesadas nos meus ombros e empurram cada vez mais para baixo. Mas se há coisa em ti que me mantém vivo é a tua beleza. A tua pureza de alma mantém a minha em luta permanente contra estes sentimentos negativos que agora tomam conta de mim. A beleza dos teus olhos cega-me de forma permanente até vires com os teus lindos dedos e, ao tocares-me, curas-me desta cegueira para te ver outra vez e repetir vezes sem conta que és linda, que te amo e que para sempre me levas a sítios que nunca esperei conhecer. Voltas-me a tocar no coração enquanto ele para de tanto bater pela tua beleza. Indigno da tua beleza sou eu. Indigno de te ver, indigno de te falar. Os meus olhos irão ser devorados, a minha alma consumida e os meus lábios cosidos apenas por te desejar. Um momento de felicidade para mais tarde ter dois momentos de miséria.

Olhos,
Lábios
e Alma
Te desejam.

Black Hole Heart

All alone in this huge house. Only the stereo makes noise. I could hear the birds singing, me breathing and the fly s coming in and out the house. This house is so empty that it fills my heart. My black and rotten heart. It tears me apart, it makes me cry but it has a meaning, it has a purpose, it has a life. A life like you and I have. A life that consumes all around it. A huge black hole that is the my heart. Beating faster and faster, as I see the walls closing in. The emptiness isn't so empty after all. It fills my heart with a felling that is overwhelming and that it crush s all around it, sucking the life from it and regaining strength at every second.
Now the stereo is quiet and I can only hear my heart beating, the air passing in front of me and my longs breathing endlessly that air. The air keeps my breathing, the air keeps me alive so why do I keep on breathing? My will to die is making my heart grow bigger. The sorrow within is telling me that a hole is my heart, a black hole that crushes my feelings. Honestly it lives within me, consuming all my soul until there is no more soul to devour. It starts talking to my brain until my own ideas start to vanish into the air. Life seems to slip away, away from what was regular to me. My love cries for help in the darkness of my house and it makes it seem like a will to vanish.
I cry to my soul to fight my heart but it was already to consumed to even lift one arm and take the life away from me. Fight the force that comes from within, like if your life depends on it. Because it does, like or not, your life is chained with a force that commands you making you a soldier of the world. No-one to save you, no-one to listen to you, just the fear of having a black hole as a heart.

The black hole consumes,
The black hole eats,
The black hole hates,
The black hole exists.

Prisioneiro

Desperto para mais um dia de sofrimento. Acordo com a noção de que não estás aqui comigo. Mas também acordo com o conhecimento de que este dia irá ser diferente de todos os outros dias porque nós falámos, comunicámos e combinámos ver-nos em breve. Toda a felicidade do mundo chega a mim nos momentos em que falamos. Todo o sofrimento que é a minha vida desaparece com uma facilidade inigualável quando estou contigo. Parece que a minha alma encontrou finalmente um sítio onde descansar. Mas ainda assim choro. Choro porque são raras as vezes em que tenho o prazer de estar contigo. Choro porque sei que nesta pausa de trabalho a que chamamos férias, tu vais estar ainda mais longe de mim. Longe de mim fisicamente porque estarás para todo o sempre no meu coração.
Não sou pessoa de lamechismos ou de contos de amores sem fim. Sou uma pessoa que se adaptou a todo o sofrimento do mundo e, aos poucos, se vai transformando num demónio. A minha alma, condenada ao Inferno, anseia por ti. A tua beleza eleva o meu espírito até às nuvens. Transformas-te-me por momentos em algo que não sou mas fizeste-me acordar deste pesadelo, conseguis-te fazer com que voltasse à minha antiga pessoa, rígida e desprovida de sentimentos que agora consegue sentir. Por isso a ti te agradeço e a ti te venero, minha linda deusa. Musa dos meus sonhos e dona da minha alma, não tires de mim aquilo que sou hoje.
Sinto-me a desfalecer. Sempre me senti assim mas agora mais do que nunca. Mas tu salvas-me, como sempre o fizeste. Mas a minha alma aos poucos desaparece, consumida por chamas vindas do Inferno, a lembrar-me que é para lá que me dirijo e que é para lá que o meu desejo indica. Tu tiras-me da teia de sofrimento, onde estou enrolado por todas as pessoas que me fizeram sofrer ao longo da minha dolorosa vida. Sinto-me a desfalecer nos teus braços agora e a minha alma persegue o sentimento de vastidão no caminho para o meu destino.
Como uma borboleta, tu levas felicidade a todos os sítios por onde passas. Mas aqueles sítios que abandonas, mais tarde ou mais cedo, o caos reina e a destruição em massa toma controla das mentes mais fracas. A vastidão do tempo limpa-me as memórias de tempos passados, mas as tuas memórias ainda estão vivas dentro de mim, como uma fogo que arde na chuva, como uma luz na escuridão, como um borboleta numa teia de aranha.

Prisioneiro do teu amor,
Viciado na dor,
Na noite eu sinto o ardor,
Daquele que segue o caminho do caos

quinta-feira, 15 de março de 2007

Feelling of something missing

Red is the moon in my night. Black is my sky at day. Hard is the way that I feel my body when I get up in the morning. Sleepy head, as like a bear, but it's not my choice, it's not my word that counts, it's just that felling that something is missing. Something more important than life, more that Death or worshipping a God. It's just that felling of something missing. It's easy when you think about it but it's hard when you try to figure that out. My felling fills me. My felling does me. My felling tells me what is my life and who is my love.
I'm nobody, just a body that holds the truth within, to protect it from the world. My world is an empty box that I build in my head since I was young. I live within it because I'm afraid of the world. I live within it because the felling is telling me that something is missing. I've token back all my believing and the will to save the world because this felling came to me. I left my world back home just to go to some adventure that only exists in my head. They told me that it was wrong and they've proved me wrong but still I compromised and kept my word to this world. I cry in the rain because that way no-one can see that I'm crying. I fear for my soul right now but nothing more I can do or say will save this poor domesticated body from hell.
Neither love, neither hate will tell me my future. No God, no Devil, no beyond, no after-life. Just the emptiness of the lack of life could tell me that I was right. And I am. Pain never hit me right in the face. No matter now. My own life I'll take just for my own purpose. No own to hear me, no shoulder to cry on, no more lies to tell, no more places to fear or to hope just the naked truth that is the body and weight of this world.
Felling of something missing is filling me, to the point of no reach, won't you please take me??

terça-feira, 13 de março de 2007

Vil amor

Voltarei qualquer dia a um sítio que desconheço apenas para voltar a fazer o que fiz toda a minha vida. Desesperado e abalado pelas visões que me assombram de dia e pelos pesadelos que tenho à noite. Triste e doente pela falta de mim mesmo na minha consciência e por ter vendido a minha alma ao Diabo. Força poderosa sem dúvida mas não poderosa como tu. Tu metes qualquer homem à venda apenas para te ver mas mesmo assim não te importas nem te culpas do que fazes. Querer de ti apenas um pedaço daquilo que te dou é esperar demais e a dor que segue ao meu lado faz-me cortar os pulsos para não sentir a verdadeira dor, a dor que tu me dás. Invés ao amor que deveria estar no seu lugar.
Choro porque me forço a chorar, amo porque tu me fazes sentir assim e sofro porque não sentes o que sinto. Por cada dia que passa eu penso que estou a um passo de ti e de finalmente ser o que tu és para mim, mas no dia seguinte vejo-te com outra pessoa que me faz parecer apenas mais uma formiga no teu viveiro, mais uma mosca na tua teia, mais um tolo enlaçado pelo teu encanto e que não consegue escapar. Vivo apenas para dizer que vivi mas a verdade é que sofro e, aos poucos, morro e deixo-me para trás.
A minha alma, quase morta, luta para superar a dor que me trazes e tenta apanhar aqueles bocados de felicidade que me dás. Ela sussurra ao vento que sofre mas nada diz ao Sol quando o seu calor chega frio como o gelo de Inverno. Sussurra ao vento que apenas a tua alma lhe trás calor, até nos dias mais frios que passo na rua, até nos dias de calor de Verão e até nos dias de Primavera que trás o vento, seu amigo e confiante, e que deixa o aroma de flores no ar. Quase morta, a minha alma luta.
Passa por mim uma leve brisa que anuncia a chegada da Primavera às terras dos perdidos, onde descanso com os meus olhos a verem o nada e o nada a ver a cor castanha dos meus olhos. Como uma faca, uma folha corta-me no braço, cheio de cicatrizes, e eu, parado, apenas me rio enquanto que as pessoas na rua olham, chocadas e amedontradas, porque não sou politicamente correcto e socialmente demente. Sinto o meu sangue a escorrer pelo meu braço e, com esse mesmo braço, apanho a folha que me cortou e, sem pensar, aperto-a como num gesto de carinho e sussurro um agradecimento pela dor que me deu. Nunca mais olhar par trás, onde a folha esmagada, agora em mil pedaços, dança com o vento alegremente.


Porque és dor,
Porque és amor,
Porque és o que traz dor.

sábado, 3 de março de 2007

Conto de Amor

De madrugada abro os olhos e sinto a tua presença no ar. Levanto-me da cama e começo a vestir-me sempre com a impressão que estás comigo. Saio do quarto e olho para trás apenas para confirmar se estás lá ou não. Não estás e isso entristecesse-me. Continuo e tento não olhar mais para trás para não pensar em ti. Mas nos teus olhos me concentro, mesmo tu não estando ali, e reparo que tenho um sorriso estampado na cara fazendo-me parecer um parvo. Continuo a andar por esta casa que parece estar deserta e em ti continuo a pensar. Nos teus olhos, no teu sorriso, no teu ser... Na minha vida, um raio de Sol, poderás ser apenas tu ou a tua alma a penetrar na minha. De qualquer forma agrada-me sentir a tua presença muito embora não estejas comigo. Porque a tua presença aquece-me o corpo quando estou com frio e a tua alma aconchega a minha quando esta está perdida. Sei que não estás mas a tua presença está sempre aqui comigo.
Na minha longa viagem, ainda os céus estão pretos e as estrelas brilham, com a luz da Lua a reflectir no mar que está tão escuro como o céu. Ainda aí, cansado e sonolento, com os phones nos ouvidos e a ouvir as músicas dos Audioslave, continuo a pensar em ti e, da tua imagem que conservo mentalmente, começo a fazer um desenho da tua cara apenas para olhar para os teus olhos azuis. Nunca foi nem nunca será o mesmo pois a realidade é sempre melhor do que a ficção. Sim porque a ficção é muito melodramática e falsa neste tipo de coisas e a realidade pode ser contar com a vida cruel para lhe dar uma ajudinha. A viagem é longa e durante esse tempo todo em ti penso, por ti choro, por ti adormeço apenas para sonhar contigo. O céu fica mais clara, adquire aquele tom mais azulado característico dele mas mesmo esse azul não chega a ser tão belo como o azul dos teus olhos.
Fim da viagem, chego a um sítio que me traz várias memórias, dos meus tempos passados, dos meus amigos esquecidos, de toda a diversão que aquele belo lugar me deu e de todos os horrores que passei por lá. Mas nada move a tua memória na minha cabeça e da tua presença na minha alma. Mal me movo, alguém no fundo diz que é cansaço, ou alguém diz que é de sono, mas é a tua memória que me paralisa, o teu amor que me deixa inerte naquele lugar paradisíaco e a tua presença que me dá forças para não desmaiar. Nunca antes senti isto e nunca antes o esperei mas agora que o sinto não o quero deixar ir embora. Se seremos um par, não sei mas sei que daqui poderás arrancar-me o coração e alimentares-te dele que eu continuarei a amar-te. No fim do dia, neste lugar onde muito lutei e muitas chamas aticei, a tua presença ainda resta e o meu amor ainda arde por dentro da minha alma, tocando-me nos sítios mais obscuros da minha mente apenas para me lembrar de ti e para nunca mais te esquecer.

Contos de amores,
amores perdidos,
amores achados,
nenhum se compara ao que sinto por ti.
Para a minha deusa, Butterfly of Chaos, voa para mim.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Poisoned heart

Back to the torture of life, felling all that I can feel in my empty heart. Empty because of the missing link that you've made when you left. I've sank myself in your love and I've bath in your poison, dangerous heart that as left me deep down in the shadows of my soul burning in fear and hurt. From that hurt I raised my hand to the light in the sky that was my hope. But that light is now very weak because you've destroyed it with your smile. It has been bigger since the day that you've stop speaking to me but here you are once again with your poisoned heart. You left me crying inside while I teared my skin just to forget the pain that you've caused me.
I thought of you so hard that I know now that my brain has shut down. My heart beats hard and I feel it in my chest for you are here once more. My black heart slowly turned to blood-red because of all the hopes that you gave me but it is now broken for the lack of communication between us. I have to say that I still love you though it's a wrong felling considering the little hours that we've spent together and the distance between us.
My shadow pursues me in the light even when I run. I run because I want to escape from the point that I am to a place where I can't see your face. You make me suffer and I'm an addicted to suffering so why do I keep on running? My broken wings try each night to fly to you but they're trapped, trapped to this body that I behold so strongly just to give you one more chance to make me suffer. But as I go to my own death, in the graveyard of life, I stand corrected by the faith that my friends have put on me. I ain't worth it though. I ain't worth anything, no life, no joy, no preoccupation, no more try saving this soul from going to hell.
I did change for you. My wicked and wrong soul was cast aside for you and a new me, a me that even I didn't knew, came forward and took control for the time that we were one and for that happy hours that we've spent together. But now my wicked soul is back and it's never to leave, it's never to live again, it's never to love again, it's just to stand quit in its own shadows and watch as my life gets carried away into Hell. And with the hand of the Devil in my shoulder, I turn into a Demon, the Rising Demon, just to suffer again.

Keep your hearts beating,
And your souls true,
For that will keep you out of Hell
And in your lovers heart.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Carta de Despedida

Afortunados, aqueles que podem dormir e sonhar descansados. Afortunados ainda aqueles que podem dizer que são livres e que são felizes. Quem me dera poder dizer que sonho quando estou a dormir, quem me dera dizer que sou livre. Quem me dera poder ter a certeza de que tu me amas. Estes sentimentos não saem da minha cabeça e o que sinto por ti é o mais difícil a tirar da cabeça. Posso dizer-te que tu não me sais do coração. Ainda hoje quando tudo à minha volta me aleijava era a tua memória que me manteve vivo.
Sentimentos como estes, dores que sinto no meu peito, espinhos cravados no meu coração, o quente excessivo de um leite matinal, que me fazem lembrar de que sou dos poucos que vêm o mundo de uma perspectiva diferente, da perspectiva que nos é real. Se todas as rosas que vejo à minha frente me fazem lembrar de ti e se te amo tanto porque choro eu? Porque fico melancólico ao pensar em ti a caminho de casa? Mais uma vez falhamos na comunicação e cada vez menos tenho esperança em nós. Sobrará apenas a mágoa e as cicatrizes de mais um amor falhado.
Notícias erradas vêm dos lados errados, acontecimentos felizes vêm dos sítios mais mortos de sempre. Cairei num sono profundo, tão profundo que nem mesmo a tua voz irei ouvir. Sairei desta dor de mundo e desta falha feita por alguém desconhecido ou mesmo não existente que criou esta sociedade. Escrevo esta carta como representação de amor por ti e de amizade pelos meus amigos. Despeço-me de tudo o que é verdadeiro e importante para mim e deixo este mundo governar o que outrora era meu. Deixo o meu espírito ao meu amor e vendo a minha alma ao Diabo pois nada mais este mundo espera de mim e, já sem forças, não consigo resistir por menos que queira desistir.
Desistir, essa palavra que afecta e atraí tanta gente. A mim apenas me diz o que não faço e que não sou. Eu vivo a minha vida do nada, construo a minha própria sociedade da minha alma e vivo aquilo que posso, deixando para trás aquilo que não me interessa e que não me diz respeito. Deixo para trás lembranças da minha vida e deixo marcas nas pessoas que me eram mais próximas apenas para ter alguém que me diga "até nos vermos outra vez" quando eu partir.
Porque eu remo contra a maré neste mundo de sociedade corrupta e deixo aqui a minha memória e vida nesta carta de despedida...

Despeço-me dos meus amigos,
da minha vida,
do meu amor,
e dos que me são importantes,
até nos vermos outra vez.

Sin number 2

From the deep of my conscience comes the will to struggle. Your will of struggle only represents the fear inside me that allows me to live until the end of the day. I've sinned once again, and I've liked it once again. I've killed you and you've lived again and now I've betrayed you and the truth behind the door that is behind me is much to powerful for you to acknowledge. I betray the sin that is our love with the love that barely feeds my soul and makes me have fear. To that once more I sin and I once more drink with my friends at the bar.
Tonight I must be dreaming for you are once more at my side in my bed that has the stench of betrayal. I look at you in the moonlight and your faith makes me cry. Just by believing in me once again, giving me the second chance that I needed made me feel so sour that I've left you and took a walk. I was the last person on whom you should have believed. But you did and that gives me the felling that you're not my love but my curse. You've followed me to every place that I've been and met my friends. You've even shook hands with the women that has made me betray you.
My feelings tonight are that I should be locked up, just for the sins that I've done in my youth and the sin that I'm doing to you right now. Forgive me now that I cry to this lost soul and to the feelings and have now reborn, like you, in me. Don't take me back to that day where I've made my first sin. You moved me just by laying there dead. Now you move me again just by standing in my bed, the bed of betrayal, the bed where you've been deceived and, though you know, you've been cursed and temporarily forgotten. But it's me, yes it's me that should have been forgotten because, as always, I'm the best forgotten. Feel the pain in my chest that you can't heal. Forbid me to betray you again for I've sin twice now...