Uma sombra de uma mulher me quer. Quer-me realmente ou quer a mulher que a controla o homem que me controla. No chão molhado eu fico quando chove. Quando faz Sol sou eu o que fica no chão quente. Na esperança de algo mais tento fugir mas estou pregado ao corpo. Uma maldição terrível abatida sobre mim pelo pecados cometidos no passado. Mas quem é realmente capaz de dizer o que é pecado? Deus não existe, nem bem nem mal. Apenas exploradores da ingenuidade das pessoas. Pessoas ingénuas que acreditam naquilo que lhes parece mais conveniente. Pessoas que ouviram que o mal existe e que o temem com a pouca força que existe dentro delas. Mudas e surdas elas são quando confrontadas com verdades que não querem ouvir. Porque foram educadas assim, cresceram com essas crenças e devido a essas crenças morreram.
Mais uma vez refiro a dor que me atinge e que apenas faz crescer a raiva dentro de mim. Uma raiva que torna a minha pessoa auto-destrutiva. Nunca uma escapatória à vida de maldição me chegou à mente. Um marioneta às mãos da dor eu sou. Amor, amizade e tudo o que de bom dizem existir faz-me apenas sofrer um pouco mais. Aquilo que procuro não existe e aquilo que existe não procuro.
Sombra de um homem,
à chuva
ou ao Sol,
procura sempre uma saída.
à chuva
ou ao Sol,
procura sempre uma saída.
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