terça-feira, 27 de março de 2007

Mil sentimentos

Mais do que obrigado,
um agradecimento,
que ainda me faz parecer ingrato,
sem o meu consentimento.

Viro a cara,
em vergonha,
que nunca sozinho suportara,
e a minha alma chora.

Os meus sentimentos,
não controlados,
a minha fúria levada pelos ventos,
os meus sonhos renovados.

As minhas pernas,
a tremer,
o meu coração levas,
e a minha alma chegas a ler.

Lavo a cara,
levanto a minha alma,
como se para o céu voara,
e nunca mais pisar a lama.

Na tua cabeça,
colocada uma coroa,
que o nosso amor sela,
acerca do qual escrevo à toa.

Mil sentimentos,
eu escrevo,
nesta cadeira eu me sento,
e a minha alma levada pelos ventos.

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